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interview ISSN 2175-6708

abstracts

português
Roberto Converti, ex-presidente da Corporação Porto Madero e atual coordenador da renovação do Porto de Santa Fé, Argentina, apresenta em entrevista a estratégia de reabilitação portuária em curso

english
Roberto Converti, former president of the Corporation Puerto Madero and current coordinator of the renovation of the Port of Santa Fe, Argentina, presents in the interview the strategy of rehabilitation taking place at the port

español
Roberto Converti, ex presidente de la Corporación Puerto Madero y actual coordinador de la renovación del Puerto de Santa Fe, Argentina, presenta en la entrevista la estrategia de la rehabilitación portuaria en curso

how to quote

GUERRA, Abilio; ABASCAL, Eunice. Roberto Converti. Entrevista, São Paulo, ano 07, n. 025.03, Vitruvius, jan. 2006 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/entrevista/07.025/3306>.


Porto de Santa Fé, Argentina, instalações existentes
Foto Susana Valansi

Eunice Abascal e Abilio Guerra: Quem fará a distribuição de recursos obtidos com o processo de regeneração urbana? O Estado Argentino, a Província ou o Município? Como se colocam de acordo esses níveis de coordenação institucional?

Roberto Converti: O Ente Administrador do Porto de Santa Fé é quem, por meio de seu corpo diretivo, administra e desenvolve os diversos níveis de coordenação institucional do Plano Maestro Urbano do Porto.

EA / AG: Há um Plano estratégico que coordene ações para o município, envolvendo aspectos tais como habitação de interesse social, sustentabilidade, meio ambiente e geração de empregos?

RC: Até um determinado momento, trabalhamos em conjunto com o Município sob as diretrizes emanadas do Diagnóstico do futuro Plano Estratégico da cidade que contempla todos esses aspectos mencionados. Porém, o distrito Cidade Porto, produto da ordenança aprovada em 2004, tem critérios particulares para o lugar. O Ente Administrador Portuário é um organismo autônomo, com participação tanto da Província como do Município (caso similar ao das cidades argentinas de Rosário, Bahia Blanca e Quequén). Todos estes portos foram transferidos pelo Governo Nacional às Províncias, criando para sua administração e gestão os Entes Administradores ou Consórcios de Gestão.

O Ente Administrador Puerto Santa Fé dispõe para sua condução de um presidente designado pelo Governador da Província e um Delegado Municipal que coordena as gestões locais, mas basicamente, o responsável da gestão é um Diretório representado por instituições ligadas à produção e serviços da sociedade civil da cidade, os quais apóiam desde o início e participam ativamente do desenvolvimento do Plano Diretor.

Por isso, é o próprio Porto ator da política de desenvolvimento do Plano de Reconversão Urbana, plano que posteriormente foi avaliado e aprovado pela Secretaria de Planejamento do Município e encaminhado pelo Prefeito da cidade de Santa Fé ao Conselho Deliberativo, quem, por unanimidade, sancionou, no ano de 2004, a Lei de do Plano Maestro.

De todo modo, a prática que se leva a cabo para realizar a gestão de execução do Plano, promoveu uma série de encontros e decisões que favoreceram a relação de múltiplos atores sociais com respeito a temas tais como sustentabilidade e emprego, bem como a implantação de atividades produtivas destinadas às pequenas e médias empresas e serviços especiais para o turismo, que constituem na nova área urbana portuária um objetivo estratégico.

No que tange ao meio ambiente, como está disposto em Lei, ao criar um novo distrito Cidade Porto, cumprem-se com as disposições legais normais dispostas pela Secretaria de Planejamento Urbano por meio das disposições correspondentes a cada caso de uso solicitado, os quais se apresentam junto a cada projeto.

EA / AG: Há coordenações para reinvestir os recursos obtidos com vendas de concessão de uso do solo? Como pensam realizar (ou não) uma política redistributiva no Município?

RC: Como foi explicado com respeito ao modelo de gestão em alguma das respostas anteriores, o projeto não está incluído nos orçamentos municipais ou provinciais, independentemente da importância que o projeto tenha dos pontos de vista social e político.

Isto significa que o projeto está estruturado em termos econômicos e financeiros através de seu próprio fluxo presente e futuro de fundos, o qual se obtém por meio das concessões de terras ao setor privado, para o desenvolvimento do Plano Diretor. A arrecadação por concessões se destina às obras de novas infra-estruturas e espaços públicos do distrito Cidade Porto, inclusive à sua manutenção.

Porto de Santa Fé, Argentina, território do projeto
Foto da maquete Susana Valansi

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