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drops ISSN 2175-6716

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Xico Costa, membro do júri, comenta os projetos premiados e menções honrosas do Prêmio IAB-PB 2015.

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COSTA, Xico. Prêmio IAB-PB 2015. Breve comentário. Drops, São Paulo, ano 17, n. 106.06, Vitruvius, jul. 2016 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/drops/17.106/6122>.



Premiar é escrever um manifesto.

Uma premiação é uma forma de manifestar apoio a formas de pensar e fazer, que trazem o desenvolvimento das práticas profissionais.

Em arquitetura e urbanismo, escrever um bom manifesto significa valorizar elementos que, no nosso âmbito disciplinar, trazem qualificação ao habitat.

Sendo assim, e de forma resumida, o que manifesta a premiação IAB-PB 2015?

Um teatro que reestabelece suas funções, de maneira engenhosamente adequada, conectando e fortalecendo dimensões espaciais, históricas e sociais num bairro popular e tradicional da cidade. Teatro da Juteca, premiado na Categoria Arquitetura e Edificações, arquitetos Ernani Henrique Junior, Rebeca Lopes Conserva Jansen e Tatiana Moura Rodrigues. Estagiários: Marcia Virginia Costa e Thais Xavier.

Um ateliê que nos recorda, em sua simplicidade, aspectos essenciais do fazer arquitetura: redescobertas e invenções do lugar, referências culturais, essencialidade, materialização de possibilidades. Ateliê Experimento, menção honrosa na Categoria Arquitetura e Edificações, arquitetos Paulo César Lopes e Susana Montenegro.

Casas que expõem, em alguns gestos, o desejo de resgatar a inventividade arquitetônica em meio a espaços herméticos e desnaturalizados. Casa IF, menção honrosa na Categoria Arquitetura e Edificações, arquitetos Kleimer Martins e Márcio Lucena. Residência RS, menção honrosa na Categoria Arquitetura e Edificações, arquitetos Antônio Cláudio Massa, Ernani Henrique Jr e Silvia Muniz Henrique.

Uma torre de escritórios que manifesta valores plásticos e funcionais mas também desejos efetivos de aproximação com o espaço público e a economia urbana. Atlantis Offices Design, menção honrosa na Categoria Arquitetura e Edificações, arquitetos Antonio Claudio Massa, Ernani Henrique Jr e Silvia Muniz Henrique.

Uma reflexão teórica sobre maneiras de valorizar o cotidiano dos bairros, fomentando o entrecruzamento e o uso do espaço, a partir da valorização estrutural, plástica e funcional das habitações e suas relações com o espaço público. Quadra híbrida no cotidiano do bairro, premiado na Categoria Produção Teórica, arquiteto Marco Suassuna.

A aplicação racional e adequada de uma idéia de escola na estrutura urbana da cidade, configurada a partir de uma solução formal compacta, econômica e funcional no âmbito de uma maior integração de um campus universitário e uma cidade. Escola de Aplicação da UFPB, premiado na Categoria Estudantes, aluno Thyago Ramon.

Uma proposta de requalificação urbana generosa com os aspectos formais e estruturais. Requalificação Urbana da Comunidade e da Feirinha de Mangabeira, menção honrosa na Categoria Estudantes, aluno Victor Hugo Ferreira.

Um conjunto de diretrizes projetuais que atravessam uma parte degradada e esquecida da cidade, enriquecendo o conjunto de centralidades, potencializando o espaço público. Parque das Estações, menção honrosa na Categoria Estudantes, aluno Raphael Santos.

Uma iniciativa que atesta a importância da materialidade mas principalmente da ação das pessoas na constituição do espaço e na produção de cidade. Ocupaçude, premiado na Categoria Ação Social, equipe Manoella Cavalcanti, Marihana Cirne e Raphael Albuquerque.

E um conjunto de fotografias que nos fazem refletir sobre as trágicas lógicas que afetam o tempo e o espaço de nossas cidades. Cidade Para Quem?, premiado na Categoria Fotografia, equipe Bruna F. Pontes, Marco J. de Sousa e Roberta M. Gomes.

Ou seja, atentos à cidade em suas diferentes escalas, mesmo com algumas omissões, o conjunto de projetos premiados manifesta:

1) que não podemos dissociar natureza, materialidade e ação do homem;

2) que não podemos desconsiderar a simultaneidade que envolve as condições sociais, culturais, econômicas e políticas na formação do espaço urbano;

3) que devemos valorizar a inventividade;

4) e, por fim mas não finalmente, que devemos recuperar e manter a ideia de que fazer Arquitetura é, antes de tudo, ter a humildade de reconhecer que podemos e devemos mudar o mundo.

Sendo assim, parabéns à diretoria do IAB-PB, à comissão organizadora, à comissão julgadora e a todos os premiados por este Manifesto.

sobre o autor

Xico Costa, arquiteto e professor do curso de arquitetura e urbanismo na UFPB, foi membro da comissão julgadora do Prêmio IAB-PB 2015.

 

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106.06 premiação
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