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As obras expostas foram todas realizadas no ano de 2010 e exploram diversas técnicas de impressão, diferentes tipos de papel e de reprodução e gravação de imagens como fotografia, impressão digital, gravura em metal e litografia entre outros
Sobre o artista
"Um elemento a ressaltar no trabalho do Claudio é a apropriação de imagens relacionada a tecnologias e materiais diversos. Ele pode utilizar papel do Nepal de mais de cem anos junto a imagens obtidas por meio digital. Não se deslumbra com as novas linguagens mas também não se detém em técnicas mais usuais. É extremamente contemporâneo. Um dos conceitos para entendê-lo é o do hibridismo."(Tadeu Chiarelli, agosto 2005, Folha de São Paulo)
"A produção do gravador paulista Claudio Mubarac é de tamanha importância que hoje se torna impossível debater a gravura no Brasil sem tomar sua obra como referência"(Marcelo Mattos Araújo, diretor da Pinacoteca de São Paulo)
"Ao perceber e intuir a gravura em sua essencialidade e aproximá-la pela prática a um projeto pessoal de trabalho mais amplo, Cláudio Mubarac justifica sua escolha ao elegê-la como seu meio de expressão por excelência. Desde os primeiros ensaios, em que o 'assunto' e a fantasia pareciam competir com as qualidades técnicas e estéticas na concepção de suas estampas, uma consciência dos recursos de linguagem e dos valores inerentes à gravura de todos os tempos já se impunham de forma surpreendente em sua obra nascente e depois extensa, que naquele momento apenas se iniciava. Desde o Pentágono do Cactus, de abril de 1978, uma água-forte de pequeno formato que ainda dividia, mas já revelava essa clareza e consciência gráfica, até a figura do crânio e do corpo humano representado e significado em sua estrutura óssea - e mais recentemente as figuras de planos incisos e iluminados por uma espécie de luz metálica e imanente, um interessante percurso foi delineado, revelador de extraordinária acuidade gráfica. Ao questionar a gravura hoje, na dicotomia matriz-estampa, Cláudio Mubarac cria novos procedimentos, inventa suportes. Revisita a gravura e sua história, sua razão de ser e sua permanência no tempo como fenômeno estético, pelo desdobramento de tantas práticas e procedimentos, cuja origem ainda reside em seu próprio cerne ao se manifestar a cada vez pelo gesto do corte e revelação da linha. Ciente de seu tempo, seu trabalho torna legítima a presença e a importância da gravura e da estampa na arte contemporânea".(Evandro Carlos Jardim - maio de 1996)