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Para esta exposição foram selecionadas em torno de 25 obras, principalmente das séries Senza Arte e Photo finish/Carboncini.
Mauri nasceu em Roma e teve sua vida marcada pelo crescimento do fascismo, a segunda guerra mundial e os horrores do Holocausto. O artista abordou diversos temas, empregando diferentes abordagens expressivas, mas um fio comum fundamental, quase uma obsessão, percorre toda a sua obra. O elemento da tela é usado de diversas maneiras; imagens sendo centrais às projeções e representações são frequentemente evitadas para reforçar o seu peso. Quando a tela pode ser representada sem nenhuma imagem, o corpo pode então ser usado para receber a projeção.
Os carpetes, seu último grupo de trabalhos, criados para a Documenta (13) dirigida por Carolyn Christov-Bargakiev, ocuparão o centro da exposição. O tema recorrente de Fine/The End será apresentado ao longo da exposição como costumava ser o caso no final da maioria dos filmes clássicos. As instalações On the Liberty (1990), com a frase escrita pelo fio que conduz a eletricidade e acende a lâmpada ao centro, e Ventilatore(1990), que fixa um ventilador à frente de uma tela também farão parte da mostra.
Além disso, serão apresentadas colagens e uma projeção do vídeo Seduta su l’ombra, de 1977. “Apesar de pouco difundido no Brasil, Mauri esteve na Bienal de Veneza em 1954, 1974, 1978, 1993 e 2013. Ele colocou em discussão o papel da comuncação midiática como formadora da sociedade lá em 1960, quando a televisão ainda dava os primeiros passo”, diz Thiago Gomide, da galeria Bergamin & Gomide.
Mais recentemente, em 2014, Fundacio Proa, em Buenos Aires, recebeu uma importante retrospectiva do artista, que ficou ainda mais conhecido após a última Bienal de Veneza (2015), onde seu trabalho ocupou uma sala inteira no pavilhão central. Sua obra está presente nas principais coleções de museus europeus. Sua maior retrospectiva até hoje, “Rettrospettiva a luce solida”, foi realizada em MADRE… em Nápoles, com curadoria de Laura Cherubini e Andrea Viliani.