Para tanto, analisa como o mito negro se forma sob a ideia de uma lei da raça, mostrando que ao longo da história, através da memória do corpo e dos diferentes usos da linguagem, as práticas artísticas se encontram nas encruzilhadas da resistência. Relacionando tempo histórico e tempo semiótico, o curso, de abordagem multidisciplinar, contribui para os processos de criação e de resistência no contemporâneo, tomando os procedimentos de produção de sentido e significação como prática de cura.
Coordenação
Diane Lima é curadora independente, pesquisadora e diretora criativa. Mestra em comunicação e semiótica na PUC-SP, seu trabalho concentra-se em experimentar práticas artísticas e curatoriais multidisciplinares, desenvolvendo dispositivos de aprendizado coletivo com foco em processos de criação e produção de conhecimento. Em 2015 criou o AfroTranscendence, programa de imersão em processos criativos para promover a cultura afro-brasileira contemporânea. Entre os projetos mais recentes estão a curadoria da exposição Diálogos Ausentes montadas em São Paulo e no Rio de Janeiro, programa do Itaú Cultural que discutia a presença dxs negrxs nas mais diferentes áreas de expressão. Escreve sobre arte e cultura na Revista Bravo!.