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O projeto Memória Ferroviária: inventário do patrimônio ferroviário paulista, sob coordenação de Eduardo Romero de Oliveira, professor da Unesp de Rosana, foi aprovado pela Fapesp para a concretização dos acordos internacionais divulgados durante o VI Colóquio Latino Americano de Patrimônio Industrial, realizado em julho, em São Paulo, SP.

A verba liberada, aproximadamente R$300 mil, vai permitir a realização do projeto de pesquisa com instituições espanholas (Universidade de Sevilha e Fundación de los Ferrocarriles Españoles) e nacionais (Arquivo Público do Estado de São Paulo), além de uma equipe multidisciplinar e de diferentes unidades da Unesp e do Centro Paula Souza.

O objetivo do projeto, que será realizado de setembro/2012 a agosto/2014, é realizar um inventário integral de patrimônio industrial em complexos ferroviários paulistas. Foram selecionados cinco conjuntos pertencentes a três empresas férreas que atuaram no Estado de São Paulo entre 1868 e 1971: Jundiaí e Rio Claro, referentes a Companhia Paulista; Campinas, da Companhia Mogiana; Sorocaba e Mairinque, da E. F. Sorocabana.

"Estudaremos aspectos do patrimônio material e imaterial, com uma metodologia de estudo do patrimônio cultural que foi considerada pelos avaliadores do projeto da Fapesp como 'inovadora", afirma Oliveira. 

A proposta não enfoca apenas a identificação das estruturas construídas, mas abarca também "os meios de produção e gestão empresarial, os veículos de tração e transporte, os conhecimentos técnicos e seus procedimentos, o ambiente social e técnico dos espaços de trabalho, a dimensão territorial das infraestruturas ferroviárias e o contexto simbólico em que se desenvolveram estas atividades".

O intuito é que essa base ampla de conhecimento sobre o funcionamento e estruturação das empresas ferroviárias sirva de base para a proteção, conservação, difusão e valorização desses bens, articulando-se com bases socioculturais alargadas e refletindo sobre estratégias de preservação do patrimônio ferroviário.

O projeto pretende inventariar as três dimensões do legado ferroviário paulista (patrimônio tangível, intangível e arquivístico), isto dá um caráter inusitado a proposta, visto que tradicionalmente o inventário do patrimônio ferroviário é realizado para apenas uma dimensão (edificado ou material) e se espera dar uma compreensão unificada de patrimônio cultural. Além disso, ao inventário soma-se à possibilidade de disponibilizá-lo publicamente na internet por meio de ferramentas de busca e de passeio virtual.

A proposta articula-se, ainda, com colaborações institucionais nacionais (como o Arquivo Público do Estado de São Paulo) e internacionais (Museo de los Ferrocarriles de Madri-Delicias / Fundación de lós Ferrocarriles Españoles e Universidad de Sevilla/Escola Técnica Superior de Engenharia Arquitectura), além de pesquisadores colaboradores de variadas instituições.

Em conjunto com os pesquisadores espanhois serão desenvolvidos estudos sobre terminologia ferroviária (que dará subsídios a elaboração de um pequeno thesauros de termos ferroviários) e diretrizes de preservação do patrimônio ferroviário. Este projeto vincula-se a acordos de cooperação científica internacionais entre a Unesp e as duas instituições espanholas.

Isso cria condições de realização de alguns dos objetivos do deste projeto visto que permitirá o intercâmbio de alunos de graduação (Turismo, História e Arquitetura) e pesquisadores da equipe para formação ou desenvolvimento de conhecimento sobre gestão do patrimônio industrial.

Ocorrerá assim uma formação de profissionais de graduação e pós-graduação especializados no enfrentamento de alguns problemas atuais e nacionais na área de preservação do patrimônio cultural, assim como a produção de conhecimento sobre o tema.

Em função da pesquisa e intercâmbios realizados, são esperados alguns resultados ccomo elaboração de instrumentos de preservação, novos usos (como o turismo industrial), metodologias de pesquisa patrimonial com uso de novas tecnologias, orientações para planejamento urbano que contemplem o patrimônio industrial.

Como resultado de projeto anterior, realizou-se um levantamento de documentação de empresas férreas em alguns acervos públicos do Estado de São Paulo. Os resultados estarão disponíveis num banco de dados no site

Nele os pesquisadores interessados poderão realizar busca de temas e localização de documentação ferroviária. “O sistema será aperfeiçoado e continuará a ser alimentado com dados nesta segunda etapa”, informa Oliveira.

Expresso Ouro Verde, trem de viagem da Sorocabana, na estação Júlio Prestes, em São Paulo, SP [portal Unesp]

Expresso Ouro Verde, trem de viagem da Sorocabana, na estação Júlio Prestes, em São Paulo, SP [portal Unesp]

Projeto Memória Ferroviária é aprovado pela Fapesp

source
Imprensa Unesp
São Paulo SP Brasil

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