In order to have a more interesting navigation, we suggest upgrading your browser, clicking in one of the following links.
All browsers are free and easy to install.
Uma São Paulo circundada por uma barragem após uma vasta inundação. Esse é o cenário da instalação artística inédita, BARRAGEM///SP, desenvolvida e pensada para a Oficina Cultural Oswald de Andrade.
Neste universo distópico, artistas plásticos e estudantes de arquitetura poderão contribuir com o projeto e participar do Workshop de Maquete Eletrônica. O desafio é conter a água e salvar prédios importantes, como o Teatro Municipal de São Paulo, por exemplo. A oficina será entre os dias 16 e 30 de agosto, às quartas-feiras, das 10h00 às 13h00. O projeto será apresentado no dia 14 de setembro, às 19h00 e contará com a performance sonora “Rádio///”, em que o público irá ouvir trechos de ruídos da imaginária BARRAGEM///SP. No fim da exposição, no dia 21 de outubro, haverá uma Conversa Aberta ao público com os artistas e participantes que contarão sobre o processo de trabalho e a construção da exposição.
O projeto conta com a participação de cinco profissionais das áreas de arquitetura e urbanismo, cenografia e design, performance e música. São eles: Nivaldo Godoy, Élcio Miazaki, Marcos Martins Lopes, Panais Bouki e André Lenz. Uma das propostas é refletir sobre as mudanças climáticas e o manejo inconsequente dos recursos naturais.
Um acontecimento particularmente emblemático e que faz parte do contexto da instalação artística é o rompimento da barragem da Samarco em Mariana, Minas Gerais, em novembro de 2015. Em um cenário que se aproxima do imaginário ficcional, casas e pessoas foram soterradas por um inimaginável deslocamento massivo de água e lama. Assim como em BARRAGEM///SP - onde a chuva constante é um fator para as decisões de estratégias de sobrevivência.
O grupo explica que a “barragem” pode ser também interpretada como um muro de defesa e proteção. No presente há os muros reais, como o da fronteira entre o México e os Estados Unidos, check-points em Israel-Palestina, cercas de Melila – fronteira entre Espanha e Marrocos e fronteiras entre Macedônia e Hungria, além dos muros figurados, como os dispositivos de segurança em São Paulo, cercas, arame farpado, câmeras e detectores de metais. A barragem pode ser interpretada como resultado do medo e da ameaça. Ou as barragens em tempos de burocracia com documentos, vistos e permissões. No Brasil contemporâneo existe uma barragem na falta de recursos – principalmente financeiros, mas também tecnológicos e educacionais.
Programação
Workshop de maquete eletrônica: Arquitetura na barragem
Arq. Nivaldo Godoy e Prof. Arq. Marcos Martins Lopes
16/8 a 30/7 – quartas-feiras – 10h às 13h
Público-alvo: Estudantes de arquitetura, arquitetos, designers, urbanistas, ilustradores e artistas.
Exposição BARRAGEM
Artistas: Nivaldo Godoy, Élcio Miazaki, Marcos Martins Lopes, Panais Bouki e Andre Lenz
Abertura - 14/9 às 19h00
Vernissage e performance sonora “Rádio///” às 19h30
Visitação: 15/9 a 28/10 – segunda a sexta – das 9h00 às 21h00 – sábados – das 10h00 às 18h00
Conversa aberta: BARRAGEM
Artistas: Nivaldo Godoy, Élcio Miazaki, Marcos Martins Lopes, Panais Bouki e Andre Lenz
21/10 – sábado – 15h00 às 18h00
Aberto ao público – 30 vagas