“Parallel Nippon – Arquitetura Contemporânea Japonesa 1996-2006”, reúne 124 obras, entre fotografias, maquetes e origamis arquitetônicos, com o objetivo apresentar um registro fiel da produção arquitetônica do Japão entre 1996 e 2006

A mostra, dividida em quatro ciclos distintos -  "Cidade - o centro e a periferia";  "Vida - do nascimento ao funeral";  "Cultura - o meio ambiente, a informação e as artes" e  "Moradia - adaptação ou afastamento?"  - foi organizada pela Fundação Japão, com a cooperação do Instituto de Arquitetura do Japão, e a realização no Rio de Janeiro tem o apoio do Consulado Geral do Japão. 

Apresentada no Japão em 2006, a exposição já itinerou pelo Irã, Luxemburgo, França, Alemanha, Itália, Sudão, Argélia, México, Guatemala, Canadá e Colômbia. Em 2011, ela seguirá para os Estados Unidos. No Brasil, já foi exibida em Porto Alegre e Curitiba, e ainda será vista pelo público de João Pessoa, Brasília, Belém, Manaus e São Paulo.

Reunindo um time dos melhores arquitetos como Shigueru Ban, Tadao Ando, escritório SANAA (dupla Kazuyo Sejima e Ryue Nishizawa) – vencedor do Pritzker Prize 2010, Jun Aoki, Yoshio Taniguchi, Toyo Ito, Tomoyuki Utsumi, e ainda os suíços Herzog & de Meuron, a mostra revela um período particular da sociedade japonesa: mudanças econômicas e na política pública, adotando o modelo urbano do século XXI,  de cidades sustentadas, aproveitando os patrimônios construídos ao longo dos anos e rumando para novas direções em busca da criação de novos valores. Assim, o público poderá conhecer as obras arquitetônicas mais significativas produzidas entre 1996 e 2006, construídas no Japão ou realizadas no exterior por arquitetos japoneses.

 “Pode-se dizer que a arquitetura expressa de maneira mais concreta o cenário social e o amadurecimento cultural de um país ou região. Começando pela habitação, a unidade mais básica da vida humana, o objeto da arquitetura vai se estendendo para escolas e hospitais, instalações públicas, prédios de escritórios e lojas, e progredindo para praças, jardins e outros. Compreender porque a obra arquitetônica é construída e usada está relacionado ao como a cidade ou a região desenha sua sociedade e com que visão.”
(Riichi Miyake, professor titular de História da Arquitetura da Universidade de Keio e um dos coordenadores da mostra)