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architectourism ISSN 1982-9930

Praia de Copacabana, Rio de Janeiro. Foto Victor Hugo Mori

abstracts

português
Em uma visita ao conjunto da Pampulha reencontro minha infância e a genialidade de Oscar Niemeyer na arte da implantação.

english
In a visit to the Pampulha set, I find my childhood and the genius of Oscar Niemeyer in the art of implantation.

español
En una visita al conjunto de la Pampulha reencuentro mi infancia y la genialidad de Oscar Niemeyer en el arte de la implantación.


how to quote

CUNHA E SILVA, Luiz Felipe da. Oscar Niemeyer e a arte da implantação. Uma visita sentimental ao Conjunto da Pampulha. Arquiteturismo, São Paulo, ano 11, n. 123.01, Vitruvius, jun. 2017 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquiteturismo/11.123/6569>.


Cassino da Pampulha, marquise, Belo Horizonte. Arquiteto Oscar Niemeyer
Foto Abilio Guerra

"Pampulha foi o ponto de partida desta arquitetura livre e cheia de curvas que eu ainda amo até hoje"
Oscar Niemeyer em Stamo Papadaki, The Work of Oscar Niemeyer

Poucos anos após meu nascimento, em 1954, meu avô, ótico e fotógrafo, comprou um apartamento na rua Riachuelo, número 1200, em um dos primeiros edifícios de traço modernista em Porto Alegre, marcado por um acesso em meio pilotis com elevado pé direito. Não satisfeito, mobiliou-o com exemplares do melhor design modernista. Nas paredes, entre quadros pintados por minha avó e algumas gravuras, haviam fotografias de seu próprio clique. Na sala de almoço, ao lado de uma geladeira Westinghouse de arestas arredondadas, havia uma dessas fotos. Nela, aparecia a resplandecente e ainda brilhando de nova capela de São Francisco de Assis. Em frente a essa foto, do outro lado, ficava meu lugar na mesa de refeições. Em frente a essa foto fiz minhas refeições da infância à juventude.

Capela de São Francisco de Assis, implantação, Pampulha, Belo Horizonte
Google Maps

 

Sessenta anos após, encontro-me pela primeira vez na linda Belo Horizonte, para participar do IV Seminário Internacional da Associação de Escolas de Arquitetura e Urbanismo de Língua Portuguesa. Agora, sou um arquiteto e professor de projeto em uma importante escola de arquitetura e, diante da Capela da Pampulha, me pergunto o quanto as refeições de minha infância e juventude, e o apartamento de meu avô, impulsionaram e dirigiram todo o caminho que me trouxe a este momento.

Capela de São Francisco de Assis, vista da Praça de São Francisco, Pampulha, Belo Horizonte
Foto Luiz Felipe da Cunha e Silva

 

Estamos no outono, mas vejo-me envolto em um ar primaveril, visitando duas juventudes: a minha e a de Oscar. Certamente não se pode dizer que aos 35 anos de idade, já carregando sua participação decisiva no projeto do palácio Gustavo Capanema em sua história pessoal, fosse ainda um jovem. Mas, no conjunto de sua obra, os projetos do conjunto da Pampulha representam o nascimento do Oscar que viria depois, em Brasília e pelo mundo afora. De um Oscar modernista e corbusiano sim, mas cada vez menos um pupilo do mestre e cada vez mais o artífice de uma obra própria, singular, além de qualquer influência anterior e semente que influenciou a obra de inúmeros arquitetos. E não só a estes. Encontram-se espalhados pelo país inúmeros exemplares da arquitetura vernacular que reproduzem, mesmo que com proporções equivocadas, elementos do vocabulário pessoal de Oscar. E mesmo na mais erudita vimos ao longo dos anos muitos arquitetos fazerem renascer variantes das famosas colunas em "v" que nasceram no Hospital da Lagoa.

Capela de São Francisco de Assis, vista lateral, Pampulha, Belo Horizonte
Foto Luiz Felipe da Cunha e Silva

 

Na verdade, além do Palácio Gustavo Capanema, Oscar já havia realizado a Obra do Berço, o hotel em Ouro Preto e, junto com Lúcio Costa, o Pavilhão Brasileiro na Feira Mundial de Nova Iorque de 1939, tudo isso em apenas três anos, a partir de 1936. Já era o autor de uma obra muito respeitável. O que estava nascendo no conjunto da Pampulha, na verdade, era uma certa poética da liberdade e da invenção plástica e das formas doces e curvilíneas que vieram a tornar-se o traço singular da identidade que estruturou uma produção que projetou Niemeyer ao centro da cena arquitetônica internacional e ali o manteve por algumas décadas. Poética essa que também marcou um certo divórcio, se não conceitual, certamente plástico em relação a obra do mestre Corbusier.

Capela de São Francisco de Assis, campanário e marquise, Pampulha, Belo Horizonte
Foto Luiz Felipe da Cunha e Silva

 

Roubei a primeira manhã ensolarada da agenda de palestras do seminário e, após um lindo passeio a Inhotim no dia anterior, parti para o que vivi como uma aventura, quase uma arte de criança: conhecer o que fosse possível do conjunto da Pampulha.

Capela de São Francisco de Assis, interior da nave, Pampulha, Belo Horizonte
Foto Luiz Felipe da Cunha e Silva

 

Guiado pelo GPS, sentia crescer em mim a expectativa. Vislumbrar por entre as árvores, ao longe, na ponta da península, o painel de Portinari emoldurado pela seqüência de arcos de abóboda que dão forma ao edifício foi uma emoção.

Capela de São Francisco de Assis, campanário e painel de Portinari, Pampulha, Belo Horizonte
Foto Luiz Felipe da Cunha e Silva

 

Nunca havia estudado sistematicamente nenhum dos edifícios que formam o conjunto. Havia apenas visto alguns desenhos e fotos, enquadramentos, recortes do todo da paisagem que faz o fotógrafo. Mas há alguma coisa relativa à implantação, à escolha do lugar, à orientação das fachadas, às relações entre o objeto e o espaço paisagístico exterior, a partir do edifício e a partir do exterior, que tudo o que havia visto antes não havia revelado.

Cassino (atual museu), implantação, Pampulha, Belo Horizonte
Google Maps

 

O problema da fotografia é que ela é sempre um recorte. Ela captura um instante de seu objeto e o plasma como imagem plana, em relação à qual o observador é externo. Posso mover-me e modificar meu ponto de vista em torno da imagem que a foto recorta, mas isso não modifica minha perspectiva em relação ao objeto da imagem como o faz quando me movimento no espaço no qual estamos imersos, o objeto e eu. Naquilo que a foto recorta do todo há uma hierarquização daquilo que o fotógrafo intenciona mostrar, daquilo que ele julga mais relevante na imagem que compõe.

Cassino, marquise demarcando o acesso, Pampulha, Belo Horizonte
Foto Luiz Felipe da Cunha e Silva

 

O que, de tudo que havia visto, se destacava nas muitas imagens que pude fruir do conjunto da Pampulha, incluídas as fotos de meu avô, era justamente o aspecto plástico da obra de Oscar que ali nascia. Esse recorte, no entanto, parece haver ocultado um outro aspecto desta obra, no qual Oscar não foi em nada revolucionário, mas foi de uma proficiência e de uma sensibilidade notáveis. Esse aspecto, que de modo apenas mais ou menos adequado poderia chamar-se de arte da implantação, é aquele que diz mais respeito ao modo como a situação e as formas do objeto reagem ao lugar, e este ao primeiro, diante nas inumeráveis situações de um observador, do que às formas plásticas em si.

Cassino, pilotis à esquerda do acesso, Pampulha, Belo Horizonte
Foto Luiz Felipe da Cunha e Silva

 

É evidente que, diante da dramaticidade com que o Museu de Arte Contemporânea repousa sobre o promontório, a partir do qual domina amplamente a Baía de Guanabara e seus múltiplos cenários, não podemos ter qualquer dúvida da maestria de Oscar nessa arte. Mas que essa maestria já estava lá, madura, no conjunto da Pampulha, me havia escapado. E foi justamente essa descoberta que fruí com grande prazer nesse passeio.

Cassino, pilotis visto do passeio de contorno, Pampulha, Belo Horizonte
Foto Luiz Felipe da Cunha e Silva

 

À capela de S. Francisco, se chega a partir da praça de mesmo nome que a antecede, situada em um nível mais alto do que aquele em que a primeira está implantada. Com seus volumes emergindo direto do solo, sem pilotis, a seqüência de abóbodas faz uma ondulação de superfícies ritmadas que oferecem suas formas mais doces a um observador que se aproxima em uma perspectiva levemente a cavaleiro. Um observador situado na praça verá a linha de cumeada das três abóbadas mais baixas abaixo da linha do horizonte. Para este observador, apenas a abóboda maior tem seu topo acima desta linha. Mas essa abóboda, que cobre o altar no interior da capela, é sucedida por outra, ao longo de seu eixo longitudinal, sob a qual encontra-se a pequena nave. Nessa segunda, que emerge ao observador por trás e por baixo da borda da primeira, a linha de cumeada faz um movimento ascendente em direção ao lago, expondo seu dorso em direção à praça, como se curvasse-se para ser vista por cima.

Cassino, pilotis e o volume do teatro ao fundo, Pampulha, Belo Horizonte
Foto Luiz Felipe da Cunha e Silva

 

Todos os movimentos da composição parecem cuidadosamente estudados de forma a oferecer a face mais doce de suas formas ao observador que se aproxima a partir de um plano mais alto.

Cassino, volume do teatro visto do passeio de contorno, Pampulha, Belo Horizonte
Foto Luiz Felipe da Cunha e Silva

 

A relação de tensão que ordena o eixo longitudinal das abóbadas é aquela que se faz entre a margem da lagoa e a estrada que lhe é mais ou menos paralela. Para estes dois lados se oferecem as fachadas de fundos voltada para a praça e a estrada, onde está o painel de Portinari, e a de frente, voltada para a lagoa, aberta em esquadrias de vidro transparentes até uma certa altura, de modo a oferecer a vista do espelho d'água ao interior da nave. Aos fundos desta situa-se um pequeno jirau para  coro. O plano de piso deste projeta-se para o exterior, formando uma marquise externa de planta retangular, que corta horizontalmente aproximadamente dois terços do plano de fachada e projeta-se para a esquerda (vista do interior para o exterior) até o delicado campanário.

Cassino, fim do passeio de contorno pela lateral do bloco de serviço, Pampulha, Belo Horizonte
Foto Luiz Felipe da Cunha e Silva

 

As marquises e o modo como estendem os interiores até o exterior e demarcam claramente o lugar simbólico de acesso ao edifício são um tema no conjunto da Pampulha. São notáveis tanto a da capela, quanto a do cassino e, particularmente, a da Casa de Baile. Elas são um elemento que demonstra um controle absoluto que o arquiteto mantêm sobre as relações entre o fora e o dentro; entre o edifício e o lugar.

Cassino, marquise do acesso, Pampulha, Belo Horizonte
Foto Luiz Felipe da Cunha e Silva

 

As marquises de Oscar guardam com os edifícios as mesmas relações que ocorrem entre um frontão e a escadaria que o antecede e o edifício de um templo grego. Colocam esse lugar, onde dentro e fora se diluem, em máximo relevo e estendem o interior e sua interioridade parcial até que esse se dilua nos espaços abertos do lugar.

Cassino, parede espelhada refletindo o interior e a paisagem ao fundo, Pampulha, Belo Horizonte
Foto Luiz Felipe da Cunha e Silva

 

No atual museu, originalmente cassino, ocorre o oposto da capela. Ele está implantado no ponto mais alto de uma elevação que se forma como um promontório ascendente em direção à lagoa e com esta aos fundos. Chega-se a ele através de uma longa praça ajardinada, implantada em plano inclinado ascendente e delimitada lateralmente por uma via anelar que a circunda, dando acesso direto à marquise que demarca a entrada e emoldura o "Nu" de August Zamoyski. Todo o percurso de acesso, da via até aí, é em plano ascendente. Durante todo o percurso o observador vê a marquise e o conjunto de volumes que a sucede acima e por trás da linha de horizonte.

Cassino, vista da lagoa a partir do salão do 1º andar, Pampulha, Belo Horizonte
Foto Luiz Felipe da Cunha e Silva

 

O volume maior, tem seu lado esquerdo suspenso sobre pilotis, que estende as perspectivas para este lado à vista da lagoa. O lado direito está fechado em vidro desde o piso do térreo até o último teto e esse é visível como um grande plano horizontal, cuja percepção se dilui conforme penetra as sobras do interior. Todos os planos horizontais da composição se elevam e flutuam expondo ora os interiores, ora a paisagem ao fundo.

O edifício é todo circundado por um delicado passeio, que serpenteia ao seu redor. Todo o passeio está situado alguns metros abaixo do nível de implantação do edifício e, por ele, o observador que se desloca percebe todos os seus planos e formas por um ângulo que dramatiza intensamente as perspectivas. Ao observador que o circunda, o edifício se apresenta como uma dama dos anos dourados de JK, a rodopiar, exibindo suas formas.

Cassino, magia do espelho articula as paisagens reais e refletidas no interior do salão, Pampulha, Belo Horizonte
Foto Luiz Felipe da Cunha e Silva

 

A composição é formada pela articulação em "L" entre o volume de planta retangular dos salões e o volume envidraçado do teatro composto em planta semicircular, em torno de um palco elizabetano, no lado voltado para a lagoa. À direita desse conjunto, para quem se aproxima da entrada, e conectado a ele por um volume de ligação bastante recuado, há um volume menor e mais baixo, de planta retangular. Esse último, que não se oferece para ser visto por baixo tem, no entanto, sua base levemente recuada, e parece flutuar sobre os jardins de Burle Marx, que soube bem enfatizar o partido arquitetônico com suas composições arbustivas coladas à massa do edifício, de modo a ocultar o contato dessa com o solo.

Cassino, vista da lagoa do interior do teatro, Pampulha, Belo Horizonte
Foto Luiz Felipe da Cunha e Silva

 

A casa de baile está implantada em uma pequena ilhota, separada da margem da lagoa por um estreito canal e ao nível do passeio público. É um edifício muito baixo, composto de dois volumes, situados nas extremidades do eixo longitudinal da ilhota e interligados por uma marquise:  o primeiro, bem maior, é o salão de baile, de planta circular, cuja cobertura se projeta em uma marquise exterior em formas que ondulam e emolduram a paisagem para o observador à margem. Tal marquise se desenvolve até o segundo volume, bem menor, com planta de formas arredondadas, onde situam-se os banheiros. O conjunto foi concebido para ser visto assim, por um observador muito próximo situado no plano da implantação. Mais do que para ser visto, para ritmar e emoldurar a paisagem ao fundo. É de uma delicadeza impar e de uma doçura que revelam esse, por assim dizer, traço feminino do temperamento do poeta, que tanto veio à tona em obras posteriores.

Casa do Baile, implantação, Pampulha, Belo Horizonte
Gogle Maps

 

O edifício só fica totalmente inserido no cone ótico do observador quando este encontra-se ainda distante da ilhota e, por estes ângulos, por um lado e por outro, a composição apresenta-se de topo em relação ao eixo longitudinal da mesma e da ilha. Nesses ângulos, os volumes do salão de baile por um lado e dos banheiros pelo outro ocultam a marquise e as formas da totalidade do edifício não se revelam completamente. O teto é muito baixo e facilmente as perspectivas da paisagem tem continuidade por cima do mesmo. Ao aproximar-se e confrontar-se com o mesmo, o observador só obtém visões parciais da totalidade da composição. Porém, através dela e sob a marquise, desdobra-se o pano de fundo da paisagem da lagoa e suas margens opostas. Mais do que um objeto, o edifício se apresenta como uma moldura, através da qual, em seu percurso pela margem, o observador pode fruir sucessivos e diferentes recortes da paisagem.

Casa do Baile, vista do passeio da margem, Pampulha, Belo Horizonte
Foto Luiz Felipe da Cunha e Silva

 

O acesso à ilhota se faz através de uma pequena ponte, de perfil arqueado em cujo topo o observador é elevado a um nível levemente mais alto do que aqueles do passeio e da ilhota. Deste nível, obtém a mais clara cognição da composição da planta: num primeiro plano, que antecede à projeção da marquise e de sua sombra se abre, à esquerda, o salão e, à direita, os jardins que envolvem o pequeno palco ao céu aberto, cercado por um delicado espelho d'água. Por trás desse, mais à direita, o volume dos banheiros. Ao fundo, fechando a composição e interligando seus dois lados, uma muito baixa pequena mureta e jardins parcialmente cobertos pela marquise sinuosa.

Casa do Baile, vista do passeio da margem, Pampulha, Belo Horizonte
Foto Luiz Felipe da Cunha e Silva

 

Todo esse espaço de acesso é como uma bolsa, que acolhe e abraça o observador que nela penetra, a partir do alto da ponte e em movimento descendente, na pequena escala da composição. Ao aí penetrar, eleva os olhos e encontra, ao fundo, ritmados entre as colunas que sustentam a marquise, sucedendo-se nos intercolúnios, os recortes da paisagem em sua escala monumental. Tal contraste escalar é de uma dramaticidade impar.

Casa do Baile, marquise com a lagoa ao fundo, Pampulha, Belo Horizonte
Foto Luiz Felipe da Cunha e Silva

 

Nas três composições, a capela, o cassino e a casa de bailes, ocorre algo de dramático no modo como Oscar expõe o observador a percepções escalares e enquadramentos da paisagem que são deliberadamente articulados pelo gesto da implantação. A cada situação específica do contexto - as perspectivas curtas ou longas, altas ou baixas - há uma resposta da composição que intenciona claramente obter efeitos poéticos dramáticos sobre aquele que está imerso e em movimento nos espaços do lugar. Cada um dos lugares se torna claramente outro e tem suas mais expressivas qualidades poéticas destacadas por esse gesto.

Casa do Baile, pequeno palco exterior, Pampulha, Belo Horizonte
Foto Luiz Felipe da Cunha e Silva

 

Não creio que essa poética da implantação seja uma característica desconhecida ou mesmo relegada a um plano sombrio na percepção que se tem da obra de Oscar Niemeyer, mesmo sendo pouco discutível que os aspectos formais e estruturais foram quase sempre o foco central da maioria dos comentaristas e críticos que sobre ela se debruçaram. Mas nessa minha pequena viagem à linda Belo Horizonte essa foi minha descoberta pessoal. Foi o meu recorte, minha fotografia desse reencontro com minha infância e com a infância dessa obra. E foi um lindo e comovente reencontro.

Casa do Baile, marquise e os jardins, Pampulha, Belo Horizonte
Foto Luiz Felipe da Cunha e Silva

Casa do Baile, marquise e a lagoa, Pampulha, Belo Horizonte
Foto Luiz Felipe da Cunha e Silva

 

sobre o autor

Luiz Felipe da Cunha e Silva é arquiteto (Universidade Sta. Úrsula), mestre em Saúde Pública (ENSP-Fiocruz), doutor em Psicologia (PUC-Rio), doutor em Urbanismo (ProUrb FAU UFRJ) e professor adjunto do DPA FAU UFRJ.

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