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Existente desde 2009, a Pós-Graduação da Escola da Cidade caracteriza-se pelo oferecimento de cursos lato sensu e organiza-se a partir da temática geral e abrangente “Civilização América: um olhar através da Arquitetura”

“A América é uma massa continental formada por três placas tectônicas que definem suas porções norte, centro e sul. Uma unidade territorial natural formada somente há 1,5 milhões de anos quando a pequena placa centro-americana se soergueu juntando os dois antigos fragmentos. No entanto, só foi reconhecida como tal no século XVI, se tornando fato histórico. Sua descoberta transforma o mundo inexoravelmente. Ao mesmo tempo em que se inaugurava no plano do conhecimento essa unidade, a colonização dessas terras impôs um desmembramento geopolítico do território e sua ocupação. Por meio da predação, dizimou em guerras e doenças uma população local de 80 milhões de pessoas em menos de um século. O maior massacre da história da humanidade. Como consequência, a escravidão e um território cindido. Por outro lado, vincula toda nossa história pós-colombiana à África. O enfrentamento crítico desse fracionamento, tão evidente na linha vertical do Tratado de Tordesilhas, como na horizontal que divide atualmente a América Latina da América Anglo-Saxônica, se revela como fulcro de um raciocínio projetual contemporâneo, tendo em vista um futuro mais esperançoso das relações entre as nações das Américas e a transformação da natureza. Com essa perspectiva, deveríamos imaginar a ocupação de um território onde a natureza não representasse mais uma ameaça, um obstáculo ao empreendimento, como foi vista pelo colonizador. A ideia de sustentação do planeta depende desse equilíbrio entre os recursos naturais e as cidades, cada vez mais eleitas como o habitat, por excelência, do homem. Lugar de permanência e flexibilidade. Como fato novo, a população mundial vive hoje, predominantemente, nas cidades, e as grandes metrópoles precisam ser estudadas com a urgência correspondente a esse fenômeno. Concentram, assim, as riquezas e mazelas. Poderíamos ensaiar cidades que não dessem as costas a seus rios e que esses pudessem formar redes infraestruturas de conexões associadas a ferrovias, rodovias, aeroportos. Ou seja, uma unidade territorial americana, pensada de dentro para fora, que respeite a história específica de cada país e seu povo, construída culturalmente, com todas as contradições e conflitos inerentes desse processo. Sabemos que são realidades muito diversas, fisicamente, culturalmente, materialmente. As desigualdades sociais de nossos povos (a riqueza de uns e pobreza de outros) refletem no âmbito continental o que ocorre na maioria das grandes cidades das Américas. É nesse ambiente que devemos depositar nossos esforços, uma atitude crítica em face dessa realidade e nossa possível contribuição. O distinto como uma expressão includente, e não segregadora”.

É a partir dessa visão, desafio e propósito que os cursos de especialização da Escola da Cidade se pensam e se propõem como uma aproximação entre profissionais atuantes no mercado – sobretudo de arquitetura e urbanismo, mas também de outras áreas afins –, a pesquisa e a reflexão crítica aplicadas ao desenho e ao ensino.

A Pós-Graduação conta atualmente com quatro cursos regulares: ‘Habitação e Cidade’‘Geografia, Cidade e Arquitetura’‘Arquitetura, Educação e Sociedade’ e ‘Mobilidade – suas lógicas e escalas’. Em 2019 terá início o curso ‘Conceber e Construir: estruturas leves e pré-fabricação’.

Para mais informações, clique aqui.

<br />Imagem divulgação


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Escola da Cidade

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Cobogó
São Paulo

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