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Maquinaria, de Marcelo Masagão, explora os diferentes suportes de exibição da imagem, e Enfoque, de Diego Castro, a crítica à mídia por meio da cor
O Centro Universitário Maria Antonia inaugura, no dia 21 de março, a partir das 19 horas, duas exposições com entrada gratuita. O público pode conferir as exposições de terça a domingo, e feriados, das 10 às 18 horas.
Maquinaria, de Marcelo Masagão, é composta por imagens exibidas em dois suportes desenvolvidos pelo artista. “Desde 2016, me dedico à fotografia, em especial aos suportes de exibição de imagens. A Foto Escultura Moebius reúne em um só objeto dois tipos de circularidades: da Banda de Moebius e a das fotos panorâmicas. Já o Foto-Livro-Papiro recupera uma experiência milenar de visualização de livros: o papiro”, explica Masagão.
Nesta exposição, as obras avançam para além do espaço expositivo do edifício Joaquim Nabuco e ocupam também a Praça Sem Nome do centro cultural. “Tenho o interesse de deslocar as obras para outros ambientes diferentes do museu: prédios, praças, árvores, água e o vento podem ser singulares ambientes para a exibição de imagens.”
Giselle Beiguelman, professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) e curadora de Maquinaria, enfatiza que “o que está em jogo na exposição são formas de ver o mundo e de estar na cidade. Não é possível visitá-la apenas com os olhos. É preciso que se mobilize o corpo na sua integralidade”.
Já Diego Castro traz a exposição Enfoque, que aborda os percursos da informação na mídia por meio do tratamento e inserção de cores nas imagens. Segundo o artista, o trabalho se inicia no arquivamento sistemático de materiais encontrados nos meios impressos e digitais de comunicação. O critério seletivo é guiado pela repetição e o contexto no qual se veicula a informação. “As imagens de manifestações e conflitos -como objetos associados à noção de autoridade nos meios de comunicação, por exemplo-, são reduzidos a um contraste cromático vibrante, mas identificáveis como ícones familiares por sua presença constante como imagem nos dias atuais”, descreve.
Os artistas
Diego Castro é bacharel no curso de Artes Plásticas pela Faculdade Santa Marcelina e mestre em Poéticas Visuais pela Escola de Comunicações e Artes da USP. Inicia sua trajetória artística com a apropriação das imagens, com intuito de descaracterizar o seu significado e os meios onde essas estão inseridas. A manipulação visa explorar a espacialidade, a cor e a repetição.
Pesquisador de imagens, Masagão estudou Psicologia e História. Criador da TV CUBO e Rádio XILIK (1985), é coautor do livro Rádios Livres, A Reforma Agrária no Ar (Brasiliense, 1986). Realizou exposições como artista plástico, entre elas Adote um Satélite (1989) e VideoBrasil no MIS (Museu da Imagem e do Som) de São Paulo. Criador e curador do Festival do Minuto (1991- 20…). Realizou filmes de curta e longa metragem, entre eles Nós que Aqui Estamos por Vós Esperamos (1999), Um Pouco Mais um Pouco Menos (2001) e Ato, Atalho e Vento (2015). Desde 2016 se dedica à fotografia.
Exposições
Abertura
21 de março, das 19 às 22 horas
Maquinaria
Até 18 de agosto
Enfoque
Até 23 de junho