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Mostra estabelece o diálogo com a cidade através da exibição permanente de obras na fachada da galeria.

PORTFOLIO #1 é a exposição inaugural da nova fase da galeria Gravura Brasileira, que passa a se chamar Gravura Brasileira +2, com a associação de dois sócios a Eduardo Besen; o arquiteto e designer Duílio Ferronato e o economista e colecionador Sergio Nardinelli, e a ampliação de sua representação e acompanhamento da carreira de artistas que utilizam como plataformas de linguagem a pintura, o desenho e a fotografia.

A exposição “PORTFOLIO #1” marca esta iniciativa, que ainda irá estabelecer o diálogo com a cidade através da exibição permanente de obras na fachada da galeria.

Para esta primeira exposição foram selecionados seis artistas, dois deles já representados pela galeria -- Arnaldo Battaglini e Rosangela Dorazio -- e mais quatro que entram para o time: Carlito Contini, Guilherme GAFI, Sandra Martinelli e 6emeia.

“Nosso foco será a diversidade na arte contemporânea e a seleção ampla e rigorosa de artistas brasileiros e estrangeiros”, diz Duílio Ferronato, sócio e curador da Galeria Gravura Brasileira+2. 

Por quase duas décadas a Gravura Brasileira foi o único espaço de exposições no país dedicado somente à gravura. Seu acervo que continuará em exposição possui cerca de três mil gravuras originais de artistas de todo o Brasil, Argentina, Cuba, Alemanha, México, Estados Unidos, Itália e Japão.

Artistas que estarão na PORTFOLIO #1

Curadoria Duílio Ferronato e Eduardo Besen

As figuras humanas na pintura de Sandra Martinelli retratam sua família, amigos e vizinhos. O cotidiano do atelier, da borracharia ou do bar ao lado é traduzido em retratos. A artista captura estes personagens dormindo, posando ou no banho criando uma intimidade que nos envolve. Somos observadores, "voyeurs" de sua existência. O detalhamento de panejamento e cenários é rico, a pincelada é solta, rápida, o momento é fugaz e a artista capta o instante que já não existe.

Guilherme GAFI constrói imagens extraídas da observação da cidade. São trabalhadores, cones, cavaletes de obras e tapumes. Testemunhas da confusão das cidades brasileiras eles se transformam em elementos plásticos. Envoltos em um fundo branco que os destaca no espaço de forma quase tridimensional, estas imagens aquareladas traduzem o olhar do artista com delicadeza e virtuosismo.

Arnaldo Battaglini trabalha no limite entre a escultura e o desenho. A construção do espaço em suas esculturas e gravuras acontece através da linha, seja ela concreta, na intersecção de finas hastes e planos de metal ou virtual pela luz projetada como sombra na parede ou no chão.

Carlito Contini se utiliza da serigrafia para criar telas circulares cuja estrutura e forma se repetem. Através de pequenas variações de tonalidade de cor e da disposição das obras na parede o artista cria caminhos para o olhar que procura nas sutilezas uma delicadeza que já não existe mais. Sua pintura é primal, pelas suas variações de tom e pelo virtuosismo. De caráter minimalista, mas com a diversidade que denota o fazer, Carlito cria obras que pedem imersão e tempo ao observador.

Carlito apresenta pela primeira vez 17 peças de 60 cm (cada) organizadas em três composições, formando uma só instalação (parte da extensa série de pinturas "0.6" desenvolvida nos últimos oito anos composta por 66 peças de grandes e pequenas dimensões). Seus nomes, “Composição 0.3.01”, “Composição 2.4” e “Composição 4.9”, aludem ao número de peças empregadas na composição e às formas virtuais geradas pela aproximação delas. Elas investigam a relação entre a pintura e o campo expositivo, o posicionamento das peças no espaço como forma de potencializar a percepção dos seus próprios elementos pictóricos e do entorno. O conjunto gera tensão e incorpora virtualidades, como o próprio branco da parede, que, de elemento passivo passa a ser parte compositiva e ativa na estrutura do trabalho. 

Carlito se utiliza da serigrafia para criar telas circulares cuja estrutura e forma se repetem. Através de pequenas variações de tonalidade de cor e da disposição das obras na parede o artista cria caminhos para o olhar que procura nas sutilezas uma delicadeza que já não existe mais. Sua pintura é primal, pelas suas variações de tom e pelo virtuosismo. De caráter minimalista, mas com a diversidade que denota o fazer, Carlito cria obras que pedem imersão e tempo.

6emeia é um coletivo de dois artistas jovens que se conhecem desde a infância. Começaram no grafite. A rua é sua matéria prima. Eles criam a partir do contexto. Pintam tampas de bueiros com personagens cômicos e fazem gravuras utilizando o próprio asfalto como matriz. Para esta exposição criaram objetos que se situam entre o utilitário, a escultura e o ready-made. São pássaros de vários tamanhos, uma fauna de espanadores, canos e lâmpadas que mostram a poesia fugidia do comum.

Rosângela Dorazio cria no limite entre a gravura, a fotografia e a escultura. A artista utiliza a fotografia como matriz para suas gravuras. A obra final é a própria matriz que resulta tridimensional pelas rebarbas de papel decorrentes do corte da gravação. Ao buscar a memória da imagem, escalavrando a foto, a artista nos coloca diante da vida e da morte, da luz e da sombra, do desaparecimento e da finitude. 

Técnica mista, sobre jornal
32,5 x 58,5
2010

Técnica mista, sobre jornal 32,5 x 58,5 2010

6emeia, Pássaro, objeto, técnica mista, 2016, 30x30x30cm

6emeia, Pássaro, objeto, técnica mista, 2016, 30x30x30cm

Exposição coletiva Portfolio #1

happens
from 03/12/2016
to 23/02/2017

where
Gravura Brasileira
Galeria Gravura Brasileira
R Dr Franco da Rocha 61 - Perdizes
São Paulo SP Brasil
segunda a sexta-feira, das 10h às 18h; sábado, das 11h às 13h
+55 11 36249193
+55 11 36240301
e-mail

source
Ofício das Letras
São Paulo, SP

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