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interview ISSN 2175-6708

abstracts

português
O arquiteto Érico Costa conversa com o arquiteto Jozé Cândido de Lacerda, coordenador de programação da Secretaria Municipal de Habitação do Rio de Janeiro

english
Architect Eric Costa conversation with the architect Joze Cândido de Lacerda, program coordinator of the Housing City Council in Rio de Janeiro

español
El arquitecto Érico Costa conversa con el arquitecto Jozé Cândido de Lacerda, coordinador del programa de la Secretaría Municipal de Vivienda de Río de Janeiro

how to quote

COSTA, Érico. Jozé Cândido de Lacerda. Entrevista, São Paulo, ano 05, n. 019.02, Vitruvius, jul. 2004 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/entrevista/05.019/3326>.


Grandes favelas em Rio das Pedras, Jacarepaguá, Rio de Janeiro. Antes e depois

Érico Costa: Programas novos como o “Célula Urbana” baseiam-se em princípios de auto-sustentabilidade e auto-gestão. Como se pode gerar um comércio interno expressivo que possibilite o aumento da renda dos favelados? Baseia-se em bens de serviço, consumo ou artesanato? Como estariam agrupados? Em cooperativas ou autônomos?

Jozé Cândido de Lacerda: O “Célula Urbana” não é desenvolvido aqui, e sim pela equipe dos arquitetos Lu Petersen e Dietmar Starke e nós só tomamos conhecimento. É claro que a idéia é um pouco de cada coisa do que você falou. A idéia da célula é exatamente a multiplicação. É você criar uma célula auto-sustentável e depois começar a multiplicar essa célula. É uma experiência que eu acho que vai dar certo.

EC: A “Celula Urbana” tem alguma fundamentação científica?

JC - Claro que sim. Tem inclusive a participação da Bauhaus.

EC: Teria que ter um dinheiro inicial grande?

JCL: Não. Se você cria uma célula pequena e cria uma produção sustentável, você começa a “contaminar” as outras até virar uma cadeia.

EC: Elas teriam condição de consumir a própria produção? Se teriam porque já não o fazem hoje?

JCL: Não o fazem porque as comunidades não têm a instrução de fazer. Falta apoio técnico para dizer o que fazer e como fazer.

EC: Sabendo que a remoção das moradias em comunidades faveladas é a última opção das políticas de intervenção em favelas, como garantir que elas não cresçam indefinidamente invadindo áreas de preservação ambiental ou de risco?

JCL: Através da cerca que comentei anteriormente. Quem invadir a área demarcada vai ficar sem água, sem esgoto e terá que ser removido.

Favela-bairro em Santa Maria, Rio de Janeiro. Antes e depois

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019.02
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