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architexts ISSN 1809-6298

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português
O texto integrou a Mesa Docomomo Século 21: Futuros, 5º Docomomo SP. Ressalta as relações entre a missão do Docomomo e a educação arquitetônica, destacando o papel formativo do conhecimento da arquitetura moderna, para uma prática contemporânea.

english
Part of the Round Table Docomomo 21stCentury: Futures, 5thDocomomo SP. It highlights the relationship between Docomomo's mission and architectural education, emphasizing the formative role of the modern architectureknowledge for a contemporary practice.

español
Integró la Mesa Docomomo Siglo 21: Futuros, 5º Docomomo SP. Resalta las relaciones entre la misión del Docomomo y la educación arquitectónica, destacando el papel formativo del conocimiento de la arquitectura moderna para una práctica contemporánea.


how to quote

CABRAL, Cláudia Costa. Docomomo século 21 e a educação arquitetônica. A construção do futuro e o conhecimento do passado. Arquitextos, São Paulo, ano 19, n. 219.01, Vitruvius, ago. 2018 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/19.219/7031>.

Affonso Eduardo Reidy, Conjunto do Pedregulho, Rio de Janeiro, 1946-1948, antes do restauro
Foto Cláudia Costa Cabral

 

Docomomo século 21: futuros

A programação do 5º Seminário Docomomo São Paulo, realizado na FAU Mackenzie em outubro de 2017, incluiu, entre as sessões coletivas, uma Mesa Temática com o título “Docomomo Século 21: Futuros”, em que tive a satisfação de interferir, na companhia dos colegas Fernando Diniz Moreira, Ana Beatriz Galvão e Fernando Vásquez Ramos, como painelistas, e de Hugo Segawa, como moderador (1).

A proposta da mesa subentendia uma pergunta. Aquilo que ela colocava como assertiva – os futuros possíveis para o Docomomo no século 21 – não é algo que tenha uma condição fixa e definida. Nenhum de nós sabe como é o futuro, e rigorosamente falando, sequer podemos dizer, como humanos, que ele existirá para todos nós. O futuro é sempre uma pergunta, a qual respondemos com conjeturas, com hipóteses, com imaginação. Também respondemos a essa pergunta, sobre como será o futuro, com desejos, planos e estratégias. E ainda, com alguma esperança de moldar esse futuro, ou seja, de poder controlá-lo, mesmo que essa seja, talvez, mais uma das expectativas mais ou menos ilusórias, em que nós humanos costumamos confiar.

Nesse sentido, a pergunta que a mesa submeteu aos painelistas, e ao público, foi: qual pode ser o papel do Docomomo na construção do futuro? Desse modo, o que a mesa colocou em discussão foi a definição de uma agenda para o Docomomo, apta a reconhecer os seus compromissos com o passado, e ao mesmo tempo, fazer frente aos desafios que o século 21 encerra. Minha intervenção centrou-se sobre um ponto específico, que considero que deve permanecer nessa agenda, e que chamei, de modo amplo, educação arquitetônica.

Luís Nunes, Reservatório de água de Olinda, 1936
Imagem divulgação [Philip Goodwin, Brazil Builds. Architecture new and old 1652-1942, New York, MoMA, 1943]

O passado como estrutura em movimento

Ao escrever, no subtítulo da minha intervenção, “a construção do futuro e o conhecimento do passado”, coloquei propositalmente as palavras “passado” e “futuro” numa ordem temporal inversa, em que o futuro vem antes do passado. Fiz isso porque queria justamente apontar uma certa instabilidade nessa relação, e deixar um pouco em suspenso a sequencia linear  passado-presente-futuro. E poder, assim, recorrer à noção que Marc Bloch introduz em Apologia da História, ou o Ofício de Historiador, que é a noção de passado como estrutura em movimento. O passado é um dado que não se modifica. O que aconteceu uma vez não pode mais ser desfeito. Mas o conhecimento do passado sim, se modifica. O conhecimento do passado é, segundo Bloch, “uma coisa em progresso, que incessantemente se transforma e aperfeiçoa,” pelo trabalho intelectual (2). Cada geração reescreve o seu passado, e essa consciência diferente do passado, permanentemente afeta o presente e o futuro.  A visão renovadora do trabalho historiográfico que propõe Bloch permite enxergar a relação entre o presente e o passado não como uma relação fixa, mas como uma condição dinâmica. O presente transforma o passado, e ao transformar o passado, interfere, também, no futuro. Por que isso é pertinente para o problema que a mesa coloca, ou seja, para a demarcação de uma agenda futura para o Docomomo? Precisamente por essa condição de atividade do presente sobre o passado, e seu potencial rebatimento na construção do futuro.

O Docomomo é uma organização pela preservação do patrimônio construído, e como tal, surge de um olhar do presente sobre o passado. O Docomomo – International  committee for DOcumentation and COnservation of buildings, sites and neighbourhoods of the MOdern MOvement  (Comitê Internacional para a documentação e a conservação dos edifícios, sítios e bairros  do Movimento Moderno) – é uma organização internacional iniciada em 1988 por Hubert-Jan Henket e Wessel de Jonge arquitetos, professores e pesquisadores holandeses, vinculados à Technical University, em Eindhoven (3).

Tal como expresso na Declaração de Eindhoven, publicada ao término da conferência de fundação de Docomomo em 1990, entre os objetivos principais dessa organização estão, desde o princípio, a identificação, o registro e a documentação das obras do Movimento Moderno, bem como a exploração e o desenvolvimento do conhecimento do Movimento Moderno, ao lado dos esforços para a preservação do patrimônio moderno e convencimento social de seu significado frente aos distintos públicos (4).

Pruitt-Igoe, St. Louis, Missouri, abril de 1972
Imagem divulgação [Wikimedia Commons]

Porém, o Docomomo não nasce do reconhecimento do valor de qualquer arquitetura passada, mas sim do reconhecimento do valor de uma certa arquitetura passada, procedente do movimento moderno e seu legado. E para colocar um pouco de contexto, cabe recordar que o Docomomo surgiu num momento em que não poucos haviam dado como morta essa mesma arquitetura, e falidas as expectativas que uma vez haviam animado o projeto cultural e social que foi seu fundamento, o projeto da modernidade. Vattimo havia chamado a atenção para o “niilismo como destino” e para uma experiência “pós-histórica” em 1985 (5); Jameson havia escrito em 1984 que as “premonições de futuro” pareciam ter sido substituídas “pela convicção do final de isso ou aquilo” (6). Nesse momento, o futuro até parecia ter deixado de existir. Mas se existisse, seria pós-moderno, obrigatoriamente simétrico e com frontões.

Só que não foi assim. Os frontões não duraram muito. Afinal, parece que tiveram muito maior relevância, nas últimas décadas, as obras produzidas por arquitetos modernos que mostraram continuidades com relação ao legado moderno, ou obras de novas gerações de arquitetos que descobriram afinidades com a tradição moderna. Apenas para colocar um exemplo, podemos comparar dois edifícios de certo modo contemporâneos, como o nova-iorquino AT&T Building de Philip Johnson e John Burgee, de 1984, e o paulistano MuBE, de Paulo Mendes da Rocha, cujo projeto se inicia em 1986, mas diversos em sua relação com o legado moderno, e em sua repercussão sobre as linhas de frente da produção arquitetônica culta, nas primeiras décadas do século 21. Num certo sentido, nós podemos dizer que a arquitetura contemporânea reabilitou a arquitetura moderna.

Philip Johnson e John Burgee, AT&T Building, New York, 1984 Foto David Shankbone
Imagem divuilgação [Wikimedia Commons]

Atualidade da arquitetura MoMo

Que a arquitetura existe, como disciplina, através de uma bagagem coletiva, ou seja, de um estoque de soluções e alternativas testadas por outros, ao qual todos podemos recorrer, não é novidade para ninguém (apesar de que isso possa estar umas vezes mais, e outras vezes menos manifesto no discurso deste ou daquele arquiteto). A questão do que se considera de interesse, ou se exclui como imprestável, nessa equipagem, é que é o ponto chave, do ponto de vista de quem projeta. Não se pode descartar a revisão historiográfica da arquitetura do Movimento Moderno, nessa reabilitação da arquitetura moderna pela arquitetura contemporânea, mesmo porque, essa reabilitação foi feita por uma arquitetura culta. A revisão historiográfica da arquitetura moderna teve o sentido que aponta Bloch. Ela não significou apenas julgar boa, ou ruim, esta ou aquela arquitetura moderna – afinal essa arquitetura já tinha seu lugar na história –; ela significou rever essa arquitetura para melhor compreendê-la, com mais profundidade e de modos diferentes, e a partir daí, reescrever esse passado.

Paulo Mendes da Rocha, MuBE, São Paulo, 1986-1995
Foto Ghiraldini [Wikimedia Commons]

Há uma outra coisa que é preciso dizer sobre o contexto de surgimento do Docomomo, tanto na geografia europeia, quanto na nossa, americana. Ele responde ao incremento da pesquisa sobre a arquitetura moderna, nos anos oitenta. No caso brasileiro, isso fica patente na excelente coletânea Textos fundamentais sobre história da arquitetura moderna brasileira, organizada por Abilio Guerra em 2010, onde há uma importante concentração de textos da década de oitenta e noventa, produzidos por autores como Sophia Telles (1983), Carlos Eduardo Dias Comas (1987), Ruth Verde Zein (1987), Lauro Cavalcanti (1987), Margareth da Silva Pereira (1990), Carlos Alberto Ferreira Martins (1992), Renato Anelli (1992), Hugo Segawa (1997), entre outros (7).

Eu penso que o reconhecimento historiográfico do passado, nacional e internacionalmente, teve um papel importante na recuperação da tradição moderna pela prática profissional, e na boa arquitetura que se produziu na virada do século e depois. Vou colocar um exemplo internacional, do que quero dizer com a ideia de uma atividade do presente sobre o passado, e sobre as consequências disso no futuro. A reconstrução do Pavilhão de Barcelona (Mies van der Rohe, 1929) por Ignasi de Solá-Morales, Fernando Ramos, Christian Cirici em 1983-86, a partir de uma ideia de Oriol Bohigas, que datava dos anos 1950, não foi uma iniciativa livre de polêmicas. Mas ela teve uma importância indubitável, como plataforma para uma certa arquitetura moderna, cujo efeito futuro, na divulgação dos valores da arquitetura moderna, parece ter sido maior do que se podia de início prever.

Andrade Morettin Arquitetos, IMS, São Paulo, 2017
Foto Cláudia Costa Cabral

O pavilhão de Mies serve para fechar esse ponto, e também ajuda a colocar o ponto seguinte. Moramos durante quatro anos em Barcelona, entre 1997 e 2001, bem perto do pavilhão reconstruído. Quando levávamos nossos visitantes não arquitetos para o passeio no Montjuïc, eles não se surpreendiam com o pavilhão de Mies, do mesmo modo que se haviam surpreendido com o casco antigo de Barcelona, ou com a arquitetura de Gaudi no Passeig de Gracia. Mas ficavam muito impressionados quando dizíamos que o pavilhão tinha sido desenhado por Mies em 1929. Acho que isso mostra duas coisas. Uma, que um público leigo em arquitetura, porém, muitas vezes, bastante bem informado em outras áreas, não está necessariamente familiarizado com os valores formais da arquitetura moderna, do mesmo modo em que ele está preparado para aceitar o que é antigo como bom. É muito mais fácil convencer alguém de que alguma arquitetura velha, e qualquer arquitetura velha, merece ser preservada, do que convencer alguém do interesse de uma arquitetura que tem valor artístico, mas que é moderna. Não apenas entre o público leigo; também entre os arquitetos. A quantidade de trabalhos finais de graduação que envolvem a preservação de edifícios construídos, nos mais variados estados de conservação e condições de relevância,  deveria ser suficiente para provar esse ponto. Duas, o pavilhão é um edifício plausível em termos contemporâneos. Ele de fato poderia ter sido idealizado e construído hoje.

Mies van der Rohe, Pavilhão de Barcelona (1929), reconstruído em 1986
Foto Cláudia Costa Cabral

Uma das especificidades da preservação e conservação do patrimônio moderno é a vigência da arquitetura moderna, como uma referência de projeto. No restauro da arquitetura moderna, mesmo que nem sempre seja tão fácil substituir esse ou aquele material, o projeto em si não é velho, ou anacrônico, segundo modos de vida contemporâneos. Um bom exemplo é o caso da recuperação do Conjunto do Pedregulho, projetado por Affonso Eduardo Reidy entre 1946-1948, parcialmente inaugurado em 1950, e recentemente restaurado por uma equipe coordenada por Alfredo Britto. No livro Pedregulho. O sonho pioneiro da habitação popular no Brasil, publicado em 2015, os textos de Alfredo Britto, Flávia Brito do Nascimento e Renato Lemos reportam-se à história do conjunto, de sua idealização no Departamento de Habitação Popular da Prefeitura do Distrito Federal à declaração como patrimônio tombado em 1986, e do plano estratégico para a sua recuperação concluído em 2004 às obras de restauro iniciadas em 2010 (8). O livro conta as dificuldades para recuperar as esquadrias originais, que tiveram de ser refeitas em alumínio, bem como as superfícies de cobogós, substituídas por peças novas, especialmente produzidas conforme o padrão original (9). Mas no livro igualmente se mostra que as condições de degradação em que estava o Pedregulho não tinham que ver com a falta de uso dos seus espaços por parte dos moradores, aliás, profundamente engajados em todo o processo de recuperação do conjunto (10). O edifício estava fisicamente envelhecido, mas não o projeto.

Século 21: questões pendentes

Nem tudo foi Pedregulho, que continua sendo, com relação à quantidade de metros quadrados construídos nas cidades brasileiras, uma exceção. O Pedregulho é excepcional no terreno da habitação de interesse social, mas também é parte de uma minoria, no universo da arquitetura produzida por arquitetos. Isso porque as “moléstias do crescimento”, de que falava Oscar Niemeyer em 1955, persistem como doenças endêmicas (11). A questão parece ser que o volume enormemente significativo de obras e projetos de grande qualidade, modernos e contemporâneos, ainda é limitado com relação à totalidade da arquitetura produzida no território nacional. Só que não é mais possível separar a qualidade sofrível do que se constrói da realidade da profissão. Há uma responsabilidade profissional sobre o cenário construído. É preciso, portanto, melhorar os quadros profissionais.

O conhecimento da arquitetura moderna tem um interesse formativo, muito direto. A aproximação entre o Docomomo, como organismo e rede internacional de investigação, e as instituições de pesquisa e universidades brasileiras, já está feita. O Brasil faz parte, desde 1992, dessa rede internacional, que hoje envolve mais de sessenta países, nos cinco continentes. O Docomomo Brasil foi abrigado inicialmente pelo Mestrado da Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia. Depois, passou sucessivamente pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, pelo Programa de Pós-Graduação do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Escola de Engenharia de São Carlos, USP, pelo Programa de Pós-Graduação em Arquitetura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e pelo Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Urbano da Universidade Federal do Pernambuco. Nesses quinze anos de existência, o Docomomo Brasil e seus núcleos regionais organizaram mais de trinta seminários, beneficiados pelo vínculo de origem do Docomomo com as principais universidades e programas de pós-graduação brasileiros na área de arquitetura e urbanismo. O Docomomo já tem desempenhado um papel na educação arquitetônica. A relação entre o Docomomo e o âmbito formativo, em todos os níveis, não tem de ser vista como um afastamento da realidade, ou como refúgio nas academias, mas como uma estratégia para interferir na realidade, que deve permanecer na nossa agenda, acolhendo estudantes, profissionais e público. É preciso melhorar a profissão, para que ela possa desempenhar um papel de fato relevante junto à sociedade. Vejo o Docomomo, no futuro, engajado nesse esforço de melhoria do nível de qualidade da profissão no presente, e penso que esse não é um papel menor.

notas

1
Agradeço o convite da comissão organizadora do 5º Seminário Docomomo São Paulo, coordenada por Ruth Verde Zein, para compor a mesa.

2
“O passado é, por definição, um dado que nada mais modificará, mas o conhecimento do passado é uma coisa em progresso, que incessantemente se transforma e aperfeiçoa.” BLOCH, Marc. Apologia da História, ou o Ofício de Historiador. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2001, p. 75.

3
Docomomo International. <https://www.docomomo.com/>

4
Eindhoven Statement, 1990. A declaração foi atualizada em 2014, em Seoul, e substituída pela Declaração de Eindhoven-Seoul. Ver: Eindhoven-Seoul Statement 2014. Disponível in <https://www.docomomo.com/>

5
VATTIMO, Gianni. El fin de la modernidad. Nihilismo y hermenéutica en la cultura posmoderna. Barcelona, Gedisa, 1997, p. 14.

6
JAMESON, Frederic. El pós-modernismo o la lógica cultural del capitalismo avanzado. Barcelona, Paidós, 1991, p. 9.

7
GUERRA, Abilio (Org.). Textos fundamentais sobre história da arquitetura brasileira - parte 1. São Paulo, Romano Guerra, 2010; GUERRA, Abilio (Org.). Textos fundamentais sobre história da arquitetura brasileira - parte 2. São Paulo, Romano Guerra, 2010.  Entre os livros, cabe citar: FICHER, Sylvia; ACAYABA, Marlene. Arquitetura moderna brasileira, São Paulo, Projeto, 1982; PEREIRA, Margareth da Silva; PEREIRA, Romão; SANTOS, Cecilia Rodrigues dos; SILVA, Vasco Caldeira da; Le Corbusier e o Brasil. São Paulo, Tessela, 1987; SEGAWA, Hugo. Arquiteturas no Brasil, 1900-1990. São Paulo, Edusp, 1998.

8
BRITTO, Alfredo. Pedregulho. O sonho pioneiro da habitação popular no Brasil. Rio de Janeiro, Edições de Janeiro, 2015.

9
Para uma descrição completa das etapas e procedimentos de restauro ver: BRITTO, Alfredo. Um caminho sinuoso. In BRITTO, Alfredo. Op. cit., p. 94-129. Ver também: NASCIMENTO, Flávia Brito do. A restauração do Conjunto Residencial do Pedregulho: trajetória da arquitetura moderna e o desafio contemporâneo. Revista CPC, n. 22 especial, São Paulo, abr. 2017, p. 138-175. Disponível in <http://dx.doi.org/10.11606/issn.1980-4466.v0iesp22p138-175>.

10
Ver especialmente: LEMOS, Renato. Pedregulho: uma paisagem humana. In BRITTO, Alfredo. Op. cit., p. 140-157.

11
NIEMEYER, Oscar. Problemas atuais da arquitetura brasileira. Módulo, n. 3, Rio de Janeiro, dez. 1955, p. 18-22.

sobre a autora

Arquiteta (UFRGS, 1983), Doutora em Arquitetura (Universitat Politècnica de Catalunya, 2002), Professora, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Entre suas publicações  recentes destacam-se “Niemeyer and the Portuguese Landscape: Notes on the Algarve, 1965”, OASE, Journal for Architecture, 98 (2017); “Usos do primitivismo. Pedra, barro e arquitetura moderna,” PÓS 43 (2017).

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