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O ciclo de oficinas que compreende o período entre 21 de abril e 29 de julho relaciona-se ao conjunto de temas que fundamentam a programação de 2018 e tem na exposição Histórias Afro-atlânticas seu eixo conceitual.
Com uma grande mostra coletiva, a ser inaugurada no fim de junho, e outras exposições monográficas distribuídas ao longo do ano de artistas como Maria Auxiliadora, Aleijadinho, Emanoel Araújo, Melvin Edwards, Rubem Valentim, Sônia Gomes, Pedro Figari e Lucia Laguna, o museu dá continuidade ao projeto de evidenciar perspectivas que pluralizam e que, eventualmente, confrontam as narrativas convencionais da história da arte e da política.
Histórias Afro-atlânticas apresentará, por meio de obras e documentos, diversas formas de intercâmbios ocorridos entre África, Europa, Américas e Caribe, destacando a riqueza e a peculiaridade de manifestações culturais essencialmente híbridas, mas sem preterir o olhar crítico ao contexto trágico em que esses encontros se deram. À luz dos atuais debates raciais, artistas respondem aos traumas estruturantes das sociedades modernas ocidentais, ora expondo as violências que sobrevivem no momento contemporâneo, ora retomando e elaborando narrativas construtivas de uma noção identitária.
As oficinas buscam acentuar o caráter de encontro, referenciando-se, em certa medida, a um modelo de compartilhamento e preservação de saberes em que a oralidade tem particular importância. Nesse sentido, artistas, religiosos, mestres e pesquisadores foram convidados a compartilhar um conhecimento específico com o público, por meio de diálogos e propostas práticas que serão realizados quinzenalmente e ocuparão tanto os espaços internos do museu, como o vão livre e a avenida Paulista.
Em concomitância com as exposições Maria Auxiliadora: vida cotidiana, pintura e resistência e Imagens do Aleijadinho, as oficinas do primeiro semestre de 2018 abordarão diferentes formas de religiosidades praticadas entre populações afrodescendentes no Brasil. Pretende-se, com essa programação, compreender os espaços do terreiro de candomblé e umbanda ou as irmandades católicas negras, como importantes pontos de preservação de conhecimentos ancestrais e conservação da cultura material produzida por comunidades que não têm considerável representabilidade em sistemas museológicos.
Organização
Pedro Andrada e Leonardo Matsuhei
Mediação e Programas Públicos, MASP
Programação
21 e 22 de abril
Oficina 1
Tecendo pequenos Axós: vestimenta e simbologia nos terreiros, com Fernanda Vilhena e Hanayrá Negreiros
5 e 6 de maio
Oficina 2
Ferramentaria de santo: cetros reais e indumentária de voduns e orixás, com Mãe Sandra de Xadantã, Denis Figueiredo e Eduardo Oliveira.
19 e 20 de maio
Oficina 3
Nsaba: plantas medicinais na tradição afro-brasileira, com Tata Jaga Anzulo, Ricardo Souza Chiarella e Pedro Carlesi.
2 e 3 de junho
Oficina 4
Técnicas e orientações em desenho e pintura, com João Cândido da Silva
16 e 17 de junho
Oficina 5
Universo da congada: toques, passos e adereços, com Isabella Santos e Congada de Santa Ifigênia de Mogi Das Cruzes
30 de junho e 01 de julho
Oficina 6
Ìkórítá: o caminhar como poética, com Moisés Patrício e Ogan Cleiton de ?àngó
14 e 15 de julho
Oficina 7
Narrativas negras em quadrinhos, com Marcelo D’salete
28 e 29 de julho
Oficina 8
A confirmar