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Apoiada na plasticidade cromática, Lucia Glaz apresenta série de pinturas que remetem ao silêncio.
A Galeria Berenice Arvani tem o prazer de apresentar a primeira individual de Lucia Glaz em uma galeria. Pintora há mais de uma década, todavia de temperamento discreto e circunspecto, a artista de 55 anos faz só agora sua estreia no circuito de arte paulistano ao lado de Pedro Mastrobuono, conhecido por sua atuação frente ao Instituto Volpi e AAMAC (MAC/USP) entre outros entes culturais, que também debuta como curador.
Intitulada “A Beleza é Metafísica na Pintura de Lúcia Glaz”, a mostra é composta por 28 trabalhos que remetem ao silêncio. Através de uma plasticidade cromática, de cores profundas que sinalizam uma terceira dimensão, a artista busca um efeito apaziguador, de acomodação e repouso, que conduz o espectador à interiorização, e, por conseguinte, à reflexão.
Nas palavras de Pedro Mastrobuono, a pintura de Lucia é puramente íntima e emocional, em primeira instância, mas em um segundo olhar, revela-se desdobramentos de tradições neoplásticas. “A complexa questão da estrutura e de sua busca nas artes plásticas, e sua ligação com o sentido metafísico da arte está na própria definição do que seja ‘metafísica’: é a estrutura da realidade universal, que desce desde o primeiro princípio, infinito e eterno, até seus inumeráveis reflexos no mundo manifestado, através de uma série de níveis ou planos de existência”, escreveu ele no texto que acompanha a exposição.