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O Museu da Casa Brasileira apresenta exposição que destaca o trabalho dos projetos arquitetônicos selecionados para disputar ao Prêmio O Melhor da Arquitetura, promovido pela revista Arquitetura & Construção, da editora Abril

A premiação tem como objetivo destacar a criatividade dos profissionais, os projetos inovadores, as soluções sustentáveis, os aspectos técnicos e estéticos, além de mostrar ao leitor as tendências em arquitetura e urbanismo que promovem a qualidade de vida nos espaços públicos, ambientes de trabalho, espaços comerciais e residenciais.

A exposição, que tem curadoria da redação da revista, apresenta por meio de painéis com fotografias, desenhos e textos, os 64 finalistas da terceira edição do prêmio. Os projetos arquitetônicos que serão apresentados na mostra foram construídos no Brasil entre janeiro de 2008 e maio de 2010. Eles foram inscritos pelos autores para concorrer em 11 categorias: Intervenção urbana; Retrofit; Edifícios institucionais nas áreas de educação, cultura, saúde e lazer; Edifícios comerciais ou de escritórios (limitados a até 4 pavimentos ou 500 m²;  e acima de 4 pavimentos ou 500 m²); Escritórios (instalações e interiores); Hotelaria (hotéis e resorts); Bares e Casas noturnas; Restaurantes; Lojas e showrooms; Condomínios residenciais unifamiliares horizontais ou verticais (limitados a até 5 pavimentos ou 3 000 m²; e acima de 5 pavimentos ou 3 000 m²); Residencial (cidade – até 200m²; de 200 a 500 m²; e acima de 500 m², praia, campo).

projetos finalistas

Intervenção urbana

Cantinho do Céu – Entre a Casa e a Água / Boldarini Arquitetura e Urbanismo. Este parque de 7 km de extensão e 15 mil m² faz parte de uma série de obras de infraestrutura e urbanização de assentamentos localizados na margem de uma represa em São Paulo. O projeto associa a recreação e o lazer à preservação dos mananciais, evitando o assoreamento e promovendo a qualidade de vida da população.

Centro Histórico Vila Santa Thereza / Kiefer Arquitetos. O antigo local de abate de gado em Bagé, RS, estava desativado desde 1962. Formado pelas casas dos operários e por edifícios de serviços e lazer, o complexo de 2 mil m² passou por restauro e ganhou novos equipamentos (como o teatro, do qual haviam sobrado apenas vestígios da alvenaria original), interligados por um calçadão.

Estações de Ônibus Urbanos / Modo Arquitetura. Com 8 km de comprimento e 13 estações implantadas a cada 500 m, este corredor em Uberlândia, MG, liga o centro ao setor sudeste da cidade. Portas automáticas sincronizadas com as portas dos ônibus permitem velocidade no embarque, desejável num sistema que transporta 60 mil passageiros por dia (capacidade que pode pode dobrar).

Retrofit

Escritórios Europa / Reinach Mendonça Arquitetos Associados. Somando quase 17 mil m², as duas torres comerciais localizadas em São Paulo, cada uma com 14 pavimentos, sofreram uma completa reformulação que não afetou a estrutura original. As intervenções ocorreram nas fachadas, nas instalações e na criação de um segundo subsolo. Implantaram-se ainda rampas de acesso, inexistentes no projeto original.

Orizon Conectividade / Neves Felix Arquitetura. Um galpão industrial de 3,8 mil m² em Barueri, SP, agora abriga a empresa especializada na integração de sistemas de saúde. A adaptação priorizou o baixo custo, com materiais reaproveitados de outras obras (como forros, carpetes e luminárias) e recursos para economizar água e energia. Na fachada, uma tela estampada evitou a troca de caixilhos.

Valeo VEC / GCP Arquitetos. O projeto de 18 mil m² preparou a fábrica de sistemas automotivos em Itatiba, SP, para atender suas necessidades futuras de crescimento. Estrutura metálica, concreto e painéis isotérmicos compõem os novos edifícios, cujos ambientes empregam soluções de conforto térmico (como ventilação natural e espelhos-d’água) norteadas por análises climáticas.

Edifícios Institucionais – Educação

Centro Digital do Ensino Fundamental / JAA Arquitetura e Consultoria. Apoiada sobre pilotis, a escola de informática e telecentro ocupa um dos lados de uma praça em São Caetano do Sul, SP, sem obstruir o acesso a ela. Assim, pretende retirá-la do isolamento provocado pelas avenidas. Com 3,5 mil m², o prédio conta ainda com uma biblioteca convencional e outra eletrônica.

Centro Educativo Burle Marx / Arquitetos Associados. Mimetizado na paisagem, o extenso pavilhão horizontal de 1,7 mil m² integra um complexo museológico em Brumadinho, MG. O leve rebaixo em relação ao entorno transforma sua cobertura numa ponte sobre o lago, além de conformar uma praça elevada amplamente ajardinada para o encontro e a contemplação.

Centro Municipal de Arte e Educação dos Pimentas / Biselli + Katchborian Arquitetos Associados. Erguido num bairro carente de Guarulhos, SP, este centro de 16 mil m² reúne salas de aula, auditórios, biblioteca, refeitório e instalações esportivas sob uma grande cobertura metálica. Linear, o edifício concentra os espaços fechados em suas pontas, enquanto o vazio central dá origem à praça dedicada aos esportes.

Laboratório de Pesquisa Ecológica e Educação Científica da UEG / Alexandre Gonçalves. O laboratório universitário em Anápolis, GO, organiza-se em duas caixas brancas transversais que se abrem para o cerrado. Implantado perto da reserva ambiental da universidade, o edifício de 210 m² toca o solo em apenas seis pontos. Na cobertura, o espelho-d’água melhora a temperatura interna e protege a laje impermeabilizada.

Edifício Institucionais – Cultura

Biblioteca São Paulo / Aflalo & Gasperini Arquitetos. Esta biblioteca de 4,3 mil m² ocupa um edifício localizado em um parque na capital paulista. Além da nova fachada de elementos pré-moldados e vidros serigrafados, a construção ganhou pérgulas no terraço do primeiro pavimento para sombrear os ambientes de leitura. Colorido e lúdico, o espaço interno torna-se atraente para crianças e adultos.

Espaço Votorantim / Metro Arquitetos Associados. Contar a história de um grupo atuante nas áreas de mineração e metalurgia é o objetivo desta área expositiva de 550 m², localizada num edifício histórico no centro de São Paulo. Deixada aparente, a estrutura interna de concreto dá suporte a expositores moldados com blocos e chapas maciças de alumínio, matéria-prima fundamental para os produtos da empresa.

Galeria Adriana Varejão / Rodrigo Cerviño Lopez. Parte de um complexo museológico em Brumadinho, MG, esta galeria está parcialmente engastada na encosta do lago. O bloco de concreto armado de 558 m² alterna ambientes de passagem e exposição, a começar por uma passarela que atravessa um espelho-d’água e terminando na ponte que une a cobertura ao jardim no nível superior do terreno.

Edifícios Institucionais – Saúde

Ambulatório de Especialidades Médicas / Elvis José Vieira e Ricardo Hatiw Lú. O posto de saúde de 1 mil m² em Suzano, SP, vale-se de seu terreno de esquina para estabelecer uma relação com a rua, como uma praça. Organizados em “U”, os consultórios abraçam o acesso principal. Concreto e vidro definem os blocos térreos, e brises de madeira marcam o pavimento superior. Elementos vazados completam a gama de materiais.

Perinatal Barra / RAF Arquitetura. Um bulevar interno garante conforto e tranquilidade no acesso a esta maternidade carioca, que conta 91 leitos, centro cirúrgico e UTI em seus 14,5 mil m². Os materiais especificados (vidros, brises, painéis e venezianas) atendem às necessidades de conforto térmico e acústico sem comprometer a qualidade do espaço.

Edifícios Institucionais – Lazer

Centro Cultural Colorado / Elvis José Vieira e Ricardo Hatiw Lú. Dedicado às artes plásticas e cênicas, com espaços destinados a aulas de dança, teatro e circo, este centro comunitário de 520 m² busca, por meio dessas atividades, recriar o espaço urbano de uma região de Suzano, SP. Em grandes eventos, o palco de um dos blocos abre-se para o pátio do estacionamento, que acomoda o público.

Ginásio Sesc Barra / Indio da Costa AUDT + Forte, Gimenes & Marcondes Ferraz. Com a delgada cobertura metálica pairando sobre a quadra e as arquibancadas, este ginásio de 4 mil m² no Rio de Janeiro lembra uma praça. A sustentação se dá por meio de arcos – únicos elementos da cúpula a tocar o chão, cravados em bases de concreto. Essa composição garante ventilação e iluminação naturais e integra o conjunto ao entorno.

Edifícios Comerciais ou de Escritórios (até 4 pavimentos ou 500 m²)

Ateliê Paes Leme / Brasil Arquitetura. Ateliê de uma artista plástica em São Paulo, o pavilhão de 136 m² tira partido de toda a largura do terreno (6,90 m). O pé-direito alto, além de possibilitar a entrada de grandes instalações de arte, permitiu a criação de um mezanino com suíte. Aberturas zenitais e caiação branca aumentam a luminosidade interna. Na cobertura, há uma laje jardim.

Edifício Oscar Porto / Arqdonini. Para causar pouca sobrecarga nas fundações, este prédio comercial de quatro andares e 834 m² em São Paulo emprega um sistema construtivo misto: pilares de alvenaria estrutural, vigas metálicas e lajes de concreto pré-moldado. A composição da fachada imprime identidade visual ao edifício, sombreado pelos vizinhos mais altos.

Escritório de Paisagismo / Ângela Roldão Arquitetura. Grandes aberturas de vidro, paredes soltas, espelhos-d’água com plantas aquáticas e decks dão personalidade ao caixote de 185 m² que abriga o escritório de uma dupla de paisagistas em Belo Horizonte. O objetivo foi limitar os custos e investir no jardim, cartão de visita dos profissionais.

Studio Kaze Paulista / Forte, Gimenes & Marcondes Ferraz. Por ocupar um terreno exíguo em São Paulo, o salão de cabeleireiros tem na fachada seu elemento mais importante. Formada por placas de vidro em diferentes planos, ela transforma o prédio em uma potente lanterna para a cidade à noite. Nos 335 m² distribuídos em quatro pavimentos, imperam a luz e a ventilação naturais.

Edifícios Comerciais ou e Escritórios (acima de 4 pavimentos ou 500 m²)

Carglass – Sede Administrativa / AUM Arquitetos. Na sede do fabricante de vidros automotivos em Santana de Parnaíba, SP, a fachada principal volta-se para a face noroeste, sujeita a forte insolação. Daí o desenho escalonado e inclinado, recurso que promove o autossombreamento. A iluminação natural vem dos janelões no lado oposto do prédio, que soma 4,3 mil m², e dos rasgos na cobertura.

Centro de Criatividade da IFF / Roberto Loeb e Associados. A empresa de aromas e fragrâncias em Santana de Paranaíba, SP, organiza-se em três volumes – duas torres laterais de laboratórios e uma central para as atividades administrativas, com área total de 8 mil m². Nele também concentra-se a circulação principal: três escadas em espiral inseridas em um átrio de 18 metros de altura. O interior está protegido do sol por brises de chapa perfurada.

Fundação Habitacional do Exército / MGS + Associados. Dois blocos desnivelados entre si, conectados por uma rampa e separados por um átrio central, compõem o edifício de 27 mil m² em Brasília. O projeto, que busca manifestar os princípios da robustez e da transparência, alia a tradição do concreto armado à rapidez de montagem dos componentes de cobertura, vedação, forro e piso.

Módulo Alto de Pinheiros / Rocco Arquitetos Associados. No meio de um arborizado bairro paulistano, o complexo de quatro blocos baixos, cada um com quatro andares, inaugura um novo conceito para conjuntos de escritórios. Amplitude, aberturas generosas e ambientes que se integram à área externa, características normalmente associadas a casas, foram adotadas no projeto de 2,5 mil m².

Escritórios – Instalações e Interiores

Boehringer Ingelheim do Brasil / Moema Wertheimer Arquitetura. A sede brasileira do laboratório alemão, em São Paulo, tem 2 mil m². A distribuição prioriza ambientes abertos, com locais para reuniões informais e uma área colaborativa (com café, livraria e family care). Sensores de iluminação e de presença, além de um sistema de controle individual de ar-condicionado, reduzem o consumo de energia.

Centro de Criatividade da IFF / Patricia Martinez Arquitetura. A solução para a área de 3,5 mil m² da empresa de aromas em Santana de Parnaíba, SP, busca uma linguagem internacional coerente com as demais unidades da multinacional. Na recepção, leds iluminam o painel de frascos azuis. No bloco central, clientes são recebidos para degustações em uma sala de reuniões com cozinha, living e biblioteca.

Guedes Nunes Oliveira Roquim Advogados Associados / Piratininga Arquitetos Associados. O escritório de advocacia ocupa o último andar e a cobertura de um edifício assinado por Paulo Mendes da Rocha. Em 600 m², ambientes privativos alternam-se com espaços abertos, respeitando as características arquitetônicas originais, como a laje nervurada e as calhas metálicas para instalações. Estruturas auxiliares de aço dão suporte a painéis de drywall e portas de correr.

PepsiCo do Brasil / Andrade Azevedo Arquitetura Corporativa. Destinado a um grupo de executivos sênior de uma multinacional de alimentos na capital paulista, o espaço de 760 m² é dividido por um grande painel de madeira certificada. Ripado e em forma de onda, ele delimita sutilmente a área da recepção dos ambientes reservados, sem bloquear a passagem de luz.

Hotelaria

Bangalôs Vila Esmeralda – Resort Ponta dos Ganchos / Elianne Klenner Arquitetos Associados. Os cinco novos bangalôs do resort no litoral catarinense desfrutam da melhor vista do terreno. Dotado de sauna, hidromassagem e deck privativo com piscina aquecida, cada um tem uma cobertura verde – opção que ajuda a inserir as unidades de 230 m² na paisagem e proporciona conforto térmico a elas.

Kenoa Exclusive Beach Resort / Oster & Tenório Studio. Sustentabilidade e linhas modernas definem a linguagem deste resort de 221 mil m² em Barra de São Miguel, AL. Entre os materiais utilizados, estão madeira de reflorestamento ou de demolição e monomassa (argamassa que funciona como enchimento e revestimento de paredes), uma referência à taipa. Placas solares aquecem a água das piscinas, tratadas por salinização (sem química).

Makenna Resort / Drucker Arquitetos Associados. Localizado numa reserva ambiental entre as cidades de Ilhéus e Itacaré, BA, o resort de 5,7 mil m² mantém intacto o restante da gleba de 500 mil m². Suspensas, as construções de concreto aparente não interferem na vegetação e na morfologia do solo. O hotel conta com painéis fotovoltaicos para geração de energia e tratamento de efluente.

Bares e Casas Noturnas

Club Noir / Estúdio América de Arquitetura. Um galpão de 270 m² na área central da capital paulista acolhe a sede de um grupo de teatro. De configuração incomum (longitudinal e profunda) e sem adornos ou imagens, o palco busca a intimidade dos atores com a plateia. O foyer, que conta com café e livraria, é marcado por materiais simples e iluminação pontual.

Clube Hot Hot / Guto Requena Arquitetura e Design. Num prédio decadente no centro de São Paulo esconde-se esta casa noturna de 600 m², inspirada, por um lado, no brutalismo arquitetônico típico da cena underground berlinense e, por outro, no trabalho do designer escandinavo Verner Panton (1926-1998). Grandes placas de led, cujo desenho desdobra-se por todo o teto, caracterizam a iluminação.

Garrafaria Lounge / Skylab Arquitetos. No segundo andar de uma loja de vinhos em Juiz de Fora, MG, este espaço de 128 m² oferece aos clientes a possibilidade de degustar as bebidas ao lado de pratos da culinária internacional. As cores escuras, a iluminação e o pé-direito rebaixado em alguns pontos reforçam o clima intimista.

Restaurantes

Insalata / Sá & Cioni Arquitetura e Interiores. O projeto unificou o imóvel existente com o terreno vizinho, totalizando 383 m². O salão principal, estruturado por pilares metálicos, tem pé-direito duplo e uma parede de tijolo de demolição que, emoldurada por painéis de vidro, parece solta. Duas oliveiras transplantadas durante a obra ganharam destaque na nova proposta.

Ping Pong / Vanessa Féres Arquitetos Associados + Mach Architects. Com 550 m², o restaurante de cozinha oriental em São Paulo tem na China sua principal referência – todas as paredes do térreo e do mezanino exibem painéis de madeira. O Japão também se faz presente com reproduções fotográficas que evocam a cerimônia do chá, enquanto o painel acrílico atrás do bar lembra as divisórias de papel usadas naquele país.

Ráscal / Mauro Munhoz Arquitetura. Pertencente a uma grande rede paulista, este restaurante de rua de 1200 m² busca uma relação direta com a calçada: seja por meio da transparência dos painéis de vidro, do piso de pedra que se estende para o exterior ou da iluminação natural. A cobertura curva abraça as árvores originais do lote e cria espaço para o grande painel de elementos vazados.

Lojas e Showrooms

Alexandre Herchcovitch Fashion Mall / Tacoa. Esta loja de shopping no Rio de Janeiro aposta na flexibilidade para fazer render o espaço de apenas 58 m². Araras, prateleiras, ferragens e luminárias podem ser inseridas em furações no piso, nas paredes e no forro, dispostas em módulos de 40 x 40 cm. Assim, o layout muda, assim como acontece a cada coleção do estilista.

Coven / Play Arquitetura e Design. Localizado em Belo Horizonte, o sobrado de feições residenciais teve a maioria de suas janelas tampadas. O cubo resultante, pintado de azul, veste uma malha metálica, recurso condizente com o universo da marca, focada em malhas e tricôs femininos. Na lateral, ao fundo, a pérgula dá suporte a uma instalação de arte.

Farm Fashion Mall / Bel Lobo & Bob Neri Arquitetos. O painel curvo de MDF branco que organiza o espaço de 300 m² da marca carioca de roupas faz referência à obra do escultor americano Richard Serra. Já seu visual remete à palha, elemento ligado ao verão, ao frescor e ao relaxamento. Vazado, ele permite a entrada de luz natural e desenha uma bonita sombra no piso.

KitchenAid / Maurício Queiroz. Especializado em cozinhas, o showroom paulista aproveita uma construção antiga de 360 m² com dois pavimentos, agora integrados por meio de um vão central aberto na laje. O desenho dos brises de madeira da fachada vem das grelhas diagonais, comuns em eletrodomésticos dos anos 50 – década relembrada também na escolha do piso de fulgê.

Condomínios Residenciais (até 5 pavimentos ou 3 mil m²)

Vila Taguaí / Cristina Xavier Arquitetura. O empreendimento em Carapicuíba, SP, propõe uma forma viável de ocupar áreas verdes na periferia das grandes cidades. Suspensas, as oito casas (de 210 a 260 m²) empregam um sistema construtivo que utiliza, de modo racional, madeiras nativas de manejo sustentável. Pavimentos de pedra garantem a permeabilidade do solo, e a água pluvial é captada e direcionada ao córrego, seguindo seu curso natural.

Villa Itaim / Studio Arthur Casas. Inspirado nas townhouses nova-iorquinas, o condomínio tem dez unidades verticalizadas para melhor aproveitar a área disponível para cada uma, de 240 m². A área social concentra-se o térreo. Duas suítes ocupam o primeiro piso e uma terceira, a principal, localiza-se no segundo pavimento, ao lado de um solário com piscina.

Water View / José Ricardo Basiches Arquitetos Associados. As sete unidades – cada uma com 512 m² – deste condomínio no litoral norte de São Paulo desfrutam da vista para o mar graças à sua implantação não linear, seguindo o perfil do terreno. Para garantir o melhor enquadramento da paisagem à área social, esta foi alocada no primeiro piso, uma configuração incomum em casas de praia.

Condomínios Residenciais (acima de 5 pavimentos ou 3 mil m²)

Edifício Aimberê / Andrade Morettin Arquitetos Associados. Doze unidades diferentes compõem este prédio de nove andares, projetado para um terreno de apenas 775 m² em São Paulo. Há apartamentos do tipo duplex, outros com solário na cobertura e alguns, situados no térreo, abrem-se para uma área externa. Na entrada, uma praça de acesso com jardim estabelece uma relação entre o edifício e a calçada.

Edifício Parc Zodíaco / Gustavo Penna Arquiteto & Associados. As curvas suavizam a altura deste edifício de 23 andares em Belo Horizonte, cujo terreno de 6,8 mil m² preserva 38,7% de área permeável (a taxa exigida pela lei de uso e ocupação do solo é de 20%). Os recuos também são maiores que os estabelecidos. Cada unidade possui seis vagas para carros, sendo uma dentro do apartamento.

Edifício Two Towers Residence / Domingos Brito Arquitetura. O empreendimento de 15 pavimentos em São Luís, erguido num terreno de 5,9 mil m², adota o princípio de “uma casa por andar”. Cada apartamento se distribui entre as duas torres – em uma delas ficam a área social e os quartos, enquanto a outra abriga a área de lazer privativa, que inclui uma raia de 25 metros.

Residencial – Praia

Casa em Ubatuba / SPBR Arquitetos. Fincada num morro cuja mata está protegida pela lei ambiental, esta casa de 346 m² no litoral norte de São Paulo teve que vencer uma inclinação de 50%. O projeto dá conta do desafio: apenas três pilares e quatro vigas sustentam as lajes de concreto, dispostas de maneira que se avista o mar de todos os ambientes. Resultado: a construção preserva a paisagem e parece flutuar sobre as árvores.

Casa na Bahia / M3 Arquitetura. Madeiras de um antigo paiol mineiro constituem este refúgio de 280 m² próximo a Ilhéus, BA, montado como um quebra-cabeça. A empreitada capacitou mão de obra local. De planta simples, com ambientes dispostos em linha, o pavilhão volta-se para o mar e é rodeado por um deck, também feito de madeira reaproveitada.

Residência JZ / Bernardes + Jacobsen Arquitetura. Com embasamento de concreto e o restante da estrutura de madeira, esta casa de 800 m² em Camaçari, BA, divide-se em dois blocos que acompanham o ligeiro desnível do terreno. Na ala dos quartos, apoiada sobre pilotis, o fechamento lateral com treliça favorece a ventilação. Os arquitetos priorizaram materiais da região, como o forro de tela de dendê.

Residência Laranjeiras / Gui Mattos Arquitetura. Em um lote triangular, no canto de uma praia de Paraty, RJ, este projeto de 730 m² se abre para a natureza. A vista para o encontro entre o rio, o mar e a reserva florestal pautou a distribuição dos ambientes, organizados em torno de um pátio central. Apenas a cozinha e a área de serviço ficam reservadas, atrás de uma parede de pedra.

Residencial – Campo

Casa Box-Izo / Ricardo Serzedello Arquitetura. O anexo de 65 m² com sala, cozinha e banheiro equilibra-se sobre uma pedra à beira de um barranco de 10 metros de altura. A face voltada para a paisagem serrana de Petrópolis, RJ, emprega painéis de vidro insulado (que ajudam no controle térmico). De resto, a estrutura de concreto mantém-se aparente, exibindo a textura irregular das formas de madeira.

Casa em Campos do Jordão / Rosenbaum Design. Encrustada no terreno em declive no meio da mata em Campos do Jordão, SP, esta casa de 560 m² encaixa-se entre dois muros laterais de pedra vulcânica. A entrada se dá pelo segundo pavimento, no nível da rua. Uma escada caracol une os três pisos – através de uma clarabóia sobre sua caixa, desce a luz natural que clareia os ambientes internos.

Casa em São Roque / Tacoa. Térrea, esta casa de 384 m² em São Roque, SP, descansa sobre um platô artificial – solução encontrada para que a construção tirasse maior proveito da paisagem. A área interna confunde-se com a externa também em outros aspectos, como o posicionamento incomum da piscina dentro da sala, sob um vão na cobertura.

Residencial – Cidade (até 200 m²)

Casa Cubo / Ar.q. Situada numa vila em São Paulo, a casa de 92 m² conquista sua privacidade em relação aos vizinhos por meio da geometria. Um bloco cego de 3 x 3 x 3 m ocupa o recuo frontal e conforma um pátio integrado à área social, no térreo. Há também um jardim nos fundos, além de um escritório no meio nível 1,40 m abaixo da rua.

Casa Juranda / Apiacás Arquitetos. Distribuído em meios níveis para respeitar o declive acentuado do terreno de só seis metros de largura, o projeto de 130 m² prioriza os espaços de convívio no térreo. Sem recuos laterais, situação comum na capital paulista, vale-se de grandes aberturas na frente e nos fundos para iluminação e ventilação naturais.

Residência Brooklin Novo / Zanettini Arquitetura Planejamento Consultoria. A frente estreita, ajardinada, conduz à entrada do sobrado paulista de 170 m², implantando na parte anterior do lote, mais larga. No térreo, os ambientes da área social são integrados, e o pé-direito duplo aumenta ainda mais a sensação de amplitude. Um mezanino de estrutura metálica abriga duas suítes.

Residencial – Cidade (de 200 a 500 m²)

Casa no Morro do Querosene / gruposp. Erguida com alvenaria estrutural (mantida aparente), esta casa paulista de 350 m² intercala mezaninos metálicos em seu espaço central, marcado em uma das laterais por uma grande estante para 7500 livros. Os quartos ocupam um bloco do lado oposto. Na cobertura, um espelho-d’água cuida do conforto térmico.

Casa Osler / Studio MK27. Releitura dos materiais e das técnicas construtivas da arquitetura moderna, esta casa de 270 m² em Brasília organiza-se em dois blocos perpendiculares. No térreo, uma caixa de concreto e madeira, estão os quartos e a garagem. Ela ajuda a apoiar o volume superior (que, de resto, equilibra-se em pilotis), onde ficam a sala e a cozinha.

Casa Tangram / DOMO Arquitetos. Um quebra-cabeça de origem chinesa inspirou a composição incomum desta moradia de 320 m² na capital federal. A fachada discreta revela pouco do restante da construção, que possui um terraço no segundo pavimento, voltado para os fundos do terreno. Em uma das laterais, vários tipos de cobogós compõem as paredes.

Residencial – Cidade (acima de 500 m²)

Casa Domingos / Gil Carlos de Camillo Arquitetura. O desejo do morador de ter acesso simultâneo à piscina e ao home theater pautou o projeto de 503 m² em Campo Grande. Um terraço semi-interno insere a piscina no interior, além de organizar os ambientes ao seu redor. Voltada para o sul, esta face recebeu fechamentos de vidro, ao contrário da fachada principal, protegida da forte insolação por uma empena em balanço.

Residência Estância Amendoeiras / Gustavo Penna Arquiteto & Associados. Como uma grande varanda, a casa de 850 m² adapta-se ao clima quente de Lagoa Santa, MG. Ao abraçar a área de lazer, a distribuição em L facilita essa intenção. O grande cubo metálico esconde equipamentos como caixa d’água, aspirador central e casa de máquinas.

Residência RAA / Tao Arquitetura. Apesar de sua área generosa (1365 m²), esta casa brasiliense transmite leveza. O pavimento superior, branco, contrasta com o térreo de concreto aparente, num jogo que realça as formas da construção. Internamente, buscou-se integrar os ambientes à área de lazer.

Guedes Nunes Oliveira Roquim Advogados Associados / Piratininga Arquitetos Associados<br />Foto divulgação

Guedes Nunes Oliveira Roquim Advogados Associados / Piratininga Arquitetos Associados
Foto divulgação

Projetos selecionados para concorrer ao Prêmio "O Melhor da Arquitetura" em exposição no Museu da Casa Brasileira

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from 26/10/2010
to 21/11/2010

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terça a domingo das 10h às 18h

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Museu da Casa Brasileira
Av. Faria Lima, 2705
São Paulo SP Brasil
De terça a domingo, das 10h às 18h
+55 11 30323727
e-mail

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Cris Fusco
São Paulo SP Brasil

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