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Realizada pela Casa Contemporânea, com curadoria de Marcelo Salles, a mostra aborda o edifício da principal biblioteca pública de São Paulo e sua relação com a cidade e frequentadores

Além de trabalhos dos doze artistas integrantes do Pigmento, serão expostos livros, documentos e objetos do acervo da Mário de Andrade

Fundada em 1925, na região central de São Paulo, a Biblioteca Mário de Andrade é a principal biblioteca pública da capital paulista e a segunda maior do país –atrás apenas da Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro. Entre os dias 29 de junho e 12 de agosto de 2018, ela recebe uma exposição que tem como ponto de partida o seu histórico edifício e o que ele representa para a cidade e o público frequentador.

Realizada pela Casa Contemporânea, com curadoria de Marcelo Salles, a mostra “A Biblioteca que eu vi” reúne trabalhos do grupo Pigmento, formado há sete anos por doze artistas visuais que priorizam a linguagem da pintura.

Adriana Pupo, Céci Pastore, Cyra de Araújo Moreira, Elisa Bueno, Fábio Hanna, Helena Carvalhosa, Lilian Camelli, Mariana Mattos, Marina de Falco, Renata Pelegrini, Rosana Pagura e Vera Toledo foram convidados a pensar de forma ampla o espaço físico da biblioteca e todas as suas possibilidades.

“Como usamos uma biblioteca nos dias de hoje? Como a percebemos? Ela ocupa um espaço ou constrói um lugar? A partir destas inquietações, a exposição usa a arte para abordar relações urbanas e arquitetônicas, a presença dos livros, conhecimento partilhado, novas tecnologias e a história e cultura do país”, diz o curador da exposição. 

Além dos trabalhos dos artistas do Pigmento, “A Biblioteca que eu vi” também reúne obras, livros, objetos e documentos do acervo da própria biblioteca, em um total de mais de 100 itens, que serão apresentados no piso térreo e terceiro andar da Mário de Andrade.

Sobre as obras

Adriana Pupo, além da arquitetura da Mário, se inspirou na história que se passa no prédio da Praça Dom José Gaspar de Barros. “A Biblioteca de Babel,” de Jorge Luiz Borges, foi o mote de Cecí Pastore, que trabalhou com as letras dos alfabetos grego, cirílico e aramaico. Cyra Moreira explorou a memória para entender o tempo atual. Elisa Bueno baseou seus trabalhos na visão dos viajantes, como Thomas Ender e Jorge Marcgrave. Fabio Hanna tentou encontrar a harmonia que se esconde no caos de nossa cidade triste. Helena Carvalhosa escolheu, entre as suas pinturas, alguns dos personagens dos romances que gosta, como Ana Vaqueira, de “A Cidade e As Serras”, de Eça de Queirós. Lilian Camelli traz à tona as lembranças de repressão e dos crimes perpetrados pela ditadura no Paraguai, seu país de origem. Mariana Mattospropôs obras que refletissem sobre o futuro das bibliotecas e a necessidade de se reinventar, de buscar outras maneiras de “fazer”. Marina de Falco tentou compreender Mário de Andrade: suas paixões, seu posicionamento político, sua inteligência... Renata Pelegrini explorou a biblioteca como um lugar para experimentar o tempo, um espaço usado para construir certezas e elaborar dúvidas. Rosana Pagura entrevistou os frequentadores do edifício e observou as novas formas de se fazer pesquisas, usando notebooks e smartphones. Com suas obras, Vera Toledo tentou captar como funciona uma biblioteca nos dias de hoje.

Sobre o Pigmento: 12 artistas que priorizam a pintura

Grupo criado há sete anos por doze artistas visuais que priorizam a linguagem da pintura. Atualmente é formado por Adriana Pupo, Céci Pastore, Cyra de Araújo Moreira, Elisa Bueno, Fábio Hanna, Helena Carvalhosa, Lilian Camelli, Mariana Mattos, Marina de Falco, Renata Pelegrini, Rosana Pagura e Vera Toledo. Entre as exposições mais recentes estão “Pigmento em Santos: paisagens, pessoas e coisas deste mundo”, na Secretaria de Cultura de Santos, e “Pigmento em Campinas: buscando entender o caos”, no MACC- Museu de Arte Contemporânea de Campinas, realizadas em 2016.

Sobre a Casa Contemporânea

Espaço multidisciplinar que realiza exposições, cursos, coordenação e orientação de grupos de artistas, encontros e debates sobre arte e assuntos correlatos. Fundada por Marcia Gadioli e Marcelo Salles em julho de 2009, está localizada na Vila Mariana, em São Paulo.

Sobre Marcelo Salles

Curador, pesquisador e crítico independente, é arquiteto de formação e responsável por  curadorias e expografias em exposições individuais e coletivas como: “Morada”, individual de Rosana Corte-Real Pagura – Casa Contemporânea (2018); “DISSENSOS” – Casa Contemporânea (2017);”Renata Pelegrini” – Galeria Janaina Torres – SP; “Pigmento em Campinas: buscando entender o caos” – Museu de arte contemporânea de Campinas “José Pancetti”; Pigmento em Santos: paisagens, pessoas e coisas deste mundo”- Galeria  Braz Cubas (Secult).

Cyra Moreira

Cyra Moreira

Exposição “A Biblioteca que eu vi”

happens
from 29/06/2018
to 12/08/2018

opening
29 de junho, às 19h

where

Biblioteca Mário de Andrade
Rua da Consolação, 94
São Paulo, SP

source
Sofia Carvalhosa Comunicação
São Paulo SP

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