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A seleção das dez obras construídas que representarão o Brasil na VIII Bienal Iberoamericana de Arquitetura foi divulgada nesta quinta-feira pelo delegado brasileiro da BIAU, arquiteto Abilio Guerra. A Comissão de Seleção foi formada por membros representando Estados ou conjunto de Estados brasileiros: Andrey Rosenthal Schlee, Carlos Eduardo Dias Comas, Carlos Moreira Teixeira, Cesar Jordão, Fabio Duarte, Luciana Guimarães Teixeira, Marcio Cotrim, Maria Isabel Villac e Sonia Marques.
As dez obras brasileiras selecionadas, apresentadas em ordem alfabética e sem classificação, são as seguintes:
Outros projetos inscritos
Ao todo, 95 obras construídas foram pré-selecionadas e participaram do processo seletivo. Todos os Estados e regiões enviaram projetos, com exceção do Estado do Paraná e Santa Catarina. Alguns projetos foram muito bem votados e ficaram muito próximos da linha de corte, conforme as regras gerais da BIAU, que preveem apenas dez projetos para cada país:
– Núcleo Habitacional PAC Complexo do Alemão, Rio de Janeiro RJ, Jorge Mario Jáuregui;
– Centro de Arte e Educação dos Pimentas, Guarulhos SP, Mario Biselli + Artur Katchborian / Biselli & Katchborian Arquitetos;
– Unidade Avançada Perdizes do Hospital Albert Einstein, São Paulo SP, Adriana Levisky / Levisky Arquitetos Associados;
– Casa Galeria, Nova Lima MG, Mach Arquitetos;
– Retrofit Escritório GG, Porto Alegre RS, Thiago Bernardes e Paulo Jacobsen;
– Studio SC, São Paulo SP, Marcio Kogan / MK27;
– Parque Av. dos Estados Porcão, Campo Bom RS, Luciano de Topin Ribeiro;
– Casa da Bahia, Salvador BA, Marcio Kogan e Suzana Glogowski / MK27;
– Orquidário Professora Ruth Cardoso, São Paulo SP, Decio Tozzi;
– Edifício residencial na Rua Fidalga, Olivier Raffaelli, Greg Bousquet, Carolina Bueno e Guillaume Sibaud / Triptyque;
– Casa V4, Marcio Kogan e Renata Furlanetto / MK27;
– Casa Boaçava, arquitetos Cristiane Muniz, Fabio Valentim, Fernanda Barbara e Fernando Viegas / Una Arquitetos.
Processo de seleção
O processo de seleção teve várias etapas, que se iniciou com a convocatória pública via imprensa e entidades representativas da área. Os trabalhos, apresentados em PowerPoint padrão de cinco páginas, foram encaminhados diretamente para os representantes de Estados ou regiões, que fizeram uma primeira pré-seleção, onde pouquíssimos trabalhos foram descartados. Após o envio das obras pré-selecionadas para o delegado brasileiro, todos as apresentações foram reencaminhadas para os membros da comissão de seleção. A avaliação ocorreu a partir de uma avaliação individual dos PowerPoints, sem qualquer contato entre os membros da comissão, que preencheram suas planilhas e devolveram para o delegado nacional proceder a somatória.
Conforme o edital de convocação, a pontuação obedeceu aos seguintes critérios: 1º lugar: 25 pontos; 2º lugar: 20 pontos; 3º lugar: 15 pontos; 4º lugar: 10 pontos; 5º lugar: 8 pontos; 6º lugar: 6 pontos; 7º lugar: 5 pontos; 8º lugar: 3 pontos; 9º lugar: 2 pontos; 10º lugar: 1 ponto. O resultado final foi obtido com a somatória simples dos pontos atribuídos individualmente, que resultou na classificação final e consequente seleção dos dez projetos que representarão o Brasil na premiação de obras na VII BIAU Cádiz 2012. Conforme o regulamento do edital, a lista final das obras selecionadas está sendo divulgada e será encaminhada para o evento internacional sem classificação.
Atraso na divulgação
Segundo o cronograma do edital, a divulgação da seleção deveria ter ocorrido no dia 20 de março. O atraso foi provocado por um erro na divulgação da convocatória no website oficial do evento, sediado em Madri, Espanha. Os delegados nacionais têm total autonomia para estabelecer um cronograma do processo seletivo, tendo que obedecer apenas à data final de envio do material selecionado para Madri. Como o Brasil é o único país a adotar uma comissão de seleção, a data final de envio e inscrição de obras foi estabelecida como dia 10 de março, mas o website oficial da BIAU divulgou, equivocadamente, a data de 15 de março como final.
Como praticamente todos os participantes brasileiros tiveram acesso à convocatória nacional e cumpriram os prazos estabelecidos pela coordenação brasileira, o problema só veio à tona quando o delegado brasileiro recebeu, no dia 15 de março, a inscrição de uma obra em Barra Grande BA, de autoria de um arquiteto espanhol. Após apelo da secretaria geral do evento, que argumentou de forma correta que o erro involuntário não poderia prejudicar nenhum concorrente, o projeto enviado tardiamente foi submetido ao julgamento de todos os membros do júri. Como as notas já haviam sido dadas e as planilhas já tinham sido enviadas ao delegado, a reconsideração das notas acabou acarretando em dois dias de atraso na divulgação das obras selecionadas.
A Ata do processo de seleção está sendo redigida e será divulgada em breve.