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A exposição aborda a transformação da vegetação brasileira primitiva, com árvores de grande porte (mais de 40 metros), a mobiliários do acervo do museu, elaborados com essas madeiras.

Refletir sobre a transformação da floresta brasileira, passando pela exuberância das árvores de grande porte até o desaparecimento de espécies, é o objetivo da mostra Remanescentes da Mata Atlântica & Acervo MCB, com curadoria do botânico Ricardo Cardim, que será inaugurada no Museu da Casa Brasileira, instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, no dia 8 de outubro, domingo, às 14h. A abertura contará com food trucks no jardim do Museu.
 
Além de apresentar ao público uma visão acerca do processo de avanço das áreas urbanas sobre a mata atlântica original, a exposição trará, em paralelo, peças do acervo do museu elaboradas com essas madeiras – hoje praticamente extintas. “Mais do que falar do processo que levou à quase extinção de algumas espécies, queremos recuperar esse ‘DNA histórico’ de cada árvore representada em nosso acervo”, explica Giancarlo Latorraca, diretor técnico do MCB.
 
A mostra Remanescentes da Mata Atlântica & Acervo MCB consiste em painéis fotográficos e textuais que correlacionam as várias tipologias de madeiras do acervo do MCB às diversas espécies nativas existentes na mata atlântica, algumas centenárias, e que, ao longo da história, foram utilizadas na confecção do mobiliário nacional e até mesmo estrangeiro. Com muitas delas desaparecidas ou em processo de extinção, o acervo do museu se torna um testemunho acessível.
 
Na exposição, será dada aos visitantes a oportunidade de conhecer um pouco da exuberância primitiva da vegetação brasileira, com árvores de grande porte, muitas com mais de 40 metros de altura, que aos poucos foram desaparecendo e dando espaço para a criação de gado, agricultura e também para a exploração da madeira para indústria e comércio. Entre as madeiras que compõem o mobiliário do acervo do MCB, é possível encontrar Jequitibá Rosa, Cedro e Jacarandá da Bahia.
 
“O acervo do Museu da Casa Brasileira representa parte de uma floresta ancestral desaparecida há cerca de um século. Suas madeiras são testemunhos de árvores seculares de jequitibás, canelas e jacarandás que têm aqui a última existência na forma do mobiliário da coleção”, afirma Ricardo Cardim, botânico e curador da mostra.
 
“Por ser uma instituição que preserva a cultura material da casa brasileira, em grande parte formada por mobiliário construído com madeiras brasileiras nativas, o jardim e suas espécies arbóreas representadas no acervo são um trunfo importantíssimo nas ações educacionais, pois proporcionam a reflexão sobre o largo uso dessa matéria prima e as consequências que levaram ao fim de muitas espécies que, hoje, só podem ser encontradas na forma de produto, ou seja, o mobiliário”, completa a diretora geral do MCB, Miriam Lerner.
 
Sobre Ricardo Cardim

Botânico, Mestre em Botânica pela Universidade de São Paulo (USP). Apresenta um trabalho inovador em áreas verdes urbanas, resgatando a natureza original por meio de projetos e implantação de Paisagismo Sustentável. Suas pesquisas em biodiversidade nativa resultaram na criação das três primeiras reservas públicas naturais de Cerrado da cidade de SP, em um total de 33.090 m², sendo por isso indicado "Empreendedor de Futuro" pela Folha de São Paulo e Fundação Schwab (Suiça) e condecorado com a Medalha Anchieta e Diploma de Gratidão da Cidade de São Paulo pela Câmara Municipal. Também é responsável desde 2011 pelo curso de Paisagismo Sustentável do Green Building Council Brasil, consultor desde 2013 da Rede Globo São Paulo como “Dr. Árvore” e de 2011 a 2017 foi colunista semanal de Meio Ambiente na Rádio Estadão. Escreve o Blog “Árvores de São Paulo”, atualmente com mais de 4 milhões de acessos. Foi curador na exposição permanente “A Casa e a Cidade” do Museu da Casa Brasileira sobre o território natural da cidade de São Paulo. Com o objetivo de resgatar os biomas nativos dentro da escala urbana, criou a técnica "Floresta de Bolso®", aplicada em áreas públicas e privadas com a participação da comunidade em mutirão e apoiada por empresas e poder público. O artigo científico resultado da sua dissertação de mestrado no International Journal of Biometeorology foi citado pela revista Nature em 2017.
 
Sobre o MCB

O Museu da Casa Brasileira (MCB), instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, dedica-se à preservação e difusão da cultura material da casa brasileira, sendo o único museu do país especializado em arquitetura e design. A programação contempla exposições temporárias e de longa duração, além de uma agenda com debates, palestras e publicações que contribuem na formação de um pensamento crítico em temas diversos como urbanismo, habitação, economia criativa, mobilidade urbana e sustentabilidade. Dentre as inúmeras iniciativas do MCB, destacam-se o Prêmio Design MCB, principal reconhecimento do segmento no país, realizado desde 1986, e o projeto Casas do Brasil, cujo objetivo é resgatar e preservar a memória sobre a diversidade do morar do brasileiro.

Majestosa Figueira Branca Arredores de Cambé (PR), 1934  [Acervo: CDPH-UEL]

Majestosa Figueira Branca Arredores de Cambé (PR), 1934 [Acervo: CDPH-UEL]

Mostra Remanescentes da Mata Atlântica & Acervo MCB

happens
from 08/10/2017
to 29/10/2017

opening
8 de outubro, às 14h

where
MCB
Museu da Casa Brasileira
Av. Faria Lima, 2705
São Paulo SP Brasil
De terça a domingo, das 10h às 18h
+55 11 30323727
e-mail

source
Museu da Casa Brasileira
São Paulo, SP

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