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interview ISSN 2175-6708

abstracts

português
O arquiteto e urbanista Jorge Mario Jáuregui, um dos maiores especialistas no Brasil em projetar Habitação de Interesse Social (HIS), concede entrevista a Antônio Agenor Barbosa, Rachel Paterman e Alberto Goyena.

español
Entrevista con el arquitecto y urbanista Jorge Mario Jáuregui, concedida a Antônio Agenor Barbosa, Rachel Paterman y Alberto Goyena el 29 de noviembre de 2013.

how to quote

BARBOSA, Antônio Agenor; PATERMAN, Rachel; GOYENA, Alberto. O mestre da habitação social. Entrevista com o arquiteto e urbanista Jorge Mario Jáuregui. Entrevista, São Paulo, ano 16, n. 064.01, Vitruvius, out. 2015 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/entrevista/16.064/5667>.


Jorge Mario Jáuregui
Foto divulgação [Acervo Jorge Mario Jáuregui]

Nascido na Argentina e radicado no Rio de Janeiro há cerca de trinta anos, o arquiteto e urbanista Jorge Mario Jáuregui tem o seu nome associado, principalmente, a projetos de urbanização e de planejamento em comunidades onde todos os aspectos da informalidade são a tônica dos seus desenvolvimentos urbano-arquitetônicos e sociais.

Na entrevista, realizada no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ, Jáuregui nos fez uma exposição detalhada sobre sua trajetória profissional na cidade, expondo os fundamentos teóricos e metodológicos com base nos quais vincula a atuação de arquiteto e urbanista a preocupações de ordem social e política. A esse respeito, destacam-se em sua fala referências constantes à Filosofia e à Psicanálise, a seu ver fundamentais à construção de uma perspectiva capaz de unir teoria e prática. A interlocução permanente com tais elaborações participa do modo como concebe e problematiza o fenômeno urbano, que compreende nos termos de uma trama complexa: segundo suas palavras, uma interseção de fluxos e fixos, que é preciso interpretar e ordenar.

Por sua vez, a favela é lida por Jáuregui do ponto de vista da ideia de caos – que, conforme ressalta, diz respeito a uma ordem complexa, não uma desordem, suscetível a planejamento a partir da escuta da demanda. Tais ideias são discutidas pelo arquiteto conforme ele descreve o desenvolvimento de alguns projetos, tais como os que realizou no Complexo do Alemão e em Manguinhos – descrição esta que coloca em relevo questões e desafios incontornáveis à intenção de abordar a tensa relação entre cidade “formal” e “informal” no Rio de Janeiro.

Vale conferir no texto os temas que são elaborados por Jáuregui em resposta a algumas provocações, relativas, dentre outros pontos, à sua intenção de humildade na interlocução com moradores das comunidades em que atua; à sua perspectiva sobre patrimônio arquitetônico; e, finalmente, à problemática, senão polêmica, distinção entre projeto arquitetônico e a construção em curso na favela – que, a seu ver, teria a ver menos com um trabalho de composição estética do que com a criatividade de uma população, a sua infinita atividade, capacidade de construção, de mobilização.

Por fim, é preciso considerar a crítica que o arquiteto direciona ao debate sobre a relação formal-informal na cidade, a seu ver pouco consolidado e desenvolvido.

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