Na noite de 8 de junho foi demolido o Mercado Municipal Belisario Dominguez de Arriaga, Estado de Chiapas, México, apesar de todos os esforços que se fizeram por parte da Direção de Arquitetura do INBA – Instituto Nacional de Belas Artes, da Academia Nacional de Arquitetura (departamento Chiapas), UNAM – Universidade Nacional Autônoma do México, Docomomo-México, UNACh – Universidade Autônoma de Chiapas, Colegio de Arquitectos Chiapanecos...
O Governo do Estado de Chiapas se comprometeu, em 8 de abril passado, a conservá-lo e realizar as obras de restauração e ampliação da obra projetada pelo arquiteto Octavio Barreda Marín, discípulo de Félix Candela. Dois meses depois, sob a proteção da noite, entraram as retroescavadoras e converteram em cascalho uma jóia da arquitetura mexicana do século XX. Quem são os responsáveis por esta afronta aos locatários do mercado e ao patrimônio de Arriaga, de Chiapas, do país?
Indignação, impotência, tristeza...
nota
1
A “crónica desta morte anunciada” pode ser seguida desde sua origem, em março de 2012: https://www.facebook.com.
sobre o autor
Juan Ignacio del Cueto Ruiz-Funes é pesquisador titular da Coordenação de Investigação em Arquitetura, Urbanismo e Paisagem da Faculdade de Arquitetura da UNAM.
