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O seminário, organizado há meses, ganhou uma relevância maior após incêndio que destruiu o Museu Nacional no Rio de Janeiro. Novos programas e mecanismos em uso na Inglaterra e na França para financiamento e sustentabilidade da proteção aos bens culturais
Com o objetivo de buscar alternativas inovadoras de políticas públicas de preservação do patrimônio cultural de forma inclusiva, a partir da soma das experiências nacional e internacional na área, acontecerá em São Paulo nos dias 10 e 11 de setembro o Seminário Internacional “Gestão Inovadora de Bairros Históricos – Fábrica de Restauro”.
O seminário, organizado há meses, ganhou uma relevância maior após incêndio que destruiu o Museu Nacional no Rio de Janeiro. Novos programas e mecanismos em uso na Inglaterra e na França para financiamento e sustentabilidade da proteção aos bens culturais públicos e privados serão apresentados e debatidos, como fundos com suporte de loterias e donativos particulares.
A iniciativa é do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil, em parceria com o CAU/SP, o Instituto de Arquitetos do Brasil – IAB e o programa de pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie, com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES. O evento ocorrerá no campus na universidade, as inscrições já foram encerradas mas haverá transmissão online pelo site do CAU.
Para o Conselho, após a aniquliação do Museu Nacional, o seminário tornou-se "um fio de esperança" para sensibilizar a sociedade brasileira, liderada pelos arquitetos e urbanistas, a respeito do valor do patrimônio cultural, na medida em que serão apresentadas novas e pragmáticas maneiras da comunidade se interessar pelo tema e se engajar na luta pela memória nacional.
O seminário deve proporcionar a instalação de uma Fábrica de Restauro sob responsabilidade da Universidade Mackenzie. O Museu Memória do Bixiga será o primeiro imóvel beneficiado. A ideia é uma mobilização social que permita construir coletivamente a recuperação física e social do bairro, sem perspectivas de mudança dos moradores. “Será isto possível? Será possível, também, abrigar em bairros tombados ou em conjuntos urbanos históricos projetos contemporâneos compatíveis com o tecido histórico e construídos com a população moradora? É o que vamos discutir”, diz a coordenadora do evento, arquiteta e urbanista Nadia Somekh.
Os palestrantes internacionais são:
Alain Lipietz, engenheiro e economista, do Centro Nacional de Pesquisa Científica, da França
Henry Russel, historiador, especialista em conservação e preservação histórica, das Universidades de Reading e Oxford, do Reino Unido
Kate Dickson, arquiteta, foi diretora do Heritage Works Building Preservation Trust, do Reino Unido, e mentora do Heritage Lottery Fund
Edesio Fernandess, professor, pesquisador, escritor e consultor jurídico da Faculty of the Lincoln Institute of Land Policy (Cambridge, Estados Unidos)
Barbara Lipitetz, historiadora e especialista em urbanismo da Unidade de Planejamento e Desenvolvimento da University College London
Michael Ball, economista, especialista em financiamento de patrimônio urbano, do Real Estate and Planning da Henley Business School, da Universidade de Reading, do Reino Unido
Entre os nacionais estão Angélica Alvim e Carlos Leite, do Mackenzie; Silvio Oksman, da Escola da Cidade; Vanessa Bello e Simone Sciffoni, da USP, e Leonardo Castriota, da UFMG.
Além das palestras, a programação do seminário inclui cinco oficinas sobre “Fábrica de Restauro”, “Fórum do Patrimônio”, “Jornada do Patrimônio”, “Economia Criativa e Projetos Urbanos”, “Financiamento e Sustentabilidade” e “Aprovação de Projetos de Restauro”.