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Panorama sobra a criação do artista mineiro Amilcar de Castro contará com 152 obras entre telas em tinta acrílica e esculturas.

A exposição, resultado de uma parceria do IFF com o instituto Amílcar de Castro, procura mostrar uma visão particular da obra do concretista, que detém extensa produção nos pouco mais de 80 anos de vida. Estarão expostos alguns “desenhos”, como os chamava o artista, que são as telas que serviam de estudo e base para as criações tão características de um dos escultores mais representativos da arte brasileira contemporânea.

Esse tipo de escultura mais conhecida de Amílcar de Castro, presente no Instituto Figueiredo Ferraz, traz uma nova ideia de dinâmica espacial. Os ritmos dados pelos cortes e dobras das placas de aço, pela diferença de planos e pela tensão da superfície, imprimem à obra grande vitalidade e dinamismo, que parecem detidos dentro de si mesmos, nos convidando para a intimidade do trabalho. “Ver uma parte dessa produção em desenho reunida com algumas peças tridimensionais torna-se uma oportunidade única de compreender a coerência dessa obra, que soube, ao longo de tantos anos, permanecer fiel a uma linguagem universal, sem abrir mão de seu caráter, no sentido daquilo que determina toda natureza particular”, afirma a crítica Taisa Palhares.

Amílcar de Castro (1920-2002) foi gravador, desenhista, diagramador e professor. Mas foi graças à escultura concreta que fez seu nome. Frequentou curso livre de desenho e pintura com Guignard, em Belo Horizonte, e estudou escultura figurativa com Franz Weissmann. Influenciado pelo artista Max Bill, realizou suas primeiras esculturas concretas, expostas na 2ª Bienal Internacional de São Paulo, em 1953. Participou de exposições do grupo concretista, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Participou em Zurique (Suíça) da Mostra Internacional de Arte Concreta, organizada por Max Bill. Foi para os Estados Unidos em 1968 com uma bolsa de estudo da Guggenheim Memorial Foundation e com o prêmio de viagem ao exterior obtido na edição de 1967 do Salão Nacional de Arte Moderna. De volta ao Brasil, em 1971, fixou residência em Belo Horizonte. Tornou-se professor de composição e escultura da Escola Guignard, e lecionou na Faculdade de Belas Artes da UFMG, entre as décadas de 1970 e 1980. Em 1990, aposentou-se da docência e passou a dedicar-se exclusivamente à atividade artística.

Sobre o Instituto Figueiredo Ferraz

O Instituto Figueiredo Ferraz está situado em Ribeirão Preto (SP) e tem como principal objetivo a disseminação da arte e da cultura no interior do Estado. Foi inaugurado em outubro de 2011 e formado a partir do acervo particular de Dulce e João Carlos de Figueiredo Ferraz, e apresenta quase mil obras entre quadros, esculturas e instalações. Entre os artistas da coleção estão Leda Catunda, Adriana Varejão, Vik Muniz, Tunga, Iole de Freitas e Nuno Ramos, além de estrangeiros. O espaço amplo e com muita visibilidade, oferece ainda cursos e palestras com artistas e profissionais do setor, e contém uma biblioteca com catálogos de exposições importantes realizadas em grandes galerias e museus nas últimas duas décadas.

<br />Amilcar de Castro  [divulgação]


Amilcar de Castro [divulgação]

Exposição sobre Amilcar de Castro

happens
from 23/06/2012
to 26/09/2012

more
De terça a sábado, das 14h às 18h

where

Instituto Figueiredo Ferraz
Rua Maestro Ignácio Stabile, 200 – subsetor Sul 1
Ribeirão Preto SP Brasil

source
Alexandre Michelacci - A4 Comunicação
São Paulo SP Brasil

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