In order to have a more interesting navigation, we suggest upgrading your browser, clicking in one of the following links.
All browsers are free and easy to install.
Evento acontece na FAU USP na cidade universitária
Organizado pelo grupo de disciplinas de Projeto de Edificações, com coordenação do professor doutor Rodrigo Queiroz e do discente Victor Oliveira, o Seminário Leituras de Projeto será ministrado por Sophia S. Telles, crítica de arquitetura e ensaísta. As três apresentações acontecem nos dias 08, 15 e 22 de maio de 2018, terças-feiras, às 18h, na sala interdepartamental da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, no campus universitário da Universidade de São Paulo.
Cronograma
08/05 – cadeia produtiva disciplina compositiva / partido construtivo / política do design
15/05 – linguagem pensamento espacial / saber visual / inteligência formal
22/05 – urbanismo projeto político – programa / política do projeto – estética
Sobre o curso
O dilema que impulsionou a reação ao projeto moderno entre os anos 60 e 80 do século 20, tornou-se premente no país apenas em meados dos anos 90 quando a expansão mundial do mercado dissolveu os últimos resquícios da ideia de programa e se completou a transformação da antiga atividade de projeto, tal como pensada nos inícios do século passado, em tipos de prática mais adequados à sociedade de consumo, isto é, em serviços. É possível que o momento final dessa transmutação coincida com a emergência da ideia de ‘cidades-globais’ e a aceitação da tese de que é inevitável que a cidade contemporânea só possa subsistir se transformada ela mesma, numa inteira rede de serviços financiados e vendidos como produtos de mercado.
A mudança de atmosfera foi sinalizada com precisão por Koolhaas, em 1993; bigness acusava o perfil da nova eficiência profissional quando descreve o urbanismo como imenso objeto cujo funcionamento independe de decisões. A inteligência do texto afastara o par moderno pós-moderno, problema então recorrente, para colocar em ação os dois procedimentos que estão nas extremidades do arco moderno – urbanismo e design industrial – mas invertia a posição de ambos. Bigness seria a descrição desse movimento: e a arquitetura passa a ser tão somente serviço, ou seja, design, o urbanismo deixa de ser projeto, apenas um método analítico; a cidade torna-se o objeto sob descrição exaustiva e documentação obsessiva (eventualmente as mesmas, à esquerda e à direita). A descrição substitui o programa.