In order to have a more interesting navigation, we suggest upgrading your browser, clicking in one of the following links.
All browsers are free and easy to install.
Grupo de Pesquisa em História do Urbanismo e da Cidade da FAU-UnB (GPHUC-UnB/CNPq) convida para conferência com o professor Henri-Pierre Jeudy
Em que medida os arquitetos encontram-se preparados para pensar o futuro de uma cidade? Conta a lenda que Lucio Costa, o célebre arquiteto brasileiro, desenhou sobre um pedaço de papel o projeto de Brasília, a capital do Brasil. Um avião traçado sobre um simples papel....É verdade que parece bem mais fácil partir do nada para erigir uma cidade. Imaginar o futuro ex nihilo permite não se confrontar com o existente. Não é comparável à tabula rasa que, também, permanece como um meio de entrever o futuro através dos escombros de um passado reduzido a nada.
Quando, hoje, se sabe o quanto a potência dos patrimônios governa a metamorfose urbana, é forçoso constatar que o imaginário dos arquitetos se avalia mais pela ficção do vazio e que esse lhes é essencial para prever o possível. O que parece importar é que se continua a crer no gênio do arquiteto, um gênio cujos efeitos reais amedrontam porque envolve o destino dos habitantes de uma cidade. (JEUDY, 2010)
Henri-Pierre Jeudy
Professor nas Universidades de Strasbourg e Sorbonne e co-diretor do Laboratoire d’Anthropologie des Institutions et des Organisations Sociales na Maison des Sciences de l’Homme, em Paris
Organização
Grupo de Pesquisa em História do Urbanismo e da Cidade (GPHUC-UnB/CNPq)
Profa. Elane Ribeiro, Prof. Rodrigo de Faria, Profa. Luciana Sabóia e Profa. Ana Elisabete Medeiros
Local
Auditório do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAU-UnB