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Carlos Lemos, Alberto Xavier, e os livros que serão reeditados
Foto Abilio Guerra

O Dicionário da Arquitetura Brasileira, de Carlos Lemos e Eduardo Corona, e o livro Arquitetura moderna paulistana, de Alberto Xavier, Carlos Lemos e Eduardo Corona, poderão ser reeditados em breve pela Romano Guerra Editora. A RG está lançando campanha no Catarse no dia 22 de maio de 2017, a partir das 10h da manhã, com diversas alternativas de colaboração. Os interessados poderão adquirir antecipadamente um dos livros, ou ambos, além de ter acesso a brindes e prêmios, como é o caso de três reproduções numeradas de gravuras de Carlos Lemos. Caso a campanha não atinja a meta, todos terão os valores empenhados de volta.

O link

Para conhecer e participar da campanha, entre no link https://www.catarse.me/livrosdepeso?ref=notvitru.

O dicionário

Originalmente publicado em fascículos na revista Acrópole, o Dicionário da Arquitetura Brasileira de Carlos Lemos e Eduardo Corona foi lançado na forma de livro em 1973, com edição esgotada no mesmo ano. O Dicionário foi de grande importância não só para os profissionais da área e estudantes mas também para a história da editoria brasileira: até hoje é o primeiro dicionário especializado em arquitetura brasileira, fruto de uma extensa pesquisa por parte de seus realizadores. Um volume imprescindível para todos os que quiserem falar de arquitetura com propriedade!

No Dicionário da Arquitetura Brasileira qualquer um poderá verificar centenas de verbetes, dentre eles a divertida explicação equivocada da origem do termo Combogó, ou Cobogó. Depois de uma correta explicação de que se trata de parede furada, a definição de sua origem escorrega por completo: “Parece que o combogó brasileiro filia-se diretamente aos tijolos perfurados das construções norte-africanas, como sugere a forma da palavra evidentemente negra”. Mas ninguém deve ficar preocupado, pois Carlos Lemos garante que se trata do único equívoco do livro e na introdução do livro vai constar a definição correta.

A cada página o dicionário traz diversos termos divertidos e inesperados, e o leitor poderá constatar que Baraúna não é apenas loja de móveis, Bastião não é apelido de Sebastião, Capote nem sempre é roupa de inverno, Escócia pode ser outra coisa além de país do Reino Unido ou Oitão não é um oito grande! E Quejeme? Bem, não é só o que pode parecer, pois, conforme Lemos e Corona escrevem na página 396, trata-se de “Tejupar ou...”. Bem, é melhor esperar o dicionário.

Dentre os prêmios da campanha, cópias numeradas de gravuras de Carlos Lemos

O Guia

O guia da Arquitetura moderna paulistana, organizado por Alberto Xavier, Carlos Lemos e Eduardo Corona, mapeia o cenário da arquitetura moderna produzida em São Paulo. Foi inicialmente publicado em fascículos na revista A Construção São Paulo a partir do ano de 1978 até 1983, quando foi editado em um volume completo, esgotado no mesmo ano. O livro, estruturado em fichas de obras construídas organizadas cronologicamente, inicia com a polêmica atribuição de primeira obra moderna ao edifício de apartamentos na Avenida Angélica, projeto de Júlio de Abreu, de 1927, e termina em 1977 com o Centro Cultural São Paulo, de Eurico Prado Lopes e Luiz Telles.

O livro apresenta uma série de edifícios e conjuntos arquitetônicos que são marcos da cidade de São Paulo: Edifício Esther, de Álvaro Vital Brazil e Adhemar Marinho, 1935; Edifício Prudência, de Rino Levi e Roberto Cerqueira Cesar, 1944; Casa de Vidro, de Lina Bo Bardi, 1949; Parque do Ibirapuera, de Oscar Niemeyer, Zenon Lotufo, Hélio Uchoa e Eduardo Kneese de Mello, 1951; Edifício Copan, de Oscar Niemeyer, 1951; Estádio do Morumbi, de Vilanova Artigas e Carlos Cascaldi, 1952; Edifício Nações Unidas, de Abelardo de Souza, 1953; Conjunto Nacional, de David Libeskind, 1955; Edifício Itália, de Adolf Franz Heep, 1956; Ginásio do Clube Atlético Paulistano, de Paulo Mendes da Rocha e João Eduardo de Gennaro, de 1957, Masp, de Lina Bo Bardi, 1957. 

Além dos projetos listados acima, estão presentes no livro obras de uma legião de arquitetos brasileiros – Rino Levi, Irmãos Roberto, Vilanova Artigas, Ícaro de Castro Mello, Oswaldo Arthur Bratke, Carlos Millan, Oscar Niemeyer, Hélio Duarte, Ernest Mange, Marcello, Fragelli, Pedro Paulo de Melo Saraiva, Carlos Cascaldi, Plinio Croce, Roberto Aflalo, Salvador Candia, Roberto Cerqueira Cesar, Luiz Roberto de Carvalho Franco, Jacob Ruchti, Galiano Ciampaglia, Eduardo Longo dentre outros – e estrangeiros – Gregori Warchavchik, Jacques Pilon, Bernard Rudofsky, Lucjan Korngold, Adolf Franz Heep, Lina Bo Bardi, Giancarlo Palanti, Giancarlo Gasperini, Marco Zanuzo e alguns outros.

Facsimile

O livro Residências em São Paulo 1947-1975, de Marlene Acayaba, de 1986, é o primeiro volume da coleção RG FACSIMILE, concebida para reeditar livros importantes já esgotados a partir da digitalização dos originais. A opção pela versão facsimilar tem motivos de ordem prática – não existem mais disponíveis todos originais – e histórica – manter os vários atributos que deram fama ao original, em especial texto, imagens, projeto gráfico e diagramação. Dicionário da Arquitetura Brasileira e Arquitetura Moderna Paulistana serão os volumes 2 e 3 da coleção, iguaizinhos aos originais, com nova apresentação!

Os autores

Arquiteto, artista plástico, professor, pesquisador, crítico, articulista e escritor, Carlos Lemos (1925) formou-se na FAU Mackenzie em 1950. Nos anos 1950, dirigiu o escritório de Oscar Niemeyer em São Paulo, sendo coautor do Edifício Copan. Teve importante atuação na área de patrimônio atuando nos órgãos Condephaat, Iphan e Conpresp. Professor aposentado da FAU USP, onde atuou por mais de meio século, é autor de dezenas de livros. 

Alberto Xavier (1936) formou-se arquiteto na UFRGS, em 1961. Foi professor da FAU UnB, FAU USP e outras escolas de arquitetura, atuou nos escritórios de Rino Levi e Lelé, e é autor de outros livros clássicos da arquitetura brasileira, como Sobre Arquitetura (organização de textos de Lúcio Costa), Depoimentos de uma Geração e os quatro volumes sobre a arquitetura moderna das capitais brasileiras São Paulo, Curitiba, Porto Alegre e Rio de Janeiro.

Eduardo Corona (1921-2001) formou-se em 1946 na FAU UFRJ. Estagiou e trabalhou no escritório de Oscar Niemeyer nos anos 1940, foi secretário geral do IAB/DN e organizador, em 1948, do II Congresso Brasileiro de Arquitetos em Porto Alegre. Foi professor da FAU USP (1949-2001). É autor de importantes obras de arquitetura, dentre elas o Planetário do Ibirapuera (1954) e o edifício dos cursos de história e geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (1961).

Quem somos

Silvana Romano Santos e Abilio Guerra, da RG Editora
Foto Helena Guerra

A Romano Guerra Editora é especializada em livros de arquitetura, urbanismo, arte e cultura. Suas edições se caracterizam pela qualidade gráfica – fotografia, desenho, design gráfico, acabamento, encadernação – e conceitual – pesquisa, texto, precisão histórica. A RG Editora – liderada por Silvana Romano Santos e Abilio Guerra – publicou livros de excelência, que mereceu diversos prêmios e distinções do Instituto de Arquitetos do Brasil, Institute of British Architects, Comité International des Critiques d'Architecture, Jabuti e outras instituições.

Reedição de livros

source
Romano Guerra Editora
São Paulo SP Brasil

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