In order to have a more interesting navigation, we suggest upgrading your browser, clicking in one of the following links.
All browsers are free and easy to install.
Desinformação funcional, desenhos em português reúne 12 trabalhos realizados entre 2008 e 2012, entre os quais duas instalações que ilustram uma singular poética a favor do tempo, da dúvida e do devaneio. “Desenhar se parece com escrever em um idioma que não se lê, sou um promotor de pausas e minha intenção é sugerir uma mudança de protocolo que permita fazer visível o tempo”, afirma.
A mostra propõe um itinerário de 700 escalas, compostas de agrupamentos de folhas de papel abundantes e incisões sutis que estabelecem uma trama espacial a um só tempo compasso, topografia e desenho.O conjunto de trabalhos revela insólitas maneiras de operar o desenho: ora construídos por cortes sobre 500 folhas A4 emolduradas em caixa de acrílico, ora feitos a lápis sobre azulejos de argila, ou a grafite sobre a folha de grafite, entre várias outras estratégias e materiais. “Todo meu trabalho fica no limiar entre duas e três dimensões: a gravura e o desenho, o plano e a instalação, a linha que corta o papel e a micro escultura”, explica Maggi.
Segundo ele, deixar de entender e sentir-se inseguro é uma forma de reduzirmos a velocidade de nossas decisões e multiplicarmos a nossa atenção, sermos delicados e mais cuidadosos. “Esta mostra é um escândalo lento, uma detenção que pretende estimular a nossa frágil simpatia pelo insignificante”, completa.
Além de seu vídeo Micro & Soft on Macintosh Apple, em cartaz permanente no MoMA, em New York, a obra do artista vem sendo exibida amplamente nos Estados Unidos, Europa e América Latina, desde 1998. Entre as exposições estão: No Idea, MoLAA, Long Beach, EUA (2012); Optimismo Radical, Fundación NC, Bogotá (2011); Poetics of the Handmade, Museum of Contemporary Art, Los Angeles, CA, EUA (2007); Doubtful Strait, TEOR/éTica Foundation, San José and Alajuela, Costa Rica (2006); Gyroscope, Hirshhorn Museum and Sculpture Garden, Washington DC, EUA (2006); Drawing from the Modern 1975-2005, Museum of Modern Art, New York (2005), The Fifth Gwangju Biennial, Korea (2004); The San Juan Triennial, Puerto Rico (2004); VIII Bienal de Havana , Cuba (2003).
Os trabalhos de Maggi pertencem a importantes coleções públicas e privadas como: MoMA, New York; Whitney Museum of American Art, New York; The Daros Collection, Zurich, Suíça; Patricia Phelps de Cisneros Collection, New York; Kemper Museum of Contemporary Art, Kansas City; Museum of Contemporary Art, Los Angeles; Museum of Fine Arts, Boston; Hirshhorn Museum and Sculpture Garden, Washington DC.