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Primeiro seminário de discussão do Projeto Temático da Fapesp: Arquitetura e urbanismo frente ao espaço social do século 21. Estratégias de segregação e táticas de apropriação

O grande desafio do século XXI é a democracia do espaço. A urbanização generalizada pela globalização enfrenta dificuldades de toda ordem: desequilíbrios ambientais, desigualdade social e perda da principal potencialidade das cidades: a livre expressão coletiva. Está claro hoje que a cidade deve ser algo além da garantida de suas funcionalidades básicas e sua eficiência produtiva. Um novo pensamento crítico deverá absorver os temas e abordagens relativos à complexidade da sociedade contemporânea no sentido da humanização de seu espaço. Esse é o papel da Academia dentro dessa rede de saberes que produzem e transformam as nossas cidades.

O objetivo do seminário é caracterizar a inflexão crítica que marca parte do debate sobre a arquitetura e o urbanismo depois da crise ideológica do neoliberalismo (2008) e do período denominado de "pós-crítico".

Trata-se de uma proposta que procura inovar o debate teórico-crítico da Arquitetura e Urbanismo contemporâneos segundo uma perspectiva que leve em consideração os limites conceituais e políticos das estratégias disciplinares identificadas com a "pós-crítica". Busca, ao mesmo tempo em que mira novos instrumentos de análise e reflexão, detectar tendências potencialmente transformadoras ("contra-hegemônicas") tanto nas estratégias disciplinares quanto nas táticas de apropriação.

Para tanto, propõe uma reflexão teórico-conceitual que tem por base diferentes experiências internacionais apresentadas por pesquisadores de importantes instituições de ensino de Arquitetura e Urbanismo. O SESC tem despertado crescente interesse nesse campo, não apenas por alguns de seus edifício emblemáticos, mas também por suas estratégias culturais diretamente conectadas aos lugares da cidade e seus habitantes.

Esse será o primeiro dos seminários 21S que pretendem promover debates e intercâmbios entre pesquisadores envolvidos no Projeto Temático FAPESP: Arquitetura e urbanismo frente ao espaço social do século 21. Estratégias de segregação e táticas de apropriação.

Incrições através do site do evento.

Programação

FAU USP

12 de Novembro de 2018. [Segunda-feira]

10:00—10:30

Credenciamento

10:30—11:00

Apresentação

11:00—12:30

Keynote speaker:

Reinhold Martin [Columbia University, USA]

Conferência de abertura

Moderador: Leandro Medrano [FAUUSP, Brasil]

12:30—14:00

Almoço

14:30—16:00

Mesa #1

A produção da habitação, da cidade, do território

Erik Stenberg [Royal Institute of Technology, KTH, Suécia]

A questão habitacional sueca: 1915-2065

No início do século XX, a questão habitacional se torna a ferramenta política principal para impulsionar os fundamentos do Estado de bem-estar social sueco. No período do pós-guerra de 1945-1975, a habitação sueca passa do pior para o melhor padrão europeu. A rápida virada e desmantelamento do Estado de bem-estar social e sua transformação em um modelo neoliberal ocupa o período seguinte de vinte anos. Em 1995-2015, a questão habitacional é deslocada por um mercado habitacional fraco e um desenvolvimento econômico forte. Esse boom econômico e o aumento da migração global forçam o aumento da produção habitacional entre 2015 e 2035, o que resulta em segregação espacial. Nas últimas décadas do período de 150 anos, dois cenários se apresentam: ou a questão habitacional sueca é sustentavelmente reconstruída, ou ela desaparecerá.

Nelson Mota [Delft University of Technology, TUDelft, Holanda]

Dando forma ao commons: estratégias projetuais para acomodar táticas de apropriação em abordagens de habitação incremental

Nessa apresentação, será contestada a narrativa que sustenta a retirada do projeto como operador fundamental na produção de habitação após a virada neoliberal. Serão comparados dois casos de projetos de habitação incremental desenvolvidos na virada dos anos 1980 em diferentes geografias econômicas, políticas e culturais – a Quinta da Malagueira de Álvaro Siza (Évora, Portugal) e um assentamento dotado de serviços básicos de infraestrutura com financiamento pelo Banco Mundial em Mumbai, Índia – para argumentar que o projeto está, na verdade, no centro da assim chamada “arquitetura aberta”. O desenvolvimento desses projetos será reavaliado criticamente para enfatizar características do outro lado da abertura: as estratégias projetuais de controle governando os espaços da vida cotidiana. Nesta apresentação, será contestada a linearidade da narrativa estabelecida sobre arquitetura aberta e habitação flexível, revelando seu lado invisível: as estratégias de projeto usadas deliberadamente para exercer controle nos padrões de habitação dos usuários, nas táticas de apropriação e na transformação ao longo do tempo de seu ambiente de vida. Na conclusão, será mostrado como a arquitetura do “commons” é instrumental no projeto de habitação para negociar o aprimoramento do direito de expressão individual com a proteção dos espaços de ação coletiva.

Adolfo Sotoca [Luleå Tekniska Universitet, LTU, Suécia]

Um mundo de COLO-cidades. A disputa pela hegemonia espacial por meio da relação entre infraestrutura e território.

A transformação do ambiente construído é uma ferramenta crítica para revelar os processos socioeconômicos que orientam disputas hegemônicas e contra-hegemônicas: as crises ecológica, política e cultural resultantes da acumulação de capital são claramente visíveis no território usado pelas sociedades. Apesar da análise desses processos ser tradicionalmente focada nos centros urbanos, cada vez mais atenção está sendo dada para transformações socioambientais em áreas que geralmente não são vistas como tendo “condições urbanas”. Essa contribuição colocará em discussão as teorias e metodologias que orientam a linha de pesquisa sobre tecno-sistemas territoriais que, sendo estudos de caso da apropriação de recursos pela economia global, são também exemplos paradigmáticos de contestação local. O projeto de pesquisa em andamento no Ártico sueco será brevemente introduzido nos seus aspectos metodológicos e fundamentos teóricos.

Moderador: Tom Avermaete [Eidgenössische Technische Hochschule, ETH, Suíça]

Redator: Mariana Wilderom [FAUUSP, Brasil]

16:00—16:30

Intervalo

16:30—17:45

Mesa #2

O espaço urbano: ideologia e cotidianidade

Fraya Frehse [FFLCH, Brasil]

Do espaço urbano em que Henri Lefebvre e Erving Goffman se encontram

Resumo:

Inquirir a produção do espaço na São Paulo da atualidade assumindo como referência metodológica os padrões de conduta corporal dos pedestres nas ruas e praças, inevitavelmente acarreta deparar-se com uma diversidade de temporalidades históricas, relativas ao passado, ao presente e ao futuro. Como enfrentar tal variedade em termos metodológicos e conceituais? Trata-se, nesta mesa, de apresentar a metodologia simultaneamente dialética e fenomenológica que venho desenvolvendo para tanto. Vem assim para o primeiro plano da reflexão a relevância de se articular o método regressivo-progressivo de Henri Lefebvre com a abordagem de Erving Goffman acerca do papel do idioma corporal nas interações sociais.

Luiz Recamán [FAUUSP, Brasil]

Por uma teoria crítica do espaço

A crise da modernidade, que se intensifica no segundo pós-guerra, atingiu a Arquitetura e Urbanismo especialmente. A falência ideológica do capitalismo industrial e suas utopias de massa repercutiu diretamente na crítica e nas estratégias de projetação do espaço. Esse percurso crítico iniciado já na década de 1940 culminou com a chamada "crítica radical" formulada por Manfredo Tafuri no final dos anos 1960. O vínculo direto com as lógicas produtivas retirava da disciplina a sua autonomia, bem como suas pretensões de totalização unitária do espaço social, que sucumbiam diante das explosões da heterogeneidade social e da fragmentação do mundo da vida e suas táticas. No entanto, a reorganização produtiva do capitalismo reconduziu a disciplina a novas estratégias de intervenção que absorviam a nova condição da sociedade do consumo e do espetáculo. Assim, do ponto de vista da teoria crítica, a arquitetura e o urbanismo registraram, em menos de um século, uma dupla sujeição às lógicas econômicas as quais pretendiam, a princípio, subverter. Esta reflexão acredita que essa aporia formulada pela "crítica radical" pode ser relativizada se considerarmos a multidimensionalidade da produção do espaço. Mais do que a fração ideológica que promove a racionalização homogeneizadora dos espaços da vida - ela mesmo heterogênea - a arquitetura e urbanismo podem ser o veículo de projetação de suas as dimensões não utilitaristas de associação desinteressada, a cidade como obra.

Daniel Movilla [Luleå Tekniska Universitet, LTU, Suécia]

Rock’n’roll no Ártico. Extração de recursos e construção da cidade além do paralelo 66N

A velocidade frenética da relação espacial entre processos de industrialização, urbanização e extração mineral no Ártico europeu levou a um modelo experimental de urbanização caracterizado tanto pelo maior nível de influência da cidade na região quanto pela expressão do território em todos os assentamentos. No caso do norte da Suécia, essa tensão entre o regional e o urbano é baseada na especialização geográfica dos processos de extração mineral, transporte e defesa que fazem cada cidade funcionalmente dependente uma da outra. No clima sub-ártico onde os padrões europeus de urbanização estão longe de serem válidos, arranjos territoriais diferenciados pavimentaram o caminho para um agrupamento maleável de modelos espaciais, que só são possíveis por meio de práticas espaciais altamente específicas. Este artigo conecta uma série de sete padrões de assentamentos e uma estratégia de infraestrutura regional com uma estrutura holística de articulação territorial baseada na extração de recursos. Pelo mapeamento, monitoramento, comparação e catalogamento de práticas habitacionais, gestão de recursos e arranjos de infraestrutura, o artigo dá forma a uma fronteira experimental e extremamente relevante de construção da cidade no século XXI.

Moderador: Hugo Segawa [FAUUSP, Brasil]

Redator: Marina Correia [UFRJ, Brasil]

SESC Ipiranga

13 de Novembro de 2018. [Terça-Feira]

10:00—10:30

Apresentação

Fernando de Mello Franco

São Paulo: projeto de uma política pública

10:30—12:00

Keynote speaker:

Tom Avermaete [Eidgenössische Technische Hochschule, ETH, Suiça]

Os Commons: outra abordagem sobre a arquitetura da cidade

Moderador: Luiz Recamán [FAUUSP]

12:00—13:30

Almoço

13:30—15:00

Mesa #3

Arquitetura, programa e crítica

Marta Caldeira [Yale University, EUA]

A cidade subalterna: Revisitando a crítica materialista da forma urbana Nas últimas duas décadas, novas concepções globais do urbano têm contestado amplamente a ideia de cidade como categoria analítica, outrora núcleo dos discursos da forma urbana que unificava a arquitetura e o urbanismo em uma única disciplina. O centro desses estudos era uma crítica materialista da sociedade moderna e da forma urbana baseada em contradições inscritas em tipos residenciais, morfologias e infraestrutura urbana. Para os teóricos urbanos do sul da Europa e outras regiões, a organização espacial da produção coincidia com a estrutura formal da cidade, historicamente produzida pela organização do corpo social e do sistema econômico. Os estudos morfológicos da estrutura urbana não revelaram simplesmente o conhecimento estrutural inscrito nas formas urbanas e as contradições no crescimento urbano. Ao invés disso, eles também forneceram a base para manipular a estrutura urbana através do planejamento urbano, em defesa contra formas especulativas de desenvolvimento. Este artigo revisita as teorias materialistas da forma urbana, cuja estrutura havia apoiado conceitos estratégicos como “centro direzionale”, difusão integrativa ou acupuntura urbana. Embora as escalas contemporâneas da dimensão urbana tenham desafiado, permanentemente, o aparato tipo-morfológico e a totalidade da cidade, este artigo argumenta que uma abordagem materialista da desigualdade social, da arquitetura e da forma urbana continua sendo fundamental para os estudos urbanos. Teorias atuais sobre a urbanização, com concepções de longo alcance sobre o urbano, arriscam-se nivelando diferenciais sociais problemáticos, sob a categoria totalizante da sociedade urbana. Ao traçar os princípios e métodos da crítica materialista, este artigo destaca o papel que a arquitetura desempenha na busca de alternativas equitativas no planejamento e na gestão da forma urbana.

Leandro Medrano [FAUUSP, Brasil]

Arquitetura e espaço urbano. Crítica e método após a crise de 2008

Nos anos de apogeu do neoliberalismo a crítica nos campos da arquitetura e do urbanismo passa por uma crise epistemológica. Sua dimensão política, social e econômica, nos moldes desenvolvidos por autores como Manfredo Tafuri, cede espaço à análises restritas ao formalismo ou avessas às dinâmicas internas da disciplina. As primeiras décadas do século 21, e principalmente a crise econômica de 2008, revigoraram a necessidade da dimensão social da arquitetura como fundamental à conformação da esfera pública, à urbanidade e às dinâmicas da vida cotidiana. Pois os processos de financerização e estratificação social que forjaram a produção do espaço urbano no auge do neoliberalismo, embasados pela ideia da cidade como mercadoria, deram suporte à maior crise financeira do capitalismo avançado, que acentuou os níveis de desigualdade e promoveu a radicalização dos movimentos conservadores extremistas. Nesse sentido, a cidade passa a ser entendida como o principal instrumento de uma possível “socialização da sociedade”, parte do processo civilizatório e de emancipação das forças sociais progressistas e democráticas. Essa apresentação pretende tratar das possibilidades, no campo da crítica da arquitetura, do desenvolvimento de instrumentos de análise capazes de identificar o potencial crítico e propositivo da disciplina.

Natalia Escobar [Harvard]

Fenomenologia Antropofágica: Rupturas Corporais no SESC Pompeia de Lina Bo

Diferente das abordagens fenomenológicas tradicionais, em que o corpo é a fonte de continuidade e coerência em nossas experiências, a fenomenologia antropofágica de Bo intencionalmente coloca e desloca o corpo ao introduzir rupturas corporais e materiais na experiência do espaço. Seu objetivo é libertar a sociedade das normas e convenções rígidas que restringem o comportamento e o pensamento crítico, e exclui setores vulneráveis da população. Ela se refere a essa prática como a “desinstitucionalização” do corpo. Um estudo de suas estratégias de design no SESC Pompeia pode sugerir ferramentas para criar espaços arquitetônicos socialmente inclusivos.

Moderador: Erik Stemberg [Royal Institute of Technology, KTH, Suécia]

Redator: Katrin Rappl [FAUUSP]

15:00—15:30

Intervalo

15:30—17:00

Mesa #4

Habitações coletivas: metodologias e teorias

Sergio Blas [Universidad Politecnica de Madrid, UPM, Espanha]

O que aconteceu com a habitação social?

Esta apresentação começa considerando a mudança do papel da arquitetura da habitação social na cidade latino-americana: desde a sua proeminência e aclamação internacional na década de 1950, até sua queda no uso oportunista de teorias corrosivas contra os sistemas centralizados de produção habitacional desde o final dos anos 60. Na Europa, depois de 2008, quando a ideia de uma “sociedade participativa” tornou-se fundamental para o desmantelamento das políticas de bem-estar social, tais promessas vieram à tona novamente, juntamente com um novo fascínio pela cidade informal latino-americana. Um quadro em que a chamada cidade informal pode ser vista, novamente, como mero resultado de estratégias de segregação, relacionadas ao que Bernardo Secchi identificou, parafraseando o famoso livro de Manuel Castell, uma “nova questão urbana”: a crescente desigualdade social e espacial das cidades contemporâneas. Descartando a associação ingênua entre a cidade autoconstruída e a sociedade democrática ou participativa, e a identificação do planejamento urbano e políticas habitacionais oficiais com burocracia e ineficiência corrompidas, é hora de perguntar novamente sobre o destino da habitação social e sua arquitetura.

Marta Bogéa e Helena Ayoub [FAUUSP]

Habitação coletiva e modernização. As contradições do caso paulista

O objetivo desta apresentação é identificar os padrões espaciais (entendidos como a relação entre arquitetura e cidade) em projetos exemplares de habitação coletiva construídos na cidade de São Paulo desde entre 1930 e 1970. Nesse sentido, a pesquisa propõe: a) análise espacial das tipologias propostas; b) a relação dessas tipologias com a cidade existente; c) a transformação desses espaços do habitat no desenvolvimento da cidade; d) a recepção e incorporação à disciplina e e) a consolidação documental desses projetos para futuras pesquisas, utilizando de metodologia desenvolvida pelo grupo GVCO, da ETSAM-UPM. Acredita-se que os resultados dessas análises devam contribuir para o debate em relação às alternativas e inovações do espaço urbano neste momento de grandes desafios ao desenvolvimento nacional.

Lizete Rubano [FAU Mackenzie]

Territórios habitacionais no bairro da Luz

A experiência do Fórum Mundaréu da Luz e, especificamente, do escritório modelo MOSAICO, representa uma possibilidade de discussão acerca de um território habitacional ameaçado. Vivendo em área de extremos contrastes, com os mais diferentes agentes, ações, políticas e intervenções privadas, os moradores das quadras de ZEIS (Zonas Especiais de Interesse Social) da Luz, revelaram-nos maneiras diversas de habitar e de viver a realidade de um lugar. Reconhecendo esses processos, a dimensão do projeto pôde ser recolocada, revista e revisitada como possível, a partir das condicionantes dadas pela história e, essencialmente, pelas dinâmicas do “território usado”, preenchido por diversidades e inconstâncias. Esse trabalho é um registro dessa experiência, ainda em andamento.

Moderador: Mônica Junqueira [FAUUSP]

Redator: Raphael Grazziano [FAUUSP]

17:00—17:30

Encerramento

Exposição "O habitar e suas formas"

12 a 30 de novembro [FAUUSP]

A exposição apresenta exemplos de habitações coletivas que problematizam as relações entre o habitar e a cidade.

Palestrantes

Prof. Dr. Reinhold Martin [Columbia, EUA]

Professor de arquitetura na Universidade da Columbia, Nova Iorque, onde coordena o Centro de Estudos da Arquitetura Americana “Temple Hoyne Buell”. Seus trabalhos envolvem duas áreas relacionadas: a história material, arquitetônica e urbana de infraestruturas do conhecimento; e o pensamento da cidade contemporânea sob a globalização. Martin realiza uma abordagem da história da arquitetura como uma forma de história da mídia, governada por redes, sistemas, infraestruturas técnicas e processos biopolíticos. Suas pesquisas trazem uma perspectiva teórica sobre a cidade que combina estética com economia política. Por mais de uma década, foi sócio da empresa Martin/ Baxi Arquitetos e, em 2000, foi cofundador da Grey Room, um influente periódico de arquitetura, arte, mídia e política, em que foi coeditor até 2013. Autor de "The Urban Apparatus: Mediapolitics and the City" (Minnesota, 2016), “The Organizational Complex: Architecture, Media, and Corporate Space” (MIT Press, 2003), e “Utopia’s Ghost: Architecture and Postmodernism, Again” (Minnesota, 2010), bem como co-autor, junto com Kadambari Baxi, de “Multi-National City: Architectural Itineraries” (Actar, 2007).

Prof. Dr. Erik Stenberg [KTH, Suécia]

Graduado em Arquitetura em 1995 pela Escola de Arquitetura e Estudos Urbanos da Virgínia Tech em Blacksburg, Virgínia. Professor Associado na Escola de Arquitetura de KTH e no Ambiente Construído, em Estocolmo. Tem lecionado em estúdios e cursos de Arquitetura desde 1997, com uma especial afinidade pelo nível básico e pelos processos de desenho e projeto. Atualmente, atua desenvolvendo o Laboratório de Casas Sustentáveis no Centro de KTH para o Ambiente Construído Sustentável. Desde 1999, também tem se engajado ativamente na prática, pesquisa e política da reestruturação em larga escala de áreas habitacionais modernistas do pós-guerra da época do “Million Program”, na Suécia. Como diretor do Departamento de Arquitetura de 2006 a 2013, exerceu um papel fundamental ao guiar a Escola de Arquitetura de KTH durante uma mudança de geração, em busca de uma estabilidade fiscal e de uma inserção na Academia de Arquitetura – uma rede de escolas de arquitetura suecas estabelecida em 2009. Stenberg é também proprietário de seu próprio escritório, que enfoca a tectônica de pequenos anexos e reformas.

Prof. Dr. Nelson Mota [TUDelft, Holanda]

Professor Assistente na Universidade de Tecnologia de Delft, possui formação profissional em Arquitetura (1998), mestrado em Arquitetura, Território e Memória (2006) pelo Departamento de Arquitetura da Universidade de Coimbra (Portugal) e doutorado (2014) pela Universidade de Tecnologia de Delft. Sua tese de doutorado “Uma arqueologia do ordinário: repensando a arquitetura do morar do CIAM a Siza” tem como enfoque a relação entre práticas sócio espaciais vernaculares e a arquitetura habitacional. Cofundador do escritório de arquitetura “comoco arquitectos”, Nelson Mota é vencedor do Prêmio Nacional Português de Arquitetura em Madeira, em 2013. Autor do livro “A Arquitetura do Cotidiano” publicado em 2010, e coeditor da coletânea da “Footprint #17” chamada “The ‘Bread & Butter’ of Architecture: Investigating Everyday Practices”, publicada em 2015 e Joelho # 8: “Ideias e Práticas para a Cidade Europeia” publicado em 2017. Ele é um crítico de arquitetura regular da revista C3, e publicou artigos acadêmicos focados em questões de habitação e arquitetura vernacular em revistas como The Journal of Architecture, Volume, DASH, OASE, Footprint e Site Magazine. Ele é editor de produção e membro do conselho editorial da revista acadêmica Footprint.

Prof. Dr. Adolfo Sotoca [LTU, Suécia]

Professor Emérito de Arquitetura na Universidade de Tecnologia de Luleå, na Suécia, Professor Serra Húnter (em licença) na UPC Barcelona TECH, na Espanha, e chefe do CSArchitectes. Já foi Professor Visitante na Escola de Arquitetura de Illinois (EUA) e em CTU Krakow (Polônia), assim como Professor Convidado em NU de Singapura, em ETH de Zurique, no Instituto Berlage de Rotterdam, no IUA de Veneza, no Politécnico de Milão, em TU de Darmstadt e em UAUIM de Bucareste. É também membro do quadro de diversas instituições internacionais de ensino de Urbanismo, tais como o Fórum Internacional de Urbanismo e o Mestrado em Urbanismo Europeu. As pesquisas do Prof. Sotoca atualmente enfocam a recuperação de áreas residenciais obsoletas e em decadência. Atualmente, participa ativamente do UN-Habitat, bem como desenvolve pesquisa aplicada no programa URBACT, onde foi designado especialista (“Thematic Expert”) nos temas de “Desenvolvimento integrado de áreas degradadas ou em risco de degradação” e de “Governança e planejamento urbano”.

Profa. Dra. Fraya Frehse [FFLCH, Brasil]

Fraya Frehse (1971) é professora livre-docente do Departamento de Sociologia da Universidade de São Paulo, Fraya Frehse é bacharel (1996) e licenciada (2001) em ciências sociais pela mesma Universidade, onde fez o mestrado (1999) e o doutorado (2005) em antropologia social, com doutorado-sanduíche na Oxford University (2002-2003) e pós-doutorado (2010) em sociologia (da cidade) na Freie Universität Berlin e na Humboldt-Universität zu Berlin sob os auspícios da Alexander von Humboldt Foundation, da qual é alumna desde então. É também bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq (2018). Pesquisadora visitante na École des Hautes Études en Sciences Sociales, na Freie Universität Berlin, na Humboldt-Universität zu Berlin, na Technische Universität Darmstadt e na Université Paris Diderot, além de professora visitante na Universidad Nacional de Cuyo e na Freie Universität Berlin, ocupou, nesta última instituição, a posição de titular da Cátedra "Sérgio Buarque de Holanda", de Estudos Brasileiros (2014). Foi representante dos departamentos de Sociologia e Antropologia da USP no Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (CONDEPHAAT) (2008-2009), é sócia efetiva da Associação Brasileira de Antropologia (desde 2005), da Sociedade Brasileira de Sociologia (desde 2006) e da União Brasileira de Escritores (desde 2018). Tem experiência nas áreas de Antropologia e de Sociologia em sua interface com a História, com ênfase em estudos urbanos, trabalhando principalmente sobre os seguintes temas: vida cotidiana e história no e pelo espaço (corporal e/ou urbano); espaço e corpo como objetos de conhecimento sociológico; mobilidade urbana; corpo, espaço público e cidade/urbanização no Brasil; usos corporais dos lugares públicos (com destaque para ruas e praças); imagem (em especial, a cultura visual das ruas) no Brasil; cidade de São Paulo (história).

Prof. Dr. Luiz Recamán [FAUUSP, Brasil]

Professor Doutor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, nos programas de graduação e pós-graduação. Doutor em Filosofia (2002), mestre em Filosofia (1995), graduado em Ciências Sociais (1987) e em Arquitetura e Urbanismo (1983), todos pela Universidade de São Paulo. Foi contemplado pelo Edital Universal CNPq 2008, Edital CAPES/DGU nº 040/2012 e pelo Auxílio Regular FAPESP 2013-2016, além de outros 13 auxílios e bolsas vinculados à FAPESP. Entre 2009 e 2013, foi professor no IAU-USP. Suas principais pesquisas tratam da Estética na Arquitetura, Crítica de Arquitetura, Arquitetura Moderna Brasileira e da relação entre Habitação Social e desenvolvimento urbano. Publicou diversos artigos em periódicos especializados nacionais e internacionais, e é autor dos livros "Brazil's Modern Architecture", "Vilanova Artigas: Habitação e cidade na modernização Brasileira" e “As Virtualidades do Morar: Artigas e a Metrópole”.

Prof. Dr. Daniel Movilla Vega [LTU, Suécia]

Possui doutorado em Arquitetura com a Maior das Honras pela Universidade Politécnica de Madrid. Sua tese de doutorado, “Habitação e Revolução” (“Housing and Revolution”), recebeu o Prêmio de Doutorado de Destaque de 2015-2016. Pesquisador de pós-doutorado na Universidade de Tecnologia de Luleå, na Suécia, e membro do Grupo de Pesquisa sobre Habitação Coletiva na Universidade Politécnica de Madrid, onde também iniciou sua atividade docente em Projeto Arquitetônico. Desde 2009, participa de uma pesquisa internacional em habitação, com enfoque em transformações sociais e arquitetônicas interconectadas com o estabelecimento de novas abordagens coletivas em relação à moradia e à cidade. Ainda relacionado a isso, atua como pesquisador visitante na Universidade de Columbia nos EUA, TU Delft nos Países Baixos, MARKhl na Rússia, FAU-USP no Brasil, NTNU na Noruega e ArkDes na Suécia. Recentemente, publicou o livro “99 Years of the Housing Question in Sweden” (Studentlitteratur, 2017).

Prof. Dr. Fernando de Mello Franco [URBEM]

Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo (1986) e doutorado em Estruturas Ambientais Urbanas (2005) pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. Diretor do Instituto de Urbanismo e Estudos para a Metrópole URBEM, organização do terceiro setor com foco na estruturação de projetos urbanos com impacto social. Consultor em urbanismo pelo Banco Mundial, UN Habitat e ITDP. Professor do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Escola de Engenharia de São Carlos da USP (1992 a 2005). Professor do Curso de Pós-Graduação latus sensus da Universidade Mackenzie (2010 a 2011). Professor do Curso da USJT (2005 a 2011). Professor visitante da Graduate School of Design em Harvard (2009). Secretário de Desenvolvimento Urbano do Município de São Paulo (2013-2016), responsável pela coordenação dos trabalhos do poder executivo na revisão do marco regulatório da política urbana do município. Presidente da SP Urbanismo, empresa pública de urbanização (2013-2016), responsável pela coordenação dos projetos urbanos elaborados para a cidade durante o período. Sócio fundador do escritório MMBB Arquitetos. Colaborador do Arquiteto Paulo Mendes da Rocha (1996 a 2012) Membro do Conselho Consultivo da Bienal Internacional de Arquitetura de Roterdã (IABR).

Prof. Dr. Tom Avermaete [ETH, Suíça]

Tom Avermaete é professor de História e Teoria do Desenho Urbano no Instituto para a História e Teoria da Arquitetura (gta) da ETH Zurich. Ele tem um interesse especial em pesquisa na esfera pública e na arquitetura da cidade em contextos ocidentais e não ocidentais. Sua pesquisa concentra-se na mudança de papéis, abordagens e ferramentas de arquitetos e designers urbanos. Avermaete examina atitudes, métodos e instrumentos de design históricos com a ambição explícita de construir uma base crítica e transcultural de conhecimento de desenho e influenciar o pensamento e a prática da arquitetura contemporânea. Tom Avermaete é membro do conselho editorial dos periódicos revisados por pares da OASE Architectural Journal e do Journal of Architectural Education (JAE, até 2015) e coeditor do Anuário da Arquitetura na Holanda. (2012-2016). Ele é membro do conselho consultivo do Architectural Theory Review e do Docomomo Journal e coeditor da nova série Bloomsbury Studies in Modern Architecture (com Gosseye, Bloomsbury Academic), que se concentra no chamado "shadow canon"; arquitetos modernos e designers urbanos de várias geografias que permaneceram na sombra historiográfica de seus pares de renome. Avermaete é curador de várias exposições, entre outras Wonen em Welvaart / Dwelling in Welfare (Antwerpen, Bélgica, 2006), In The Desert of Modernity (Berlim 2008, Casablanca 2009), The Balcony gallery na Bienal de Veneza 2014 (com Koolhaas, 2014), How architects, experts, politicians, international agencies and citizens negotiate modern planning: Casablanca Chandigarh (com Casciato, CCA, Montreal, Canadá, 2014-2015), Lived-In. The Modern City as Performative Infrastructure (VAi / DeSingel, Antuérpia, Bélgica, 2015-2016) e Shopping Towns Europe (com Gosseye, (VAi / DeSingel, Antuérpia, Bélgica, 2017).

Profa. Dra. Marta Caldeira [Yale, EUA]

Marta Caldeira é Professora e Crítica em Arquitetura na Escola de Arquitetura de Yale.

Sua pesquisa acadêmica investiga discursos modernos da arquitetura e da cidade, com um foco particular em contextos históricos de transição política. Sua abordagem da história da forma urbana explora a interseção da arquitetura e do urbanismo com a política e a economia social nas áreas de planejamento urbano, habitação, preservação e pedagogia urbana. Antes de lecionar em Yale, Caldeira trabalhou como arquiteta em Lisboa e em Nova York e lecionou na Columbia University. Seus escritos sobre arquitetura e cidade têm aparecido em várias revistas internacionais e também em antologias recentes sobre arquitetura moderna e contemporânea, incluindo “The Education of an ‘Architect-Urbanist’: Manuel Solà-Morales and Urban Pedagogy at the ETSAB” (FA Magazine, 2016) e “O Edifício é a Cidade é o Edifício” (The Building, 2016). Caldeira é licenciada em Arquitetura pela Faculdade de Arquitetura da Universidade Técnica de Lisboa, em Portugal, pela M.S.AAD e por doutoramento na história da arquitetura e teoria da Universidade de Columbia.

Prof. Dr. Leandro Medrano [FAUUSP, Brasil]

Professor Livre-docente do Departamento de História da Arquitetura e Estética do Projeto da FAUUSP. Formado pela FAUUSP, onde também obteve o título de doutor. Fez mestrado na Universidade Politécnica de Catalunya, pós-doutorado na Universidade Politécnica de Madri e livre-docência na Unicamp, onde foi professor por vários anos. É membro do “Comitê Executivo" do Museu de Artes Visuais da Unicamp e do “Grupo de Estudos Contemporâneos” da CEAV-Unicamp, representante da FAUUSP no Conselho do Museu de Ciência da USP, membro da Congregação da FAUUSP, Presidente do Comitê de Pesquisa (CPq) da FAU e editor-chefe da “Revista da Pós” da FAUUSP. Seus principais trabalhos abordam questões relacionadas ao desenvolvimento urbano das cidades. Teoria da arquitetura e do urbanismo, urbanismo, desenho urbano, espaço urbano, habitação coletiva, habitação de interesse social e ensino superior, são alguns dos campos envolvidos em suas pesquisas recentes. Publicou diversos artigos em periódicos especializados nacionais e internacionais, e é autor dos livros "Habitação e cidade contemporânea: São Paulo e Madri", "Vilanova Artigas: Habitação e cidade na modernização Brasileira" e "As virtualidades do morar: Artigas e a metrópole".

Profa. Dra. Natalia Escobar [Harvard]

Arquiteta, Professora e Doutora em História da Arquitetura e Teoria pela Universidade de Harvard, onde desde 2015 ministra cursos de pós-graduação como o Seminário Básico de Conservação Arquitetônica e outros cursos de Arquitetura Moderna na Graduate School of Design (GSD). Ela também é a fundadora da Oblique, a revista de teoria arquitetônica que recebeu o prêmio Haskell do New York Center of Architecture. Natalia possui mestrado em Conservação Arquitetônica com Distinção da Harvard GSD, e mestrado em Arquitetura pela Universidade de Sevilha, com uma passagem pela École Nationale Supérieure d'Architecture de Strasbourg. Em sua pesquisa, ela estuda filosofia moderna e pós-moderna da história e da memória, a fim de desenvolver modelos e conceitos para a teorização de práticas arquitetônicas emergentes. O seu trabalho foi galardoado com o Subsídio do Ministério da Educação espanhol TALENTIA, o Royal Complutense College Fellowship, o Paulo Lemann Fellowship, o David Rockefeller Foundation Fellowship, entre outros. Natalia apresentou sua visão como editora convidada da edição 11 do Materia Architectura Journal, das Conferências SAH 2018 e 2015, do simpósio Harvard Bauhaus-Dessau de 2014 e do livro de 2013 The Preservation Fallacy in the Mediterranean Medina. Ela atuou como consultora no Centro do Patrimônio Mundial em Paris e atuou como arquiteta licenciada na ARUP Shanghai e Gordon Murray e Alan Dunlop na Escócia.

Prof. Dr. Sergio Martín Blas [Universidade Politécnica de Madri, UPM, Espanha]

Sergio Martín Blas é professor doutor no Departamento de Projeto Arquitetônico da ETSAM (Universidade Politécnica de Madri), engajado tanto no ensino de graduação e pós-graduação, educação e pesquisa. Atualmente, ele é o secretário acadêmico do programa de doutorado em design arquitetônico avançado da ETSAM e coordenador do NuTAC Research Group. Dottore di ricerca IUAV (Veneza, 2007) e doutorado em arquitetura pela UPM (Madrid, 2011). Pesquisador visitante em TU Delft (2005), TU Berlin (2007) e Cooper Union of New York (2006, 2008). Professor visitante na UNR (Rosario, 2015), PUCP (Lima, 2016) e La Sapienza (Roma, 2018). Sua pesquisa enfoca as relações entre domesticidade, arquitetura habitacional e morfologia urbana. Algumas de suas publicações são “Housing and Urban Form in Spain: Recent Experiences” (Lotus, 148, 2011) e Holanda en Madrid: Social Housing and Urban Regeneration (2014, Mairea Libros). Martín Blas é o curador de várias exposições sobre a arquitetura da moradia contemporânea: I+D+VS: futuros da vivienda social en 7 ciudades (Madri, 2011; Lima, 2015), A pie de calle: Vivienda Social y Regeneración Urbana (Madri, 2012; Guayaquil, 2015), Arquitectura de Vivienda Social na Cidade Iberoamericana (Buenos Aires, 2016; Cidade do México, 2018).

Profa. Dra. Marta Vieira Bogéa [FAUUSP, Brasil]

Arquiteta e Urbanista pela Universidade Federal do Espírito Santo (1987), mestre em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1993) publicado sob título “Two-way street: The Paulist Avenue flux and counter-flux of modernity” pela San Diego State University Press (1993); doutora em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo (2006), tese publicada sob título Cidade Errante: Arquitetura em movimento pela Editora Senac (2009). Professora na FAUUSP, do Departamento de Projeto, da área de concentração Projeto de Arquitetura e, atualmente, coordenadora do Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo. Tem experiência na área de Arquitetura e Arte, com ênfase em Teoria e Projeto, principalmente nos seguintes temas: projeto, arquitetura, arte contemporânea, cidade contemporânea.

Profa. Dra. Helena Aparecida Ayoub Silva [FAUUSP, Brasil]

Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (1979), mestrado em Arquitetura e Urbanismo pela FAUUSP (1998) e doutorado em Arquitetura e Urbanismo pela FAUUSP (2005). Atualmente é sócia gerente e responsável técnica na “Helena Ayoub Silva & Arquitetos Associados Ltda”. É professora desde 1983, tendo lecionado, anteriormente, no Curso de Arquitetura da Universidade de Franca, na Faculdade Belas Artes, no curso de artes plásticas da FAAP e de 2000 a 2004 no curso de arquitetura da Anhembi Morumbi. Tem experiência na área de Arquitetura e Urbanismo, atuando principalmente nos seguintes temas: arquitetura, urbanismo, edifícios públicos e particulares, edifícios educacionais, restauro e preservação de patrimônio histórico.

Profa. Dra. Lizete Rubano [FAU Mackenzie, Brasil]

Professora adjunto II da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Arquiteta e Urbanista pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie (1981), mestre e doutora em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo FAUUSP. Atualmente, coordena o Projeto 7: Cidade, tratando de seus desafios para o planejamento e desenho urbano de áreas pós-industriais. Também coordena o escritório modelo da FAU Mackenzie, o Mosaico, que tem como perspectiva uma gestão horizontal e coletiva, de modo a prestar serviços à população socialmente organizada, bem como auxiliar na formação complementar dos alunos. No momento, este escritório atua no movimento de acesso à moradia, trabalhadores sem-terra etc. Rubano é membro da Congregação da FAU Mackenzie, desenvolvendo, atualmente, dois projetos de pesquisa. “Culturas e cidade: Teorias e projeto”, coordenado pela Prof. Dr. Maria Isabel Villac, em parceria com instituições e pesquisadores externos: CAPP-ISCSP UL, Portugal; IUAV, Itália; ETSAM, Espanha; FAUUFAL, Brasil. Rubano é também coordenadora da pesquisa “Habitação coletiva: o morar urbano. É autora de livros dedicados ao trabalho do arquiteto Hector Vigliecca: “Hipóteses do real. Concursos de arquitetura e urbanismo de 1971 a 2011” e “Terceiro Território. Habitação coletiva e a cidade”.

Comitê de organização

Leandro Medrano [USP]

Luiz Recamán [USP]

Mariana Wilderom [USP]

Marta Bogea [USP]

Helena Ayoub [USP]

Comitê executivo

Leandro Medrano

Luiz Recamán

Daniel Movilla

Frederico Costa

Katrin Rappl

Marina Correia

Raphael Grazziano

Cássia Nagle

Akemi Morita

Comitê científico

Leandro Medrano [USP]

Luiz Recamán [USP]

Marta Bogea [USP]

Helena Ayoub [USP]

Lizete Rubano [Mackenzie]

Tom Avermaete [ETH Zurich]

Nelson Mota [TU Delft]

Gareth Doherty [GSD Harvard]

Carmen Espegel [ETSAM-UPM]

Jose Maria Lapuerta [ETSAM-UPM]

Andrés Canovas [ETSAM-UPM]

Erik Stenberg [KTH]

Daniel Koch [KTH]

Daniel Movilla [Luleå University of Technology]

Adolfo Sotoca [Luleå University of Technology]

<br />Foto divulgação  [Arquivo PC3]


Foto divulgação [Arquivo PC3]

21s#1 teorias e metodologias

happens
from 12/11/2018
to 13/11/2018

where
FAU USP
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo
Rua do Lago 876 – Cidade Universitária
São Paulo SP Brasil

where
SESC Ipiranga
Rua Bom Pastor, 822 - Ipiranga
São Paulo SP Brasil

source
Leandro Medrano
São Paulo

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