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Com curadoria do crítico e professor de arte carioca Paulo Venancio Filho, a mostra reúne desde as esculturas mais expressivas do artista, datadas dos anos 1960 até alguns de seus últimos trabalhos
Responsável por uma das mais inovadoras obras da arte moderna brasileira, o escultor iniciou sua formação artística aos 16 anos na Academia Altamira, em Buenos Aires. Em Paris, freqüentou o curso de filosofia da Sorbonne e estudou sociologia da arte na École des Hautes Études, passando então a se dedicar aos relevos em madeira.
Sergio Camargo recebeu o prêmio de escultura internacional da Bienal de Paris (1963), de melhor escultor nacional na Bienal Internacional de São Paulo (1965) e o APCA de exposição de escultura do ano (1977). O artista realizou obras para diversos espaços públicos, como o Palácio do Ministério das Relações Exteriores, em Brasília, a Praça da Sé, em São Paulo, e o Banco do Brasil de Nova York.
“Claro Enigma” apresentará “de modo livre e articulado, desobedecendo a qualquer sentido evolutivo ou cronologia, o rigor formal e a liberdade da forma que estrutura o processo escultórico de Sergio Camargo”, explica Paulo Venancio Filho, para quem o trabalho do escultor é “sempre inesperado e surpreendente, quando a princípio poderia parecer óbvio e mecânico”.
A mostra também relacionará as esculturas a uma seleção de elementos documentais, como desenhos, anotações e fotografias, a fim de “criar uma atmosfera expositiva de ressonâncias e envolvimento, entre operações de ordem distinta e deixar simplesmente que as relações se estabeleçam sem hierarquia e em prol da presença da obra”, explica o curador.
Ao longo da exposição, os visitantes poderão participar de palestras com o curador Paulo Venancio Filho e convidados (datas a definir), e assistir ao documentário "Se meu pai fosse de pedra", com direção de Maria Camargo, filha do artista.