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O público tem disponível a obra e o pensamento de Flávio Império em material catalogado em conjunto pelo Itaú Cultural e a Sociedade Cultural Flávio Império - criada em homenagem ao artista, que, se vivo, completaria 80 anos em 2015.

A partir do dia 30 de abril está no ar o site Flávio Império, espaço digital composto de textos, desenhos, programas de espetáculos, artigos de imprensa e mais de 2 mil imagens, a maioria inédita, que detalham os trabalhos realizados pelo artista nas áreas das artes cênicas e plásticas, arquitetura e ensino, desde as primeiras pinturas até a morte prematura, em 1985. Com a curadoria de Vera Hamburger, Jacopo Crivelli Visconti e Humberto Pio Guimarães e o apoio do Itaú Cultural – que realizou uma exposição da série Ocupação em homenagem ao artista em 2011, quando começou a organizar digitalmente seu acervo –, o site traz ainda a biografia de Flávio Império ano a ano, reforçando o trabalho multidisciplinar do artista.

“Este espaço torna públicos a obra e o pensamento de Flávio Império entre os anos de 1960 e 1980”, observa a arquiteta e cenógrafa Vera Hamburger. “É um material riquíssimo, que antes era consultado por estudantes e pesquisadores na Sociedade Flávio Império e que agora vai para a internet, onde as pessoas podem ver como os diversos segmentos da obra dele se cruzam ao longo desses anos”, detalha.

No site, diferentes vertentes da obra de Flávio Império são compartilhadas com o público por meio de quatro áreas. Em Artes Cênicas, a maior delas, o internauta encontra desenhos de cenários e figurinos, roteiros e anotações sobre o processo de criação de 31 dos 60 espetáculos e eventos assinados por Flávio Império. Traz também depoimentos do próprio artista e de parceiros de trabalho, como José Celso Martinez Correa, Fauzi Arap, Augusto Boal e Paulo José, além de críticas publicadas pela imprensa e fotografias de cena.

Dos palcos, estão disponíveis ainda inovadoras experiências realizadas em shows, como Rosa dos Ventos (1971), de Maria Bethânia, assim como informações sobre sua atuação como diretor de espetáculos de dança encenados pelo Corpo de Baile do Theatro Municipal.

Em Artes Visuais, as obras estão organizadas tanto cronologicamente quanto a partir das técnicas que utilizou, divididas por Pintura, Gráfica e Objetos ou Relevos. Reunindo ao todo cerca de 220 obras produzidas pelo artista, a área destaca ainda algumas das principais exposições de Flávio Império.

A seção dedicada à Arquitetura é composta de seis projetos, dos quais cinco foram realizados na década de 1960, ao lado dos arquitetos Rodrigo Lefèvre e Sérgio Ferro. Divididos entre Abóbodas e Reformas, compartilha com o público projetos para casas populares, e as reforma do Teatro Oficina e da própria casa do artista, ambos com proposta mais próximas à cenografia. Durante o passeio, é possível conferir as sub-áreas Desenho, Canteiro, Obra Construída, Repercussão e Depoimentos, que traz trechos de textos e entrevistas de Império sobre as obras.

E a atuação do cenógrafo, figurinista e arquiteto no ensino de arquitetura e teatro também ganha destaque em um setor especial no site. As experiências adquiridas como professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP – onde marcou época ao vincular suas pesquisas pessoais no teatro e nas artes plásticas a disciplinas optativas –, como coordenador do curso de Cenografia da Escola de Arte Dramática (EAD) e como fundador do Centro de Estudos Macunaíma são compartilhadas por meio de programas de cursos, fotografias, textos e vídeos.

Construção

O site Flávio Império teve como ponto de partida o trabalho de levantamento e catalogação da obra do artista desenvolvido pela Sociedade Cultural Flávio Império no período de 1987 a 1997. A digitalização do acervo resultou na produção de aproximadamente 20 mil imagens digitais referentes a documentos e obras, criando um banco de dados digital, que está em processo de doação pela família para o Instituto dos Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo (IEB/USP).

Sobre o artista

Flávio Império foi um dos fundadores do Teatro de Arena nos anos 1960, ao lado de Gianfrancesco Guarnieri e Augusto Boal. Trabalhou no Oficina, com Zé Celso Martinez Correa, e foi responsável pela cenografia de peças importantes, como Um Bonde Chamado Desejo, de Tennesse Williams, Roda Viva, de Chico Buarque, A Falecida, de Nelson Rodrigues, e Labirinto, com Walmor Chagas. Com uma obra não restrita ao teatro, assinou ainda cenários de grandes shows dos anos 1970, como Pássaro da Manhã, Rosa dos Ventos e Vinte Anos da Paixão, de Maria Bethânia, muitos dos quais em conjunto com Hélio Eichbauer. Arquiteto de formação, além de ter deixado um legado artístico, foi responsável pela formação de alunos na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP).

 [Divulgação]

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Vida e obra de Flávio Império ganham a rede em site oficial

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