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interview ISSN 2175-6708

abstracts

português
Eunice Helena Sguizzardi Abascal entrevista o arquiteto e urbanista Roque González Escamilla, autor do Master Plan para o Business District de Santa Fé, México

english
Eunice Helena Sguizzardi Abascal interviews the architect and urban planner Roque González Escamilla, author of the Master Plan for the Business District of Santa Fe, Mexico

español
Eunice Helena Sguizzardi Abascal entrevista al arquitecto y urbanista Roque González Escamilla, autor del Master Plan para el Business District de Santa Fe, México

how to quote

ABASCAL, Eunice. Roque Escamilla. Entrevista, São Paulo, ano 08, n. 032.01, Vitruvius, out. 2007 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/entrevista/08.032/3293>.


Grupos de edifícios relativamente isolados pontuam a paisagem de Santa Fé, Cidade do México

Eunice Abascal: Algum projeto foi considerado emblemático para Santa Fé?

Roque Escamilla: Certo dia, ligou-me o Secretário de Desenvolvimento Urbano da Nação, solicitando a pedido do Presidente que se encontrasse uma localização para a Universidade Ibero-Americana. Seus edifícios haviam sofrido um colapso com o terremoto, e o Campus se localizava provisoriamente ao Sul da Cidade. Depois de várias análises, concluímos que o lugar mais adequado era Tacubaya, e o Governo nos solicitou 20 há em Santa Fé. Concordamos, com a condição de que o Governo Federal construísse parte da infra-estrutura, a ligação com esse terreno de 20 há que íamos dar-lhes de presente. A Universidade então seria usada como uma âncora do projeto Santa Fé, era importante ter um projeto-insígnia, a juventude usando a área, para dar-lhe outra vitalidade. Estrategicamente, localizei-a perto do antigo depósito de lixo, porque seria um elemento-chave para obrigar a realocar aquele depósito.

A pressão política seria feita pela própria Universidade. Com isto concluímos a primeira etapa da vialidade, fizemos um Master Plan e iniciamos as necessárias adaptações legais e administrativas assim como o processo de negociação com as Corporações para dar início ao Projeto. Iniciamos as negociações com a Televisa, que estava buscando substituir suas antigas instalações próximas a Chapultepec. Então, os convidamos a integrar o projeto Santa Fé. A princípio disseram que lá era tudo muito feio e longe, perto de depósito de lixo, mas conforme foram vendo o desenrolar do projeto decidiram aceitar, pois se sensibilizaram com o processo de indução de investimentos em que apostávamos.

EA: O Sr. diria que o projeto símbolo deflagrador do desenvolvimento de Santa Fé foi a Universidade Ibero-americana?

RE: A Universidade foi um fator deflagrador fundamental, mas não podemos falar só de um fator, já que temos vários. Entre estes esta a localização estratégica inegável, depois a presença de população ao redor, a Ibero sem duvida, em conjunto permitiram este investimento em espiral (circulo virtuoso).

A articulação que veio com a construção do túnel que posicionou como projeto de alto ingresso e que possibilitou a ligação com outro lado da estrada já que esta e uma barreira.

Outra falha atual cuja solução havia sido planejada originalmente diz respeito aos estacionamentos públicos.

EA: Que mix de atividades foi previsto?

RE: Várias sedes de empresas decidiram vir para Santa Fé, nacionais e estrangeiras, confirmando um uso destinado ao setor terciário. Entretanto buscamos sempre um uso misto, com desenvolvimentos residenciais, para mesclar habitação e serviços. Outro aspecto foi o de darmos muita importância as vialidades, pois se tratava de criar uma nova centralidade, não só a simples continuação do Paseo de la Reforma, apesar de ele ser um dos atrativos do projeto. A intenção era criar uma nova centralidade na zona do poente da cidade com sua área de influencia. Para isto, projetamos vialidades no sentido norte-sul, paralelas entre si, e por esse motivo construí também os dois túneis, com parte do dinheiro da primeira etapa a fim de poder expandir o projeto a Sul. Infelizmente, não foi possível aplicar os planos totalmente devido às mudanças de administrações seguintes que não concluíram essas vialidades. Previmos comercio, moradia e administração, ou seja, escritórios. Considero plausível também o lazer e claro temos hospitais e clinicas ou seja saúde e grandes hotéis, elemento importante para um novo centro; a Universidade Ibero-americana , as instituições educacionais, centros tecnológicos que gravitam em torno da área que são muito importantes para a manutenção e vitalidade de Santa Fé, que não atinge o máximo por falta de uma rede de vialidades para pedestres.

Interrompida a vialidade Sul, não foi cumprida articulação de tecidos habitacionais de média e baixa renda. Se as vialidades tivessem sido concluídas, seria possível interligar habitações de média e baixa rendas às novas áreas de trabalho.

O fechamento à esquerda delimita uma vasta área em sua maior parte desocupada e em construção. Santa Fé, Cidade do México

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