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Lançamento de “Perturbadoramente familiar (Disturbingly Familiar)” será no dia 6 de abril, durante abertura de exposição
O lançamento de Perturbadoramente familiar (Disturbingly Familiar) acontecerá no dia 6 de abril de 2017, quinta-feira, às 19h, durante a abertura de Nada levarei quando morrer, aqueles que me devem cobrarei no inferno, parceria entre a Associação Cultural Videobrasil e a SP-Arte.
Quase um ano após a exposição Quanto pesa uma nuvem?, que teve curadoria de Ana Pato, Giselle Beiguelman volta ao Galpão VB para lançar esse livro-objeto, que continua desdobrando os registros de sua viagem à Polônia em 2015. A artista, que é representada pela Galeria Mezanino, foi à terra de seus antepassados em busca de uma narrativa para sua história sem rastros.
O diário textual e visual resultante dessa viagem combina fotos com imagens do arquivo de sua família. Entremeado por páginas em branco carimbadas por Beiguelman, o livro é organizado a partir das dúvidas e das interrogações que surgiram enquanto a artista percorria Varsóvia, Przemy?l e Deblin, cidades de seus avós, além de Cracóvia, Lodz, Auschwitz e Bendin. A viagem foi feita a convite do programa de promoção da cultura polonesa no Brasil, organizado por Culture.pl. Perturbadoramente familiar (Disturbingly Familiar) é integrado a uma caixa de madeira, que contém um jogo de postais e um carimbo e que conta com uma trava transversal, suporte do carimbo que compõe a obra. Tem tiragem limitada e numerada de 20 exemplares, cada um com diferentes intervenções realizadas pela própria artista.
A exposição Nada levarei quando morrer, aqueles que me devem cobrarei no inferno é parte do projeto SP-Arte no Galpão VB e tem curadoria de Solange Farkas e Gabriel Bogossian. Com trabalhos de Caetano Dias, Claudia Andujar, Miguel Rio Branco, Gisela Motta e Leandro Lima, Rodrigo Bueno, Rodrigo Braga, Runo Lagomarsino e Virginia de Medeiros, a mostra transporta para o contexto brasileiro as críticas que o cineasta italiano Pier Paolo Pasolini fazia às transformações sociais da Itália nos anos 1960 e 1970.
Nada levarei quando morrer, aqueles que me devem cobrarei no inferno fica em cartaz no Galpão VB até o dia 17 de junho de 2017, com entrada gratuita.
Sobre a artista
Giselle Beiguelman é artista, pesquisadora e professora universitária. Seu trabalho inclui intervenções em espaços públicos, projetos em rede, aplicações para dispositivos móveis e discussões sobre as estéticas da memória. É professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP), graduada e doutora em História Social pela Faculdade de Filosofia, Letras, Ciências Humanas (FFLCH) da USP. Suas obras integram acervos de museus no Brasil e no exterior, como ZKM e MAC-USP, e foram expostas em diversas mostras internacionais – ZKM (Karlsruhe, Alemanha), 3ª Bienal de Sevilha, 25ª Bienal de São Paulo, Fundação Calouste Gulbekian, Museu Reina Sofia, entre outros. Entre seus trabalhos recentes destacam-se Memória da amnésia (2015) e as individuais Cinema Lascado (Caixa Cultural) eQuanto pesa uma nuvem? (Galpão VB), ambas em 2016. As obras receberam reviews críticos em jornais e revistas como The New York Times, The Guardian, Neural e, no Brasil, Folha de S. Paulo, seLecT eARTE!Brasileiros. Giselle Beiguelman vive e trabalha em São Paulo e é representada pela Galeria Mezanino.