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Brasília é capital do Brasil, mas também é uma das metrópoles nacionais. Portanto, de cidade com meras funções político/administrativas já adquiriu feições de grande cidade.

A evolução de capital para metrópole se constituiu em constante acompanhamento por pesquisadores da Universidade de Brasília, desde o início dos anos 1970. A partir de 1985, com a coletânea Brasília, ideologia e realidade (Ed. Projeto), as preocupações com o processo de urbanização passou a ser de um coletivo inter, multi e transdisciplinar constituído por arquitetos, geógrafos, urbanistas e outros. Dois anos após essa edição, surge a Coleção Brasília, abrigada pela Editora UnB, seguida de outras obras, que tem seu coroamento com Brasília 50 anos: da capital a metrópole. Na coletânea, o leitor encontrará a análise do processo histórico que culminou com a construção de Brasília, que tem seqüência com capítulos referentes ao planejamento e as inovações urbanísticas na produção do espaço urbano, que, por sua vez levaram à formação de uma metrópole com desafios e dilemas assemelhados às grandes cidades brasileiras. Por fim, a obra é concluída com cenários urbanos futuros, isto é, para onde caminha a capital da república. O leitor terá nessa obra a homenagem de diversos intelectuais para os 50 anos de Brasília. Com linguagem direta e acessível o livro contém questionamentos para os problemas existentes e as soluções para o futuro para que a cidade reduza as mazelas da exclusão e injustiça social.

sobre o livro

Brasília, jovem cidade de 50 anos, se comparada às cidades milenares da Ásia e Europa, tem sua história, construiu uma cultura, história, urbanismo, geografia e arquitetura, esta sendo paradigma para quase duas gerações. A capital tem passado relativamente remoto, que é trazido à luz nessa coletânea, porquanto a idéia de transferir a capital do litoral para o Planalto Central tem data do período colonial. Tiradentes, um dos Inconfidentes Mineiros, já propugnava a mudança da capital. A idéia prosperou com a República e foi transformada em realidade por Juscelino Kubitschek de Oliveira, presidente que inaugurou o Plano Piloto de Brasília, em 21 de abril de 1960, possibilitando chegarmos à metrópole estudada para o cinquentenário da cidade.

Dos anos árduos e históricos anos da construção, o nascimento do Plano Piloto, a natureza perdendo terreno para cimento, asfalto, ferro e vidro. Nessa obra, especialistas perpassam: a questão do planejamento da cidade, os momentos da produção capitalista do espaço com a emergência ambiente diversificado na apropriação e uso da terra. Essa, em princípio, se encontrava nas mãos do estado. Nos dias correntes, há resíduos e fragmentos do território para assentar a população, que cresceu para além dos 500 ou 600 mil estipulados inicialmente e vai além dos dois e meio milhões de pessoas. Com a massa populacional, a gestão local enfrenta dilemas e contradições próprios das metrópoles em acelerado processo de expansão, extrapolando os limites do Distrito Federal, formando a área metropolitana de Brasília (AMB).

É justamente a formação da metrópole que ocupa duas unidades da obra, que é avaliada em seus diferentes momentos, problemas e indica soluções para os mesmos. Os núcleos múltiplos ensejam um sistema ao mesmo tempo uno, mas cindido por espaços destinados à população bem situada na escala socioeconômica (os habitantes do Plano Piloto, do Lago Norte e Sul e o Setor Sudoeste); na outra ponta, os habitantes das antigamente denominadas cidades-satélites, quase todas formadas com população transferida de assentamentos precários (favelas) ou abrigando população sem condições de pagar aluguel ou comprar imóveis de elevado custo no Plano Piloto. São analisados os diversos planos diretores que tinham como escopo refrear condomínios e por ordem no uso da terra, mas que se revelaram insuficientes no combate aos condomínios e ocupações irregulares, afetando o que resta do bioma cerrado, suas nascentes e potencialidades naturais.

O coroamento dessa obra se dá com o delineamento de cenários para o futuro, a partir de projeções demográficas, cenários ambientais com a dilapidação da vegetação e desperdício de água, comparativamente a outras capitais. Também são delineadas a escala vivencial do coração da metrópole e os vetores de expansão futuros, com mapeamento das tendências ou cenários para a Brasília metropolitana.

sobre os autores

Aldo Paviani, brasileiro, gaúcho, Professor Titular, aposentado, Pesquisador Associado do Departamento de Geografia e do Núcleo de Estudos Urbanos e Regionais (NEUR/CEAM) da Universidade de Brasília (UnB) geógrafo, Livre-Docente (Doutor) em Geografia Urbana pela Universidade Federal de Minas Gerais. Ex-Diretor do Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares e Ex-Diretor do Instituto de Ciências Humanas da UnB. Organizador das obras: Brasília, ideologia e realidade, Ed. Projeto/CNPq (1985); Urbanização e metropolização – a gestão dos conflitos em Brasília (1987); Brasília: a metrópole em crise (1989); A conquista da cidade (1991) e Brasília: moradia e exclusão (1996), Brasília – gestão urbana: conflitos e cidadania (1999), publicados pela Editora Universidade de Brasília. Organizador com Luiz Alberto de Campos Gouvêa da coletânea Brasília controvérsias ambientais (2003). Coletânea no prelo: Brasília: dimensões da violência urbana. Ed. UnB (co-organizadores: Aldo Paviani, Ignez Costa Barbosa Ferreira e Frederico Flósculo Pinheiro Barreto). Campos de interesse: urbanização, metropolização, impactos ambientais, emprego/desemprego urbano, exclusão sócioespacial, avanços científico-tecnológicos no ambiente urbano, gestão do território. “Cidadão Honorário de Brasília” – Câmara Legislativa do DF/1999, Professor Emérito pela Universidade de Brasília (2004).

Ana Elisabete de Almeida Medeiros é pós-doutora pelo Laboratório PACTE da Université Pierre Mendès France (2009), Doutora em Sociologia pela Universidade de Brasília (2002), Mestre em Urbanismo pelo Institut d’Urbanisme de Grenoble – IUG/UPMF (1997), e Arquiteta e Urbanista pela Universidade Federal de Pernambuco – UFPE (1995). Atualmente, é Professora e Pesquisadora Colaboradora do Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília – PPG-FAU/UnB. É, ainda, Consultora ad hoc da UNESCO. Atua, prioritariamente, nas linhas de pesquisa de Teoria, História e Crítica da Arquitetura e Urbanismo e da Preservação do Patrimônio Cultural. Tem experiência na área da prática preservacionista com ênfase na questão do patrimônio cultural no contexto do projeto urbano, atuando principalmente nos seguintes temas: patrimônio cultural, identidade, desenvolvimento local, espaço urbano e habitação.

Ana Maria Nogales Vasconcelos. Professora do Departamento de Estatística, diretora do Centro de Estudos Avançados Muldisciplinares/ CEAM e coordenadora do Núcleo de Estudos Urbanos e Regionais – NEUR/CEAM da Universidade de Brasília. Estatística pela Universidade de Brasília, mestre em demografia pelo El Colegio de Mexico – México – e doutora em demografia pela Université Catholique de Louvain – Bélgica. É Secretária Geral da Associação Brasileira de Estudos Populacionais – ABEP – gestão 2009/2010, conselheira do Conselho Regional de Estatística – CONRE 1ª região, e conselheira do Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal – CONPLAN. É membro da Rede Interagencial de Informações para a Saúde – RIPSA. Seus temas de pesquisa são: indicadores demográficos e de saúde, violência urbana, vulnerabilidade, mobilidade espacial e projeção populacional.

Benny Schasberg é carioca, formado em arquitetura e urbanismo (UFF, 1982), com mestrado em planejamento urbano e regional (IPPUR-UFRJ/ 1989) e doutorado na área de Sociologia Urbana (UnB, 1993). É professor associado da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UnB onde leciona desde 1992, e suas áreas de pesquisa e publicação incluem equipamentos coletivos, políticas urbanas, instrumentos urbanísticos e planos diretores. Participou da Coleção Brasília na coletânea Brasília: moradia e exclusão (1996). Atuou na área de Planejamento Urbano no Instituto de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal, no período de 1995 a 1998, e no Ministério das Cidades no período de 2003 a 2008.

Cristina Patriota de Moura. Professora Adjunto II do Departamento de Antropologia da UnB. É doutora em antropologia pelo Museu Nacional/UFRJ, com tese intitulada Ilhas Urbanas: novas visões do Paraíso. Uma discussão etnográfica dos condomínios horizontais. Trabalhou como pesquisadora visitante na Universidade da Califórnia em Berkeley, com projeto comparando a expansão dos subúrbios e gated communities nos EUA e a proliferação de áreas residenciais muradas no Brasil. É autora de diversos artigos na área de antropologia urbana. Atualmente coordena a pesquisa “Os Condomínios Horizontais no DF e a Proliferação Global de Áreas Residenciais Muradas”, com apoio da FAP/DF. Coordena também o grupo de pesquisa Urbanidade e Estilos de Vida, cadastrado no CNPq.

Eugênio Giovenardi, licenciado em Sociologia (UFRGS e UNIJUÍ). Pós-graduado em Sociologia do Desenvolvimento na Universidade de Paris e na Loughborough University of Technology, Inglaterra. Aposentado da Organização Internacional do Trabalho. Acadêmico do Instituto Histórico e Geográfico do DF e da Associação Nacional dos Escritores de Brasília. Duas décadas de serviço voluntário em educação ambiental, recuperação de nascentes, contenção e retenção de águas pluviais em áreas rurais. Escritor. Obras: O homem proibido (romance), Em nome do sangue (romance), Solitários no paraíso (poema cosmológico), Retorno das águas (ensaio ecológico), Os pobres do campo (ensaio sobre a pobreza rural), A saga de um sítio (novela ambiental), As pedras de Roma (romance histórico).

Francisco Leitão é arquiteto pela Universidade de Brasília (1987), com especialização em City Planning pela Japan International Cooperation Agency (1998), mestre em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de Brasília (2003). Atua no quadro técnico da Secretaria de Desenvolvimento Urbano do DF e é docente do Curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário de Brasília. É membro do Núcleo Brasília do Documentation and Conservation of the Modern Movement – DOCOMOMO.

Frederico Flósculo Pinheiro Barreto: 51 anos, Doutor em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde pelo Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília (2009), Mestre em Planejamento Urbano pela Universidade de Brasília (UnB, 1988), Arquiteto pela Universidade Federal do Ceará (1981). Colaborou nos trabalhos e publicações: Programação arquitetônica de biotérios (MEC, 1986), Planejamento físico de bibliotecas universitárias (MEC/CNPq, 1993), Normas para projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde (MS, 1994), Código de edificações do Distrito Federal (Sinduscon-DF, 1998), Plano Diretor Físico do Campus Universitário Darcy Ribeiro (PRC-UnB, 1998); Contribuição ao ensino de arquitetura e urbanismo (INEP, 1999), Brasília: controvérsias ambientais (Editora da UnB, 2003), Brasília: dimensões da violência urbana (Editora da UnB, 2005), O lugar do projeto no ensino e na pesquisa em arquitetura e urbanismo (Editora ContraCapa / PROARQ, 2007). Romance: Próspero e Lúcio. A tempestade em Brasília (Editora Ícone / Edição do Autor, 2009). Professor Adjunto do Departamento de Projeto, Expressão e Representação da Faculdade de Arquitetura da UnB (ingresso em 1992).

Ignez Costa Barbosa Ferreira é Professora Adjunta Aposentada do Departamento de Geografia da Universidade de Brasília (UnB), onde lecionou de 1967 a 1991. Nasceu na Cidade do Rio de Janeiro, no então Distrito Federal onde se graduou em Geografia, na Faculdade de Filosofia da Universidade do Brasil, em 1960. Fez o curso de Especialização em Geografia do Brasil nessa mesma instituição, em 1961 e Pós-graduação no Instituto de Geografia da Universidade de Paris, em 1963. Trabalhou como geógrafa no Conselho Nacional de Geografia/IBGE de 1960 a 1967 Atualmente é pesquisadora associada da Universidade de Brasília, junto ao Núcleo de Estudos Urbanos e Regionais (NEUR), onde tem coordenado projetos de pesquisa com o apoio do CNPq: Desde 1965, tem participado regularmente de eventos científicos, nacionais e internacionais, na área de Geografia e afins apresentando trabalhos sobre cidades e urbanização. Tem desenvolvido pesquisas sobre esses temas com diversas publicações em periódicos nacionais e estrangeiros e capítulos de livros. Organizou recentemente dois livros, Brasília: dimensões da violência urbana, publicado pela Ed. Universidade de Brasília (2005) e Brasília: ville fermée, environnement ouvert. Ed. IRD (França) 2006.Em maio de 2007 recebeu da Universidade de Brasília o título de Professora Emérita.

Júlio Miragaya, economista graduado pela Faculdade de Ciências Políticas e Econômicas do Rio de Janeiro da Universidade Cândido Mendes; Especialização em Planejamento Urbano e Regional pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional (IPPUR) da Universidade Federal do Rio de Janeiro; Mestre em Gestão Territorial pelo Departamento de Geografia da Universidade de Brasília, com a dissertação “Dinâmica econômica, migrações e integração do território no Centro-Oeste: o impacto do eixo Brasília-Goiânia”; Doutorando em Desenvolvimento Sustentável no Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília (UnB), em fase de elaboração da tese “A expansão da pecuária bovina e da soja na Amazônia Legal no período 1990/2008: impactos econômicos e ambientais”; Coordenador-Geral de Planejamento e Gestão Territorial da Secretaria de Políticas de Desenvolvimento Regional do Ministério da Integração Nacional, tendo coordenado a Elaboração da Política Nacional de Ordenamento Territorial (PNOT) e o Plano Amazônia Sustentável (PAS). Vice-Presidente do Instituto Brasiliense de Estudos da Economia Regional (IBRASE); Vice-Presidente do Sindicato dos Economistas do Distrito Federal (SINDECON/DF) e conselheiro do Conselho Federal de Economia (COFECON) para o triênio 2009/11.

Lúcia Cony Faria Cidade nasceu em Porto Alegre e cresceu no Rio de Janeiro. Formou-se em arquitetura (UFRJ) e obteve os títulos de mestre em arquitetura (U. C. Berkeley), de mestre em planejamento urbano e regional (COPPE/UFRJ) e de doutora em planejamento urbano e regional (Cornell University). Fez estágio pós-doutoral na Cornell University. É Professora Associada do Departamento de Geografia da Universidade de Brasília, atuando também no Centro de Desenvolvimento Sustentável – CDS, na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – FAU e no Núcleo de Estudos Urbanos e Regionais – NEUR/CEAM/UnB. Suas áreas de pesquisa incluem ideologia e imagem ambiental urbana, urbanização e metropolização, planejamento e gestão do território urbano e regional, e aplicações do planejamento ao desenvolvimento territorial integrado sustentável.

Luiz Alberto de Campos Gouvêa – “Jacaré”, é arquiteto graduado na Universidade de Brasília (1979), especialista em Planejamento Habitacional (UnB 1982) e em Metodologia do Ensino Superior (UniCEUB 1983), mestre em Planejamento Urbano (UnB 1988), doutor em Arquitetura e Urbanismo (USP 1995) e pós-doutor pela Universidade Politécnica da Catalunha (UPC, 1999). Trabalhou como arquiteto urbanista no Governo do Distrito Federal (1980/1991 e 1997/1998), desenvolvendo projetos e trabalhos de desenho urbano, urbanização de favelas e planejamento urbano. Dedica-se à pesquisa e ao ensino, desde 1980. Lecionou urbanismo na Universidade Católica de Goiás e na Universidade Estadual paulista UNESP. Em 1995, publicou o livro Brasília: capital do controle e da segregação social, pela editora Annablume, São Paulo, e pela Editora da UnB tem colaborado com a Coleção Brasília, publicando artigos sobre habitação, urbanismo e sustentabilidade. Co-organizou os livros: Brasília: controvérsias ambientais, da Editora da UnB 2003 e Sobre o ensino de arquitetura e urbanismo, editado pelo INEP/MEC 1999. Em 2002/3 publicou o livro Biocidade: conceitos e critérios para um desenho ambiental urbano em regiões de clima tropical de planalto e em 2008 publicou o livro Cidadevida: curso de desenho ambiental urbano, pela Editora Nobel. Desde 1993 é professor da Universidade de Brasília, onde coordena pesquisas sobre habitação, forma urbana sustentável e os projetos de extensão e pesquisa: "Projetando com a população" e "cidaderural".

Neio Lúcio de Oliveira Campos é doutor em Planejamento Urbano e Regional pelo IPPUR/UFRJ (2003), Mestre em Planejamento Urbano pela FAU/UnB (1998) e Bacharel em Geografia pelo Instituto de Geociências da UFBA (1982). Atualmente, é Diretor do Centro de Excelência em Turismo da Universidade de Brasília e professor do Departamento de Geografia dessa mesma universidade. Atua nas linhas de pesquisa “Dinâmica Imobiliária e Estruturação Intra-urbana” e nas “Políticas Públicas Espaciais com ênfase no Planejamento do Desenvolvimento Turístico”. É, ainda, membro do Conselho de Ética da Universidade de Brasília e do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da mesma universidade.

Rafael Sanzio Araújo dos Anjos é Professor Associado do Depto. de Geografia da Universidade de Brasília. Nasceu na Região do Recôncavo na Bahia, estado onde estudou Geografia (UFBA.), é Mestre em Planejamento Urbano (FAU – UnB) e completou seu Doutoramento em Informações Espaciais, em 1995, na EPOLIUSP com “Poste D´Accueil” na área de Instrumentação de Informações Territoriais no IRD – França. Desenvolveu no período 2007-2008, um Programa de Pós-Doutoramento junto ao Musée Royale de l'Afrique Centrale, Tervuren – Bélgica, na área de Cartografia Étnica. Suas pesquisas, artigos e obras publicadas focalizam a investigação dos processos espaciais formadores da dinâmica urbana; as técnicas de representação cartográfica para o planejamento do território e o ensino e caracterização geográfica de territórios tradicionais. É autor de vários capítulos de livros editados pela Secad – MEC (1999-2000-2005-2006), das obras Coleção África-Brasil: cartografia para o ensino-aprendizagem. V I (2005) e o V II (2007), “Quilombolas Tradições e Cultura da Resistência” em co-autoria com André Cypriano (2006), Cartografia & educação (2008), Dinâmica territorial: cartografia-monitoramento-modelagem (2008) e Quilombos: geografia africana – cartografia étnica – territórios tradicionais (2009). Atualmente, dirige o CIGA – UnB, onde desenvolve os Projetos Instrumentação Geográfica, Educação Espacial e Dinâmica Territorial e Geografia Afro-Brasileira: Educação e Planejamento do Território.

Sérgio Ulisses Silva Jatobá – carioca, vive em Brasília há 48 anos. Arquiteto e urbanista com doutorado em Desenvolvimento Sustentável, mestrado em Meio Ambiente e Desenvolvimento e especializações em gestão ambiental, ordenamento territorial e planejamento habitacional. É funcionário do quadro permanente da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente do DF e pesquisador colaborador do Núcleo de Estudos Urbanos e Regionais – NEUR da Universidade de Brasília. Atua também como pesquisador visitante do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada/IPEA.

Suely F. N. Gonzales é arquiteta e urbanista, mestre em Planejamento Urbano e Regional. Foi professora da atual Faculdade de Arquitetura da Universidade de Brasília, de 1974 a 1993, período em que, além das atividades didáticas coordenou os programas de Pós-graduação em Planejamento Urbano e Planejamento Habitacional, foi chefe do Departamento de Urbanismo e Prefeita do Campus Universitário. Permaneceu na UnB como Pesquisadora Associada do Núcleo de Pesquisas da Habitação/CEAM, até 2001 Desde 1994, vem desenvolvendo trabalhos de consultoria, basicamente como coordenadora de grupos multidisciplinares para elaboração de diagnósticos de desenvolvimento municipal, de estudos para ocupação antrópica de áreas de sensibilidade ambiental e de áreas de risco e de elaboração de Planos Diretores, dentre eles o primeiro Plano Diretor Local do DF para a Cidade Satélite de Sobradinho.

Sylvia Ficher é arquiteta pela Universidade de São Paulo (1972), obteve o Master of Science in Historic Preservation (1978) pela Columbia University, Nova York, e é Doutora em História Social (1989) pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Fez Pós-Doutorado em Sociologia (1990-92) na École des Hautes Études en Sciences Sociales, Paris. É Professora Associada da Universidade de Brasília e desenvolve pesquisas sobre história urbana e arquitetônica. É vice-diretora da Associação Columbia University Alumni do Brasil e membro do Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do DF e do Núcleo Brasília do Documentation and Conservation of the Modern Movement – Docomomo. Entre suas principais publicações: Arquitetura moderna brasileira (em co-autoria com Marlene Milan Acayaba, 1982), GuiArquitetura de Brasília (em co-autoria com Geraldo Nogueira Batista, 2000), e Os arquitetos da Poli (2005).

PAVIANI, Aldo; BARRETO, Frederico Flósculo Pinheiro; FERREIRA, Ignez Costa Barbosa; CIDADE, Lúcia Faria Cony; JATOBÁ, Sérgio Ulisses (Org.). Brasília 50 anos: da capital a metrópole. Coleção Brasília. Brasília, Editora UnB / NEUR, 2010

PAVIANI, Aldo; BARRETO, Frederico Flósculo Pinheiro; FERREIRA, Ignez Costa Barbosa; CIDADE, Lúcia Faria Cony; JATOBÁ, Sérgio Ulisses (Org.). Brasília 50 anos: da capital a metrópole. Coleção Brasília. Brasília, Editora UnB / NEUR, 2010

Brasília 50 anos: da capital a metrópole

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Aldo Paviani
Brasília DF Brasil

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