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Depois de ver e fotografar as igrejas barrocas de João Pessoa num passeio turístico, fotógrafo vem dedicando-se no ramo da arquitetura e tentando passar a mensagem de valorização e resguardo do patrimônio cultural e histórico local.
E(m)cantos do Brejo Paraibano é um projeto de exposição fotográfica que visa, simultaneamente, a valorização e resguardo do patrimônio cultural do Estado da Paraíba. Além disto, sua missão baseia-se na difusão da riqueza arquitetônica de edificações históricas de sete cidades do Brejo: Areia, Bananeiras, Borborema, Alagoa Grande, Alagoa Nova, Serraria e Pilões.
O foco das fotografias situa-se, especifica e primordialmente, nos engenhos de cana-de-açúcar. Trata-se de um projeto influenciado pelo universo tanto artístico como acadêmico, que vai dos romances de José Lins do Rego e das pinturas de Frans Post, até os estudos de Juliano Loureiro de Carvalho (Pré-inventário dos Engenhos da Várzea do Rio Paraíba, 2005) e Esterzilda Berenstein de Azevedo (Engenhos do Recôncavo Baiano, 2009).
Neste contexto, o projeto pretende expor 20 obras, emolduradas em tamanho 50x75 e coloridas. Inicialmente, buscaram-se recursos de empresas privadas para patrocinar a exposição, que consistia nas seguintes etapas:
1) Elaboração das Fotografias;
2) Preparação e Pré-ProduçãoO;
3) Divulgação E Distribuição;
4) EXECUÇÃO E PRODUÇÃO; 5) Pós-Produção e Encerramento.
O projeto foi avaliado em R$ 10.000,00 e aconteceria no Centro Cultural e Convento São Francisco, localizado no município de João Pessoa. Inicialmente, este projeto não pode ser realizado em virtude da ausência de patrocínios. No entanto, resolveu-se fazer o trabalho por conta própria, onde os gastos de viagens, hospedagem e alimentação seriam financiados pelo proponente (Maurício Ferreira de Araújo) e as revelações/impressões e emolduramento das obras se realizariam através de financiamento coletivo através da plataforma Catarse. Isto possibilitou um trabalho simultâneo, pois ao passo que o proponente tem dois meses para conseguir R$ 3.500,00 para financiar as revelações e emolduramento, ele sai em campo para poder fotografar.
Até agora, já se conseguiu arrecadar R$ 970,00 e já se visitou quatro municípios. Mais de 40 engenhos de cana-de-açúcar já foram fotografados. Até agora, não existem datas e nem locais de realizações, mas pretende-se levar a exposição para galerias, museus e universidades de todo o Brasil.
Sobre o autor
Maurício Ferreira de Araújo Filho se graduou em Letras & Artes na Universidade Estadual da Paraíba e, através da mesma instituição, obteve o título de mestre em Literatura e Interculturalidade. Iniciou na fotografia em 2008, mas só em 2014 e tornou profissional. Desde então, tem se interessado pela fotografia de arquitetura e se preocupado em propagar a ideia e importância de preservação do patrimônio cultural e histórico. Em 2014, foi convidado a participar da 2ª edição da mostra coletiva Pequenos Formatos, realizada pela Art7 em Campina Grande. No ano seguinte, montou, com o auxílio do arquiteto e curador Ítalo Tavares, a exposição Espaços Urbanos de Campina Grande, realizada na Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas – FACISA. Em 2016, colaborou com fotografias de sua autoria para a capa de Artes de Ver, Fazer e Escrever Histórias II – Literatura, História e Sensibilidades, uma coletânea publicada pela editora EDUFCG, da Universidade Federal de Campina Grande.