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O ensaio procura verificar como o objeto cidade tem sido abordado como texto ou escrita no que se refere ao aporte da Comunicação na elaboração de uma leitura interdisciplinar do espaço urbano, enquanto objeto específico do Urbanismo


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LEITE, Julieta. A cidade como escrita:. O aporte da comunicação na leitura do espaço urbano. Arquitextos, São Paulo, ano 06, n. 067.06, Vitruvius, dez. 2005 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/06.067/400>.

O propósito deste ensaio é verificar como o objeto cidade tem sido abordado como texto ou escrita no que se refere ao aporte da Comunicação na elaboração de uma leitura interdisciplinar do espaço urbano, enquanto objeto específico do Urbanismo. Segundo Castells, o espaço urbano se caracteriza por ser “um espaço estruturado que não está organizado ao acaso e os processos sociais que se ligam a ele exprimem, ao especificá-los, o determinismo de cada tipo e de cada período de organização social” (1). O processo da Comunicação, por sua vez, nos é apresentado por Bordenave: envolve “a realidade em que ela se realiza e sobre a qual tem um efeito transformador; os interlocutores que dela participam; as mensagens que elas compartilham; os signos que elas utilizam para representá-los; e os meios que empregam para transmiti-los” (2). Na medida em que os elementos de entendimento da cidade são reunidos como um texto no qual se identificam discursos e signos de um grupo cultural, a Comunicação é tomada mais como ação e processo de interpretação do que como conjunto de conhecimentos, técnicas e procedimentos relativos ao processo da comunicação e ministrado como disciplina.

Para se chegar a possíveis caminhos de interpretação do fenômeno urbano são verificadas considerações de alguns autores que tratam a cidade como texto, e, portanto elaboram maneiras de ler a cidade, nos quais o processo de análise e interpretação é permeado por campos disciplinares mais ou menos definidos, mais ou menos permeáveis, como a Sociologia, a Antropologia e a História. A Comunicação vem a ser mais um campo disciplinar na leitura da cidade, uma vez que o processo de identificação de códigos, categorização e interpretação do texto-cidade é muitas vezes elaborado segundo suas técnicas, mas também como ferramenta que permeia e estabelece o “diálogo” entre esses campos do conhecimento. O que se pretende ao final do ensaio é reunir abordagens da cidade como texto nos quais é possível perceber diferentes “roteiros” de leitura, em busca daquele que permita um entendimento de aspectos ou “facetas” do fenômeno urbano contemporâneo.

O olhar interdisciplinar

Observa-se hoje que a cidade e as relações sociais que nela são travadas ganham um novo contexto analítico, influenciado pelo desenvolvimento de novas tecnologias e pelo aparecimento de novos hábitos (de morar, trabalhar, produzir, se comunicar) no qual se reconhecem novas formas de ler a cidade. Como aponta Pyrsthon, “pensar o papel da cidade na cultura contemporânea envolve necessariamente uma leitura dessa cidade como parte integrante de um sistema comunicacional. Vai-se em direção não apenas à materialidade do urbano, às ruas, edifícios, cimento e pedras, mas às maneiras em como a cidade é representada, imaginada, negociada em um mapeamento mais amplo, mais fluido” (3).

Precisamos nos situar num âmbito interdisciplinar ao abordar o urbano, na medida em que nos deparamos com práticas sociais que se desenvolvem, cada vez mais, permeadas por informações e valores a partir da troca e da circulação de bens materiais e simbólicos. A questão que se coloca hoje reside no fato de que essa profusão de registros e impressões tem alcançado uma dimensão cada vez mais complexa, tanto pelo aumento da diversidade dos elementos do espaço urbano quanto pela fluidez e permeabilidade de fronteiras ou definições entre eles. Para abordar o fenômeno urbano atual faz-se então necessário um olhar atento a essas diferenças e que se torna viável por meio da reunião de diversos saberes – a interdisciplinaridade – na qual a comunicação serve de ferramenta principal uma vez que possibilita a troca de informações entre os diferentes campos disciplinares.

Leituras da cidade

Um dos primeiros teóricos a abordar de maneira interdisciplinar a cidade, como ambiente construído e como experiência urbana, foi Walter Benjamin, em especial nos seus trabalhos sobre a Paris do século XIX, sobre as passagens e sobre Baudelaire, “que de certo modo inauguram toda uma linhagem de abordagens mais complexas sobre a cultura das cidades” (4). Nele, a pesquisa sobre comunicação urbana se encontra numa perspectiva inovadora: tornam-se objetos de estudo novos signos e hábitos cotidianos como a moda, o jogo, o colecionador, a prostituição, o flâneur, as passagens (galerias), as ruas, a fotografia, o réclame (publicidade). O que se observa na obra de Benjamin é que este toma a própria cidade como objeto, a partir do qual são diversas as variáveis de observação, inclusive do campo da Comunicação, como a publicidade. Os signos da nova cultura urbana, a cidade moderna, são identificados e articulados numa sintaxe própria, elaborando um discurso específico sobre a cidade. Canevacci comenta, então, a atenção de Benjamin dada à afixação de cartazes de propaganda, em 1986, nas pilastras de uma ponte por um comerciante de tapetes:

“O contexto comunicativo urbano (...) permite ligar numa nova cadeia significante um tapete, um cartaz, uma ponte. Um tapete pode recobrir verticalmente uma ponte, sobre a qual estenteder-se com o olhar ou imaginação. Ou então é a ponte que se apresenta como um enorme tapete sobre o qual passear como um flâneur. Ou ainda a cidade inteira é um cartaz imenso no qual se transita indiferentemente entre pontes, tapetes, cisnes” (5).

A interdisciplinaridade se observa por meio da utilização de diversas técnicas ou saberes com o objetivo de conhecer ou explicar um mesmo objeto da realidade. A relação entre a Comunicação e o Urbanismo no entendimento da cidade evoluiu para caminhos metodológicos e interpretativos bastante fundamentados que necessitam de indicadores ou categorias de análise bem definidas. Daí o reconhecimento de algumas abordagens distintas do texto-cidade percebidas por meio de signos escolhidos para o conhecimento das construções e práticas sociais no espaço urbano. A identificação dessas abordagens se deu através da reunião de alguns estudos sobre a cidade observados em autores contemporâneos e de campos do conhecimento afins. Por meio desses estudos foi possível observar semelhanças – na busca pela interpretação de um objeto complexo, visto como reflexo de organizações sociais – e diferenças – na construção dos “roteiros” de leitura por meio da identificação, agrupamento ou categorização dos elementos de análise para interpretação do fenômeno urbano.

A cidade como texto, no qual são reunidas informações sobre os grupos culturais que a constituem por meio de seus símbolos, práticas e construções, parece ser uma abordagem de interesse da historiadora Maria Stella Bresciani, como se observou no trabalho organizado pelo grupo de pesquisa do qual faz parte, que reúne textos de diversos autores sob o titulo Palavras da cidade. Nesse trabalho o entendimento do espaço urbano se dá, de uma forma geral, a partir do emprego das palavras sobre a cidade em diversos momentos do pensamento urbanístico. Trata-se mais precisamente de “abordar a cidade através das palavras que as designam e designam suas diferentes partes” (6). Isso é observado no emprego de determinadas expressões por especialistas sobre a cidade, na linguagem da exclusão social e valores agregados a essas expressões na denominação de lugares, nas palavras e imagens textuais elaboradas em discursos políticos ou literários e, por fim, na busca de um consenso entre os diversos modos de falar a cidade (7).

Cabem aqui as considerações sobre o trabalho de Françoise Choay, historiadora e urbanista, que aborda o pensamento urbanístico por meio dos discursos sobre a cidade como um sistema de elementos significantes. No livro A regra e o modelo espaço e cidade são tomados como coisa escrita, a partir da qual a autora realiza um estudo sobre as regularidades de estruturas textuais comuns nos textos de urbanismo ao longo dos séculos. Trata-se de um meio de descobrir, descrever e compreender figuras discursivas cujo valor semântico reside na resistência à ação do tempo dessas mesmas figuras dentro dos textos de urbanismo (8). A crítica que se faz a essa maneira de abordagem das cidades é que ela se aplica a “sociedades fechadas de evolução lenta” (9) desconsiderando, nas sociedades atuais marcadas pela velocidade das transformações, a proliferação de discursos sobre a cidade e de linguagens da cidade. Vale a pena considerar que ambas as abordagens compõem um pensamento investigativo historiográfico, em que o objeto cidade é interpretado como um discurso através da análise de elementos ou enunciados diversos e da relação que existe entre eles ou entre eles e o espaço urbano, mesmo que segundo um ponto de vista material ou imaterial, do ambiente construído ou das práticas sociais.

A cidade “como escrita” (Raquel Rolnik), “como espaço privilegiado do não-verbal” (Lucrécia Ferrara) ou “a cidade polifônica” (Massimo Canevacci) é um objeto que fala, e assim é tratado por diversos teóricos que se debruçam sobre a questão urbana nos dias atuais, com base no (re)conhecimento de discursos próprios de uma organização social específica. A arquiteta e filósofa Raquel Rolnik, ao fazer uma breve reflexão sobre o fenômeno urbano no seu trabalho O que é cidade, trata a cidade como escrita traçando um paralelo temporal entre o surgimento e desenvolvimento de uma e de outra “impulsionados pela necessidade de memorização, medida e gestão do trabalho coletivo” (10). Mais que isso, a cidade é tida como local de produção e fixação de uma memória, “é como se a cidade fosse um imenso alfabeto, com o qual se montam e desmontam palavras e frases” (11). O objeto cidade é reconhecido, então, por meio de códigos, estabelecendo uma analogia entre o estudo da comunicação e o estudo da cidade compartilhando da idéia de apreensão de uma realidade (urbana) através de elementos significantes e da articulação entre eles, signos e sintaxe numa linguagem. De certa forma essa abordagem apresenta semelhanças com a abordagem histórica, que toma a cidade como texto por ser o espaço urbano um lugar de registros de memórias coletivas.

Por outro lado, Lucrécia Ferrara - professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo formada em Letras - trata a cidade como um espaço privilegiado do não-verbal no seu trabalho Leitura sem palavras, mas supõe logo de início que toda prática humana se insere por meio de signos e, portanto, é comunicação. A autora levanta a idéia de que os códigos da cidade se formam não através de um único signo, mas por meio de signos variados como sons, palavras, cores, texturas, cheiros, sem uma convenção de sintaxe que os relacione, “não há um sentido, mas sentidos produzidos que não se impõem” (12). Constitui, assim, o texto não-verbal, percebido e registrado por toda a cidade através da experiência urbana, do uso dos espaços, uso esse que os qualifica, caracterizando lugares e sedimentando uma memória urbana, “a fala da imagem da cidade” (13), dentro de uma abordagem em que interessa mais o plano dos sentidos do que o do significante.

Por último apresenta-se a abordagem do antropólogo Massimo Canevacci, que elaborou todo um trabalho voltado para a comunicação urbana como objeto de investigação. A cidade polifônica é tido como um ensaio no qual a comunicação é o indicador privilegiado de caracterização da cultura urbana, do modo como uma determinada cidade comunica o seu estilo particular de vida, o conjunto dos valores, crenças, comportamentos explícitos e implícitos. Isso se dá a partir da idéia de que algumas paisagens urbanas servem de registro de um conjunto de signos que se estratifica (na memória individual, de um casal, de um grupo), tornando-as exemplos de alguns comportamentos “como um modelo onde se experimenta e se realiza o grande jogo dos códigos urbanos” (14).

O conjunto desses três últimos autores permite-nos observar o objeto cidade entendido por si só como comunicação e fornece a construção de um “roteiro” de leitura através dos signos observados nos traços da vida na cidade e do significado que esta atribui àquela.

“Espaço é o efeito produzido pelas operações que o orientam, o circunstanciam, o temporalizam (...) Assim a rua geometricamente definida por um urbanismo é transformada em espaço pelos pedestres. Do mesmo modo, a leitura é o espaço produzido pela prática do lugar constituído por um sistema de signos – um escrito” (15).

Há em comum nessas abordagens o entendimento do espaço urbano como um registro não só de práticas sociais, mas de memórias coletivas, o que leva a considerar a cidade como um dispositivo de transmissão de informação, um estoque de dados que constitui a própria matéria urbana. Desse modo se revela a importância da análise da comunicação simbólica, que permite identificar as memórias que compõem ou costuram nossas relações com o espaço, a cidade como construção textual. Essa forma de interpretar a cidade é apontada por Bresciani como uma “porta de entrada” à cidade contemporânea, mais que um meio de problematização, é uma forma de entender os problemas urbanos para resolvê-los (16).

Traçado esse panorama com base nos autores comentados foi possível observar duas formas distintas de trabalhar o objeto do urbanismo – o espaço urbano – através de ferramentas da comunicação: ora a cidade é abordada por meio das palavras que a descrevem e categorizam (discursos sobre a cidade), ora ela é abordada como um elemento discursivo por si só (as linguagens da cidade). No primeiro caso se busca a intenção do texto na organização dos seus elementos e no sentido de cada elemento, a partir do qual se identificam relações entre a forma da cidade e do discurso sobre ela proferido. No segundo caso, a cidade é vista como um texto aberto, cuja leitura fornece uma interpretação. Ambas as formas de abordar o espaço urbano são válidas, desde sejam identificados documentos ou registros que permitam a sua leitura.

O problema que se coloca na leitura da cidade contemporânea decorre do aumento e da rapidez de construções e trocas simbólicas, onde tudo parece ser passível da comunicação ou ser comunicante, tradução e representação da realidade. Num momento em que se observa uma “hiperinflação de signos e sua multiplicação por unidade de sujeito comunicativo” (17), torna-se necessário a escolha de certos indicadores ou, como sugere Ferrara, de um índice dominante para a leitura. Dessa escolha depende o “roteiro” da análise, o ponto de partida, a definição de objetos de observação e de comparação; representa uma postura epistemológica diante do conhecimento que se pretende realizar sobre a cidade e do quanto se poderá traduzir uma realidade urbana.

Para o entendimento da cidade dentro do campo da comunicação e do pensamento urbanístico levanto, então, a importância de analisar as palavras, signos ou discursos da comunicação urbana como proferidos segundo a posição de quem os utiliza. Comunicação é, antes de mais dada, ação de transmitir uma mensagem e, eventualmente, receber outra mensagem como resposta. A leitura, além de interpretação, é uma intervenção criadora. Ao procurarmos apreender de uma determinada organização social por meio da leitura do espaço urbano que ela ocupa, estamos não somente decodificando seus símbolos, mas dando a eles um significado que varia conforme as ferramentas ou conhecimentos de que disponibilizamos.

Interpretação da cidade

Como já foi observado, na elaboração do “roteiro de leitura” da cidade interessam tanto as palavras empregadas na fala sobre a cidade (diretamente), quanto as diferentes maneiras de falar na cidade (indiretamente), uma vez que as práticas sociais e o cotidiano se revelam como um considerável conteúdo de signos e significações. Através da linguagem é possível “inscrever os sistemas lexicais e suas mudanças em processos sociais nos quais as “representações” são constitutivas da “realidade”. Com efeito, não são mais vistas como repetições objetivas (ciência), interessadas (ideologia) ou arbitrárias (cultura) de um mundo social “objetivamente” presente, mas como forma da experiência deste ao mesmo tempo que meios para modificá-los” (18). A questão que se coloca por fim é como reunir as diferentes formas de comunicar através das quais se pretende tornar inteligível a cidade. Que classificações, divisões, delimitações ou que categorias discursivas serão utilizadas para perceber e apreender o espaço urbano? Trata-se não apenas da leitura de um discurso, mas da interpretação e mesmo suspeição, em busca do conhecimento de uma realidade. A abordagem apresentada é possível de ser comparada a dos estudos da história cultural em Chartier.

“A história cultura tem por principal objecto identificar o modo como em diferentes lugares e momentos uma determinada realidade social é construída, pensada, dada a ler. Uma tarefa desse tipo supõe vários caminhos (...) esquemas intelectuais criam as figuras graças às quais o presente pode adquirir sentido, o outro tornar-se inteligível e o espaço pode ser decifrado” (19).

A possibilidade de ler a cidade a partir de ferramentas da comunicação tem caminhos diversos, dependendo dos signos, indicadores ou discursos a perseguir. Diante da diversidade de representações e grupos sociais na constituição e transformação do fenômeno urbano nos dias de hoje, essa parece ser uma abordagem que permite reconhecer as identidades diversas e as culturas que se imprimem simultaneamente por meio de códigos, símbolos, costumes, espaços construídos e experiências urbanas. A interdisciplinaridade agrega ao urbanismo disciplinas como a História, a Sociologia e a Antropologia, com as quais a Comunicação contribui como uma ferramenta de leitura e interpretação, como também de interface entre os diversos campos do saber. A reunião desses campos e a observação cada vez mais aprofundada e diversificada dos discursos permitem uma interpretação mais próxima do fenômeno urbano real, sem desconsiderar que o leitor e o tempo presente da leitura é mais um elemento que interfere na interpretação desses discursos.

notas

1
CASTELLS, Manuel. A questão urbana. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 2000, p.182.

2
BORDENAVE, Juan E. Díaz. O que é comunicação. São Paulo, Brasiliense, 1991, p. 40.

3
PRYSTHON, Ângela. O Cosmopolitismo e as Cidades: transitando por velhos e novos conceitos. Disponível na Internet <www.eca.usp.br/alaic/boletin18/Final/boletin18_indice.htm>. Acessado em 25.11.2004.

4
Idem, ibidem.

5
CANEVACCI, Massimo. A cidade polifônica. Ensaio sobre a antropologia da comunicação urbana. São Paulo, Studio Nobel, 1997.

6
TOPALOV, Christian. “A cidade através de suas palavras”. In BRESCIANI, Maria Stella. (org). As palavras da cidade. Porto Alegre, Editora Universitária UFRS, 2001.

7
BRESCIANI, Maria Stella (org). Palavras da cidade. Porto Alegre, Editora Universitária UFRS, 2001.

8
CHOAY, Françoise. A regra e o modelo. São Paulo, Perspectiva, 1980.

9
LEPETIT, Bernard. Por uma nova história urbana. São Paulo, Edusp, 2001, p. 144.

10
ROLNIK, Raquel. Que é cidade. São Paulo, Brasiliense, 1995. p. 16.

11
ROLNIK, Raquel. Op. cit., p.18.

12
FERRARA, Lucrécia D´Aléssio. Leituras sem palavras. São Paulo, Ática, 2002, p.16.

13
Idem, ibidem, p. 21.

14
CANEVACCI, Massimo. Op. cit.

15
DE CERTAU, Michel de. A invenção do cotidiano. 1. Artes de fazer. Petrópolis, Vozes, 1994, p. 202.

16
BRESCIANI, Maria Stella. As sete portas da cidade. Espaço e Debates, n. 34, NERU, 1991.

17
CANEVACCI, M., 1997. Op. cit.

18
TOPALOV, Christian. Apud BRESCIANI, 2001. Op. cit., p. 21.

19
CHARTIER, Roger. A história cultural. Entre práticas e representações. Lisboa, Difel, 1988, p.17.

sobre o autor

Julieta Leite é arquiteta e urbanista (UFPE, 2003), mestranda em Desenvolvimento Urbano do Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Urbano/MDU/UFPE.

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