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Mostra acontece no Centro Cultural São Paulo e abre no dia 16 de agosto de 2017, às 19h.

“Escola Viva”, exposição comemorativa Arquitetura Mackenzie 100 anos / FAU Mackenzie 70 anos acontece no Centro Cultural São Paulo e inaugura no dia 16 de agosto de 2017, às 19h. A mostra conta com a equipe curatorial formada por professores da arquitetura e do design – Lizete Rubano, Marcos Castanha Junior (Kito), Zuleica Schincariol, Angélica Alvim e Afonso Castro – e retrata a atualidade da FAU Mackenzie e ficará aberta ao público de 16 a 31 de agosto de 2017. Durante o período serão oferecidas, por professores e alunos, oficinas de desenhos de arquitetura e design voltadas aos adolescentes.

Ensino de arquitetura no Mackenzie, primazia e protagonismo

O curso de arquitetura do Mackenzie data de 1917 e a faculdade, de 1947, iniciativas ainda sob a gestão do Colégio Mackenzie, que antecedeu a Universidade, de 1952. Os cem anos do curso e setenta anos da faculdade ganham sua verdadeira expressão quando inseridos dentro do processo histórico que constitui a área no Brasil.

No Estado de São Paulo, a primazia coube ao Mackenzie, pela fundação de sua Faculdade de Arquitetura e Urbanismo em 1947, apenas um ano antes do surgimento de sua homônima na Universidade de São Paulo, em 1948. Ambas se emancipam de cursos politécnicos e, no caso do Mackenzie, de ensino mais tradicionalista, o processo é gradual e os primeiros títulos exclusivos de “arquiteto” são emitidos em 1939.

A faculdade – que contou com professores excepcionais do nível de Franz Heep e Salvador Candia – tem se ajustado ao longo das décadas às novas demandas e necessidades trazidas pelo tempo. Se enamora da arquitetura norte-americana do segundo pós-guerra, forma arquitetos protagonistas da Escola Paulista dos anos 1950 e 1960, se engaja na discussão do planejamento urbano hegemônico nos anos 1970 e 1980, flerta com o pós-moderno nos anos 1990 e assume a responsabilidade de enfrentar os problemas extremos da metrópole, em especial a carência de moradia e a periferização da pobreza, a partir do final do século passado.

A pequena exposição aqui apresentada não apenas expressa parte dessa trajetória articulada de ensino e prática da arquitetura, como tenta refletir sobre os desafios atuais e aqueles que se avizinham. Uma escola viva, como deve ser toda escola que ensina arquitetura e urbanismo.

Cotidiano da escola

A ideia da Escola Viva, que conduz essa apresentação do cotidiano da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo + Design da Universidade Presbiteriana Mackenzie, busca revelar um processo.

O ensino e a formação passam pelo trabalho coletivo, pela estrutura acadêmica e pelo projeto político pedagógico que se revertem no dia a dia da escola e que acabam por representar – para professores e alunos – uma oportunidade de troca, de debate e elaboração de possibilidades à cidade e à sociedade, a partir delas mesmas e do que podem ser.

Esse cotidiano, considerado como fonte de experiência estética e crítica e, por isso, visto como processo de construção coletiva, individual e profissional, enfrenta no trabalho reflexivo seus desafios e a necessidade de uma constante revisão. 

Para além da construção teórica e dos exercícios efetivos da grade curricular, que nos mobilizam no enfrentamento de questões urbanas, sociais e técnicas, a escola também é palco constante dos eventos paralelos, que a atualizam na dimensão contemporânea, fazendo-a mais viva.

É quando se dá uma pausa temporal e abre-se espaço para outros debates, seminários, semana de arquitetura, workshops, urgências urbanas. Um ambiente de possibilidades e desafios que compreende múltiplas formas de expressão e que transcende a sala de aula e os componentes formais da estrutura do curso.

A ideia é a de que a Escola Viva seja, essencialmente, parte de um processo de transformação – nossa, como educadores e dos jovens arquitetos e designers, em formação – e de interface, cada vez maior, com a dimensão pública da nossa experiência urbana.

 PESQUISA E EXTENSÃO 

Para além da formação, uma das tarefas mais importantes das universidades é a da produção de conhecimento.

Nesse sentido, estão colocadas a Pesquisa e a Extensão, que conformam um cenário de produção investigativa e plural, com parceria direta entre alunos e professores.

As temáticas são afins ao vasto campo de atuação profissional, envolvendo aporte teórico e experiência empírica, sempre no sentido de nos fazer ver e pensar sobre modos de vida, apropriação dos espaços, produção do território e análise das condicionantes que levam ao projeto, aqui pensado como instrumento da construção de outro possível.

As pesquisas podem ter um resultado pragmático e uma aplicabilidade direta, como também podem ser oportunidades de reflexão e crítica - importante papel das universidades - sempre fundamentais a qualquer avanço social.

A atividade de pesquisa abre a possibilidade de um diálogo fecundo e estruturado entre seus agentes, a partir do momento em que os temas de interesse são aprofundados e debatidos em constante atualização.

Assim como a Pesquisa, a Extensão universitária expande a possibilidade de se conectar, de maneira mais direta, o contexto acadêmico e as demandas sociais. Atuando junto à sociedade organizada e às solicitações coletivas e públicas, os estudantes, em atividades de extensão, prestam serviços oferecendo projeto nas mais diferentes escalas, contribuindo nos debates de políticas setoriais e assessorando comunidades.

Essas atividades ressaltam o empenho do aluno na sua própria formação frente à universidade, ampliando o horizonte das possibilidades de ação na vida profissional, qualificando-o na perspectiva de seu papel social.

Trabalhos Finais

Os trabalhos finais de curso (Trabalho Final de Graduação – TFG em Arquitetura e Urbanismo ou Trabalho de Conclusão de Curso – TCC em Design) representam momentos de importante significado na formação individual dos estudantes e na identificação coletiva de temas e questões que surgem como importantes e recorrentes nas escolas.

Esses temas são escolhidos por cada um dos estudantes de último ano – nos cursos de Arquitetura e Urbanismo e de Design da FAU Mackenzie – a partir de inquietações que motivam o enfrentamento de questões complexas, e expressam o que tem sido discutido e apresentado como temáticas relevantes durante os anos de formação.

Passam por aproximações sucessivas às problemáticas (territoriais, sociais, técnicas, de produção, entre outras) na tentativa de vislumbrá-las de maneiras diversas e formular, pela dimensão do projeto, hipóteses de interesse. Aqui, o que está colocado, mais que resolver problemas, é a ampliação do campo de enfrentamento da realidade, possibilidade esta que percorre o caminho da pesquisa, da análise e da proposição crítica.

O trabalho final representa um momento de liberdade de escolha para o aluno, ainda que acompanhado por professores orientadores e disciplinas, que o apoiam por todo o processo e, ao mesmo tempo, um momento de compromisso e responsabilidade com o tema definido,

Dessa maneira, temos uma produção teórica e projetual que representa, intencionalmente, como os arquitetos e designers veem sua potencial atuação e como a formulam por meio dos recursos profissionais adquiridos e construídos ao longo de sua formação.

Jovens profissionais

Os ex-alunos, jovens profissionais da Arquitetura, Urbanismo e do Design, podem atuar em diversas frentes na área do ambiente construído, além das importantes tarefas da reflexão e da crítica.

Para isso, as escolas devem contribuir, na formação e com o debate, ampliando a esfera de conhecimento, contextualizando dinâmicas urbanas e sociais, dilatando áreas de atuação.

Nesse campo, expandido e dinâmico, podem ser registradas experiências de jovens arquitetos e designers, formados pela FAU Mackenzie que têm buscado construir possibilidades diversas de trabalho.

Algumas dessas possibilidades passam pelos concursos de projeto (que colocam, publicamente, demandas e questões); pelas oficinas cooperativas (trabalho compartilhado e multidisciplinar); pela assessoria à população que autoconstrói sua casa (na luta pela que a lei de assistência técnica pública e gratuita seja aplicada); pelas políticas públicas (colaborando na estruturação de planos territoriais que geram possibilidades de projeto) e pelo ensino e pesquisa (na produção de conhecimento); entre outras tantas alternativas viabilizadas de maneira criativa.

Cada uma destas atuações abre uma possibilidade de discussão:

Como usar a arquitetura, o urbanismo e o design para construir, junto à sociedade, qualidade de vida no território urbano?

Como atuar no sentido da equidade do direito à habitação, à mobilidade, aos espaços públicos, à localização urbana dotada de serviços e transporte?

Como transformar espaços do abandono em lugares da vida coletiva?

Como contribuir, no debate público, à qualificação de cada bairro dessa metrópole?

É a relação com a cidade real e seus conflitos, com as questões e demandas sociais abrangentes, que requer uma atuação intensa do arquiteto-urbanista e do designer, para que essa atuação seja qualificada e contundente no sentido amplo do direito à cidade. E é nesse sentido que os jovens profissionais têm demonstrado muita potência.

Depoimentos

O vídeo comemorativo do aniversário dos 100 anos do Curso de Arquitetura e dos 70 anos da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie foi realizado a partir do registro do debate com  o arquiteto Paulo Mendes da Rocha (egresso da turma de 1954), evento que marcou o início das comemorações em 15/03/2017; das  mesas redondas que envolveram egressos das décadas de 1950, 1960, 1970, 1980, 1990 e 2000 – que integram o corpo docente da Escola -, e da mesa redonda de seus diretores mais recentes.

Tais eventos, organizados, ao longo de 2017/1, pela Direção da Escola em conjunto com um grupo de professores, foram produzidos com o intuito de resgatar a memória e o percurso do ensino e da formação em Arquitetura e Urbanismo na FAU-Mackenzie, destacando suas transformações, que englobam, hoje, a criação do  curso de Design e os Programas de Mestrado e Doutorado (além da especialização), associados às atividades de Pesquisa e de Extensão.

Ao longo destes anos, a FAU Mackenzie segue formando inúmeros profissionais – arquitetos, urbanistas e designers –, que se distinguem no exercício da profissão e na produção de conhecimento.

A Exposição Escola Viva comemora a atualidade da FAU-Mackenzie, buscando apontar a Escola que desejamos no futuro.

 

Escola Viva

happens
from 16/08/2017
to 31/08/2017

where
CCSP
Centro Cultural São Paulo
Rua Vergueiro 1000 Paraíso
01504-000 São Paulo SP
terça a sexta, das 10h as 20h; sábados, domingos e feriados, das 10h as 18h
(11) 3397.4002
e-mail

source
FAU Mackenzie
São Paulo SP Brasil

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