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Antes de ir para Festival de Teatro de Curitiba, grupo faz temporada popular no Teatro Paulo Eiró. A encenação inspira-se em séries de humor como South Park, Seinfeld, Monty Python e nos diretores David Lynch e Tim Burton.

O grupo teatral Garagem 21 reestreia o espetáculo Sessenta Minutos Para o Fim, no Teatro Paulo Eiró, em curta temporada: 4 de março a 3 de abril de 2011, às sextas e sábados 21h e domingos 19h. Inspirada na obra de Fernando Arrabal e Samuel Beckett, além de séries de humor como South Park, Seinfeld e Monty Python e nos diretores David Lynch e Tim Burton, a peça utiliza a linguagem de quadrinhos e animações para contar a história de dois atores condenados por um coelho a realizar uma apresentação teatral para um público que nunca aparece. Direção, texto, trilha sonora e iluminação são de Cesar Ribeiro.

Sessenta Minutos Para o Fim prepara-se para se apresentar no Festival de Teatro de Curitiba, no Teatro HSBC, em um projeto coordenado por Ivam Cabral chamado Conexão Roosevelt, uma amostra da produção teatral feita na Praça Roosevelt. O espetáculo já se apresentou em várias cidades e festivais do país e recebeu os prêmios de Melhor Espetáculo Adulto, Melhor Ator (Paulo Campos), Melhor Figurino e Melhor Direção (Cesar Ribeiro) no Festival de Teatro da Unicentro. Recebeu o prêmio de Melhor Trilha Sonora (Cesar Ribeiro) no Festival Nacional de Comédia.

Sobre o espetáculo

Um velho e cego ator depende de seu companheiro de cena, um ator inexperiente, para apreender o mundo ao redor. Nos bastidores de um teatro destruído enquanto aguarda a chegada do público, o velho ator surge como um professor em relação ao novato. Mas sua cegueira faz como que ele tenha uma dependência extrema do outro: somente colhendo informações de seu parceiro de cena ele pode saber se está na hora de começar o espetáculo, se está no lugar certo do palco, se as luzes estão acesas...

O velho ator é um canastrão que detém o poder por conta de seu passado de grande artista, mas está diante da morte e do esquecimento, representados pela ausência de público. O novato é proprietário da informação, mas sua capacidade de compreender o mundo é frágil. Para completar esse quadro, um coelho joga baralho ao fundo da cena e observa tudo o que acontece como se fosse um enfermeiro de um hospital psiquiátrico, fazendo um contraponto entre duas realidades: a vivida pelo jogo cênico dos dois “atores” e a situação de internos considerados incapazes de pertencerem ao corpo social.

Texto de apoio

A estética das montagens da companhia está centrada na procura de uma concepção onírica baseada na interpretação, na trilha sonora e na iluminação, tendo o figurino como apoio e o cenário concebido a partir de adereços, e não de estruturas. Essa estética é marcada por uma mescla dos elementos tradicionais do teatro com características das HQs, dos desenhos animados adultos, da literatura, dos videogames, da filosofia e da cultura oriental contemporânea, fugindo do realismo e do naturalismo.

A interpretação é uma ramificação do expressionismo em contato com o teatro físico, o que leva a um corpo diferente do corpo cotidiano e no qual o ângulo dos movimentos e gestos é trabalhado minuciosamente, evitando a movimentação e o gesto desnecessários. Por conta de sua característica moderna e pop, o ritmo é acelerado, com trilha sonora composta por músicas que alternam entre a eletrônica e o rock, numa referência à linguagem dos clipes musicais. Para a maquiagem da peça foram estudadas as obras de Francis Bacon, variando entre o verde e o amarelo. O cenário tem objetos cênicos que determinam um espaço desolado, destruído.

Sobre o Grupo Garagem 21

O grupo surgiu em 1994, sob o nome Cia de Orquestração Cênica, a partir da união de atores formados pelo curso profissionalizante de interpretação do Indac, à época coordenado por Antunes Filho e ministrado por atores do CPT. Em 2009 mudou seu nome para Garagem 21. Encenou espetáculos como Fodorovska (2010), Somente os Uísques São Felizes (2009), Sessenta Minutos para o Fim (2009), Desconstrução (2007), Sinfonia Patética (2007), Diálogo Inútil do Abismo com a Queda (2001), Intermezzo (2000), Diário de um Louco (2000), Queen – a Festa (1999), Millennium (1998), Desimagem (1996) e Subterrâneo (1994).

No segundo semestre de 2010 iniciou participações em festivais, incialmente com Fodorovska e depois com Sessenta Minutos para o Fim, no Festival de Teatro da Unicentro (Guarapuava/PR, em 20/11/2010), no Festival Nacional de Comédia (Alegre/ES, em 27/11/2010) e na Mostra Jacareiense de Artes Cênicas(Jacareí/SP, em 22/11/2010). Recebeu os prêmios de Melhor Espetáculo Adulto, Melhor Ator (Paulo Campos), Melhor Figurino e Melhor Direção (Cesar Ribeiro) no Festival de Teatro da Unicentro (Sessenta Minutos Para o Fim). Recebeu o prêmio de Melhor Trilha Sonora (Cesar Ribeiro) no Festival Nacional de Comédia (Sessenta Minutos Para o Fim). Recebeu os prêmios de Melhor Ator (Paulo Campos) e Melhor Ator Coadjuvante (Sergio Silva Coelho) no Festival de Teatro de Campo Mourão (Fodorovska).

Ficha técnica

Texto, direção, trilha sonora e iluminação: Cesar Ribeiro Com Ulisses Sakurai, Paulo Campos, Bira Honorato, Keli Viacelli e Sergio Silva Coelho Preparação corporal: Bira Honorato Figurinos: Sergio Silva Coelho Fotos e filmagem: Nelson Kao Design gráfico: Diego Bianchi Pesquisa: Kenn Yokoi e Bruno Gambarotto

serviço

Temporada 4 de março a 3 de abril de 2011
Sextas e sábados 21h / Domingos 19h
Teatro Paulo Eiró

Ingresso: R$ 10
Duração 60 minutos
Recomendação 12 anos

Sessenta minutos para o fim -Paulo Campos Keli Viacelli e Ulisses Sakurai<br />foto Nelson Kao  [divulgação]

Sessenta minutos para o fim -Paulo Campos Keli Viacelli e Ulisses Sakurai
foto Nelson Kao [divulgação]

Ulisses Sakurai<br />foto Nelson Kao  [divulgação]

Ulisses Sakurai
foto Nelson Kao [divulgação]

Ulisses Sakurai<br />foto Nelson Kao  [divulgação]

Ulisses Sakurai
foto Nelson Kao [divulgação]

Teatro "Sessenta minutos para o fim"

happens
from 04/03/2011
to 03/04/2011

where

Teatro Paulo Eiró
Av. Adolfo Pinheiro, 765 – Santo Amaro – São Paulo/SP
(11) 5546-0449 / (11) 5686-844

source
Canal Aberto, Assessoria de Imprensa
São Paulo SP Brasil

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