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Este ano alguns pontos turísticos e marcos da cultura e do lazer de Belo Horizonte serão restaurados visando melhores condições e atrativos para a população e turismo da capital mineira

Para o ano de 2016, estão previstas reformas de centros de cultura e lazer de Belo Horizonte, visando tornar esses locais mais atrativos para a população e seus visitantes. Serão feitas a restauração do Museu de Arte da Pampulha (MAP); da Praça das Aves e da Praça dos Mamíferos Nacionais, do Zoológico/Fundação Zoobotânica; a criação do Bioma Mata Atlântica e do Borboletário (esse último já inaugurado), também no Zoológico/Fundação Zoobotânica; e a reforma do Centro de Referência da Cultura Popular e Tradicional do Parque Lagoa do Nado.

De acordo com o arquiteto urbanista Marcelo Palhares Santiago, diretor do escritório Horizontes Arquitetura e Urbanismo, responsável por estas transformações, as intervenções visam beneficiar as condições de lazer e cultura dos cidadãos e promover a beleza da cidade em prol do turismo.

“Estes projetos de arquitetura, realizados pela Horizontes, recuperam edifícios culturais já existentes, mas que estão degradados ou mal preparados para funcionar como espaço cultural. As obras preveem diversos tipos de melhorias como reforma de banheiros, ampliações de área de visitação e, principalmente, alterações que permitam a acessibilidade universal, melhorando e permitindo acesso a pessoas com mobilidade reduzida”, explica Marcelo.

O Museu de Arte da Pampulha, projetado na década de 40 por Oscar Niemeyer, foi um pedido de Juscelino Kubitschek para que o espaço funcionasse como cassino na época e, após a proibição dos jogos de azar no Brasil, o local foi adaptado para funcionar como Museu. Como, em princípio, o prédio não foi projetado para este uso, ele apresenta vários problemas de funcionamento, além da degradação pelo tempo e falta de manutenção. De acordo com o projeto do escritório Horizontes Arquitetura e Urbanismo, a obra – que já está em andamento - irá adaptar o edifício existente, com a criação de um setor educativo, biblioteca, readequação da área administrativa e a valorização dos elementos existentes por meio de iluminação cênica e nova comunicação visual. Serão restauradas as janelas, fachadas e os materiais nobres de revestimento, além de recuperar a volumetria original planejada por Niemeyer. O projeto é tombado pelo patrimônio histórico e as intervenções foram aprovadas pelos órgãos de proteção: DIPC (municipal), IEPHA (estadual) e IPHAN (federal).

No Zoológico/Fundação Zoobtânica, será feita a reforma da Praça das Aves, que consiste na readequação de 52 recintos de aves, que abrigam 1978 espécies, algumas ameaçadas de extinção e outras consideradas bandeiras da avifauna nacional e exótica. O edifício existente no local foi construído há mais de 40 anos e está bastante degradado. Ainda na Praça das Aves, será construído uma nova edificação, o Bioma Mata Atlântica, que criará um novo conceito de visitação. Alguns recintos pequenos serão demolidos para dar lugar a um grande viveiro, em estrutura metálica, com seis metros de altura. Este espaço será fechado com grade, coberto por trepadeiras e ambientado com paisagismo da mata atlântica, vegetação rasteira, árvores, pequena cascata e mini córrego.

Ainda dentro do Zoológico, outro espaço a ser modificado será a Praça dos Mamíferos nacionais. O projeto visa melhorar as áreas internas e externas dos recintos, dando melhores condições ao bem-estar dos animais, melhorar as condições de trabalho dos funcionários e proporcionar uma melhor visualização do público. Os 18 recintos da praça serão reformados, mas a proposta principal é a criação de um recinto misto a partir de um agrupamento de seis deles. Todo o espaço será ambientado com paisagismo similar ao do cerrado e receberá pequenos lagos artificiais.

Já o Borboletário, localizado no Zoológico/Fundação Zoobotânica, é um edifício com novo conceito de visitação. A obra, recém finalizada, foi um projeto de intervenção que previu reforma e ampliação do laboratório de pesquisa dos funcionários e reforma do auditório. O antigo viveiro foi demolido e substituído por um novo, maior e ambientado com paisagismo especial, cascata e um pequeno riacho, imitando um ambiente natural. No espaço, os visitantes poderão observar os animais de perto a partir de um caminho projetado no interior da estrutura, onde as borboletas ficam soltas.

O projeto do Centro de Referência da Cultura Popular e Tradicional Lagoa do Nado consiste na reforma do Casarão, localizado dentro do Parque. Criado oficialmente em 1994, numa área abandonada que já era utilizada para lazer pela população da região, o casarão era a antiga sede da fazenda Engenho Córrego do Nado, de propriedade da família do ex-prefeito de BH, Américo Renné Giannetti. A edificação é tombada pelo patrimônio histórico municipal e a intervenção foi aprovada pelo conselho do patrimônio. Será feita a recuperação da edificação, mantendo os materiais existentes e a volumetria original. Também estão previstas a ampliação da copa de funcionários, a transformação dos banheiros em camarins, reforma das salas de apoio a eventos, melhorias na área da biblioteca, reforma da estrutura de madeira do telhado, substituição das telhas e reforma das janelas e portas originais de madeira.

“Estas intervenções visam melhorar as estruturas físicas destas edificações, permitindo a ampliação da quantidade de eventos nestes locais. É importante destacar a restauração do Museus de Arte da Pampulha pela possibilidade de se tornar patrimônio da humanidade pela UNESCO, assim como a nova Praça das Aves, onde várias aves vão conviver juntas. A criação do recinto misto na Praça dos Mamíferos permitirá o convívio de várias espécies, além da criação de um fosso para remoção de obstáculos visuais entre os visitantes e os animais. São projetos feitos para melhorar o lazer da população”, encerra Marcelo Palhares Santiago.

Por uma Belo Horizonte mais bonita e cultural

source
Ana Paula Horta, Mão dupla comunicação
Belo Horizonte

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