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Estúdio desenvolveu projeções e cenografias para palco que contará com quebra-cabeça cênico.
O Estúdio Bijari, ganhador do Prêmio Shell 2017 por “Adeus! Palhaços Mortos” criou as projeções e cenografia da peça “O Inevitável Tempo das Coisas”, que estreia amanhã, 3 de abril, no Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo. A temporada segue até o próximo dia 23 de maio.
Para o projeto cênico, os artistas do Bijari criaram um espaço labiríntico que costura a trajetória de um casal ao longo dos anos oferecendo uma nova experiência interativa. A proposta foi desenvolvida a partir da intersecção entre as particularidades do texto e do espaço escolhido para receber a peça, uma área não convencional, que traz novos desafios e potências para a resolução cenográfica.
“Pensamos esse cenário com base na ideia de que as pessoas fazem diferentes registros dos mesmos eventos, gerando, portando, diferentes memórias para as mesmas experiências. Isso levou a imagem de um espaço fragmentado, um labirinto no qual as lembranças são editadas em função desses diferentes registros e interpretações de cada indivíduo”, explica Geandre Tomazoni, artista do Bijari.
Sobre a peça
Neste espetáculo de suspense psicológico, escrito por Wagner D’Ávilla, dois desconhecidos (Natallia Rodrigues e Pedro Henrique Moutinho) sentem uma forte atração a partir de um Déjà Vu. Os desdobramentos desse encontro revelam os percalços de uma relação construída e desconstruída ao longo de anos. Os eventos desafiam a ideia de um tempo fixo, estático e imutável. Uma distopia futurista e sombria onde as possibilidades se multiplicam, contradizem e se sobrepõem. Com encenação de José Roberto Jardim esta peça amplia ainda mais as possibilidades de leitura, gerando uma constante tensão entre o que é real, ilusão ou memória.
“O Inevitável Tempo das Coisas” – direção José Roberto Jardim com cenografia de Estúdio Bijari
Elenco: Natallia Rodrigues e Pedro Henrique Moutinho
Texto: Wagner D’Avilla
De 3 de abril até o dia 23 de maio de 2018
Teatro Sérgio Cardoso
Sobre o Bijari
Núcleo de criação em artes visuais e multimídia composto por um time de profissionais como artistas visuais, arquitetos, cenógrafos, designers, planejadores, diretores de vídeo e de arte. Bijari existe desde 1998 e possui um trabalho de pesquisa calcado na convergência entre arte, design e tecnologia, e tem como objeto de interesse as narrativas, poéticas e conflitos que moldam e dão vida à paisagem urbana, seja para a criação conceitual de suas obras públicas ou entregas para o mercado de entretenimento multimídia brasileiro.