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my city ISSN 1982-9922

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MENEGUELLO, Cristina; BERTINI, Giancarlo; RUFINONI, Manoela; VALENTIN, Fernanda. Demolição de galpões industriais na Mooca: descaso e impunidade. Minha Cidade, São Paulo, ano 08, n. 088.01, Vitruvius, nov. 2007 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/08.088/1913>.


Moinho Gamba, atual Moinho Eventos, também ameaçado por projeto habitacional que propõe a "preservação" somente do edifício central, isolado de seu contexto
Foto Manoela Rufinoni


Galpões da rua Borges de Figueiredo demolidos para a construção de empreendimentos imobiliários, compunham parte das Indústrias Reunidas Matarazzo
Foto Fernanda Valentin

Edifícios emblemáticos do patrimônio industrial local. À esquerda: Cia Antarctica e Alpargatas; À direita: Moinho Gamba e Indústrias Reunidas Matarazzo
Foto Fernanda Valentin

Documento que atesta a utilização de produtos químicos nas Indústrias Reunidas Matarazzo, nesta relação constam: "dinamite, formicidas, espoletas, querosene,água-rás, benzina, algodão, álcool, sulfato de carbono, pólvora para a fabricação de palitos de fó [Arquivo Histórico Municipal Washington Luis]

Demolição da Fábrica de Estopas FEPAL, rua Marina Crespi, no ano de 2005
Foto Manoela Rufinoni

Seqüência de galpões fabris ao longo da rua Borges de Figueiredo demolidos na semana passada. Vista das fachadas voltadas para a estrada de ferro. Foto de 1997
Foto Manoela Rufinoni

Galpões da rua Borges de Figueiredo vistos a partir do viaduto São Carlos de onde pode-se perceber a relação com a ferrovia
Foto Giancarlo Bertini

 

"A cidade mostra a conjunção intrínseca entre a forma e o conjunto de sua história. Quando formas que guardam a memória da história da cidade desaparecem, é a cidade que desaparece"
Jean Paul-Doole, Longe do lugar, fora do tempo

Na semana passada, à surdina, como infelizmente acontece quando ocorre a destruição dos exemplares de nosso patrimônio nacional, foram demolidos os galpões situados à rua Borges de Figueiredo.

A empresa , responsável pela lesão irreversível na memória paulistana, visa criar “torres residenciais” no local, desconsiderando o impacto sobre o bairro e suas ruas. Mais grave ainda, desconsidera a possibilidade real de contaminação do solo naquele local.

Breve histórico

Como se sabe, em fins do século XIX a cidade de São Paulo viveu uma mudança nas relações de seu espaço urbano, com a implementação das ferrovias nas grandes áreas livres de urbanização percorrendo as várzeas dos principais rios - Tietê, Pinheiros e Tamanduateí. As iniciativas industriais de maior vulto na cidade, em fins do século XIX e princípio do XX, promoveram a demarcação de territórios precisos, conferindo a determinados bairros paisagens e desenhos característicos da nova atividade.

Nessa primeira etapa as fábricas localizavam-se predominantemente ao longo das vias férreas, regiões então consideradas propícias às atividades fabris devido sua topografia regular, aos baixos preços dos terrenos e às facilidades geradas pelo transporte ferroviário. Diversos bairros industriais como a Mooca, Brás, Belém, Pari e o Ipiranga ainda preservam parte desse parque industrial histórico, um extenso patrimônio urbano depositário de histórias e memórias que nos ajudam a compreender a formação e configuração da cidade contemporânea (1).

Até praticamente a metade do século XIX, as terras hoje ocupadas pelo bairro da Mooca e arredores eram regiões com características rurais, conhecidas como “Prados da Mooca”. A partir da segunda metade do século XIX uma série de fatores conjugados – a implantação das ferrovias impulsionada pelo sucesso da produção cafeeira, a industrialização, a imigração – condicionam a ocupação e o desenvolvimento urbano dessas áreas originando diversos novos bairros fabris.

Neste contexto, observamos durante o período de aproximadamente 1870 até meados da década de 1940, um rápido processo de compartimentação e transformação das áreas suburbanas (formadas por propriedades rurais ou áreas devolutas) em bairros industriais e operários. Esta rápida expansão urbana – impulsionada por fatores que também demarcam a transformação da própria sociedade paulistana – confere aos novos bairros características específicas de desenho urbano, arquitetura e convívio social.

Além das ferrovias, as melhorias urbanas realizadas a partir de 1870 como a instalação do gasômetro, das primeiras linhas de bondes, ou o início das obras de saneamento da várzea e de abastecimento de água e esgotos trouxeram crescimento populacional e desenvolvimento urbano e industrial à região, quer seja pela grande disponibilidade de mão-de-obra, formada principalmente por imigrantes europeus, quer seja pela formação de um significativo mercado consumidor interno.

Aliada a tais fatores, a chegada das ferrovias foi um impulso fundamental na configuração urbana da Mooca e bairros contíguos. Além da ferrovia Santos-Jundiaí, em operação desde 1867. Ao atravessar arredores da cidade até então pouco ocupados, as ferrovias definem novos trajetos que redirecionam os eixos de ocupação, circulação e expansão urbana. Neste contexto, as terras baixas ao longo das várzeas do Tamanduateí apresentaram as condições topográficas ideais para a implantação da estrada de ferro São Paulo Railway, traçado sobre terrenos até então ignorados e insalubres, acompanhados pela ocupação industrial e pelas moradias para operários.

Já no final do século XIX, a presença de grandes edificações industriais despertava a atenção e contrastava com as residências modestas e áreas desocupadas de seus arredores. A instalação da Fábrica de Cerveja Bavária na Mooca é um bom exemplo. Quando a fábrica foi inaugurada, por volta de 1890, os terrenos ocupados pertenciam a uma grande chácara e o arruamento da região começava a ser definido. Alfredo Moreira Pinto, em texto datado de 1901, descreve detalhes da edificação, os processos de fabricação e a maquinaria empregada. Dentre os inúmeros aspectos da cidade de São Paulo relatados em seu livro, a fábrica possui lugar de destaque.

O predio [...] é, alto, vasto, vistoso e todo construido de tijolos. Em frente fica-lhe o escriptorio, em bonito chalet e nos fundos passa-lhe a Estrada de Ferro Ingleza, com a qual tem communicação. A fabrica occupa uma extensão de 250 metros de frente por 100 de fundos e o escriptorio e mais dependencias uma extensão de 80 metros por 120. A parte mais alta do edificio tem 30 metros e a chaminé 36. [...] A fabrica possue um desvio da linha ingleza que possibilita transportar de Santos para o quintal da fabrica todos os productos importados, principalmente cevada, garrafas, carvão e os machinismos, cujos volumes dão muitas vezes de um peso excessivo. Além disso, um girador, que a fabrica mandou construir, divide o desvio em cinco partes, nas quaes as respectivas mercadorias podem ser carregadas nos seus depositos (2).

Em alguns casos, a implantação de fábricas em áreas praticamente desocupadas também contribuiu para definir acessos e até mesmo o próprio arruamento da região, fato que pode ser observado na instalação do primeiro edifício fabril do Cotonifício Crespi. O alinhamento do galpão construído por volta de 1897 definiu o traçado das atuais ruas Javari e Taquari.

A crescente ocupação dos terrenos ao longo da ferrovia Santo-Jundiaí, junto às margens do rio Tamanduateí, determinou um longo eixo industrial, do Brás até a região do Grande ABC, paulatinamente ocupado desde o início do século até a década de 1950.

A importância da Mooca

No bairro da Mooca, a maior concentração de edificações industriais datadas do início do século XX, localiza-se ao longo da faixa ferroviária. Ao ocupar esses terrenos, as indústrias e armazéns voltaram os fundos para a via férrea – recurso que permitia o recebimento e escoamento de produtos – e o acesso principal para ruas paralelas, como a atual avenida Presidente Wilson (antiga alameda Bavária) e a rua Borges de Figueiredo. Seguindo pela ferrovia em direção a Santos, logo após a Hospedaria dos Imigrantes encontramos hoje, à esquerda, os antigos edifícios da São Paulo Alpargatas, atualmente ocupados por uma universidade e, à direita, os antigos Armazéns Ernesto de Castro (3). Depois de ultrapassar o viaduto Alcântara Machado, à esquerda encontramos galpões e armazéns com acesso pela rua Almeida Lima; à direita os Armazéns Piratininga e, mais à frente, os edifícios mais antigos da Companhia Antarctica Paulista, originariamente Fábrica de Cerveja Bavária, com fachada para a avenida Presidente Wilson. Seguindo em frente, encontramos à esquerda uma extensa sucessão de galpões com acesso pela rua Borges de Figueiredo que se estendem até a rua Sarapuí e o viaduto São Carlos, incluindo os galpões da RFFSA; o antigo Moinho Gamba e anexos; os Armazéns das Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo; os galpões da CEAGESP e os da Cooperativa Banco do Brasil - conjuntos que se encontram ameaçados.

Além desta faixa de ocupação industrial mais densa, diversos estabelecimentos instalaram-se em quarteirões mais afastados da ferrovia. Dentre as indústrias afastadas cujos edifícios originais ainda hoje existem, podemos destacar o conjunto industrial do Cotonifício Crespi, na rua Javari; a tecelagem Labor, na rua da Mooca; uma tecelagem na rua Orville Derby e uma fábrica de papel na rua do Hipódromo.

A técnica utilizada e a arquitetura adotada na construção destes edifícios não variava muito: eram construídos com alvenaria de tijolos aparentes e estrutura de ferro fundido ou aço. Em alguns casos, as estruturas metálicas eram importadas da Europa e montadas no Brasil. As coberturas de estrutura metálica ou madeira eram a solução mais usual, em sheds ou em duas águas sucessivamente repetidas lado a lado.

Muitos dos grandes lotes determinados pela ocupação industrial ainda hoje permanecem. Mesmo nas áreas em que o desenvolvimento de outras atividades ocasionou o desmembramento dos conjuntos industriais e a divisão dos lotes, podemos perceber suas características originais.

Atualmente, após cem anos de transformações urbanas que conferiram à região novos potenciais de uso, o bairro da Mooca ainda guarda inúmeros conjuntos fabris de grande interesse histórico e arquitetônico, cuja configuração espacial revela uma intrincada rede urbana sistematicamente voltada para a atividade produtiva. Não menos importante, é a presença desses espaços como marcos de patrimônio imaterial, das memórias e dos processos de trabalho ora extintos.

A Mooca é um bairro onde os sentidos se afloram, bastando ficar atento aos cheiros que marcam a vida em alguns pontos do espaço comum: cheiro de diesel das locomotivas, de carvão das padarias, do malte e cevada da Cervejaria Antártica, de fumo, de café torrado. Da mesma maneira para os sons: máquinas das gráficas e tecelagens, dos gritos da torcida no estádio da rua Javari, do trem correndo sobre os trilhos, do apito das fábricas, das pessoas conversando (4).

Preservação e destruição

A permanência dessas estruturas no tecido urbano atual permite o resgate dessas relações, bem como a compreensão de sua representatividade no contexto das transformações urbanas de toda a cidade. Com a evasão das grandes indústrias a partir da década de 1960, o bairro da Mooca foi uma das regiões da cidade mais atingidas. O patrimônio urbano de origem industrial existente no bairro – em grande parte ainda preservado em suas características compositivas originais – vem sofrendo constante ameaça de investidores imobiliários que encontram nesses amplos espaços a possibilidade para empreendimentos lucrativos como hipermercados e torres residenciais.

A comunidade local, ciente deste fato, se mobilizou para sugerir que os terrenos às margens da ferrovia, fossem utilizados para a criação de um parque ecológico, iniciativa que revitalizaria os edifícios de interesse histórico e também supriria a carência de áreas verdes na região. A ferrovia poderia ser configurada para abrigar um trem metropolitano, o que traria uma solução interessante para o transporte de passageiros da região.

A população sugeriu a preservação de uma série de edifícios industriais na Mooca e bairros adjacentes: o edifício da fiação do antigo Cotonifício Crespi, a Tecelagem Labor, o Moinho Gamba, o Moinho Matarazzo, a Tecelagem Mariângela, o Lanifício Paulista, o Gasômetro da Figueira, travessias da estrada de ferro na altura da estação Brás, a Vila Maria Zélia e outros conjuntos de casas e vilas, no Belém, julgadas representativas do caráter histórico do bairro (5).

Tais indicações foram encaminhadas para o Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (COMPRESP), para futuras análises. Na sequência dos estudos, o Plano Diretor Regional recomendou um mapeamento do patrimônio existente (conjuntos arquitetônicos como vilas, fábricas e casario), para possível aplicação de instrumentos urbanísticos que estimulem sua preservação e orientem a reconversão de uso. Neste sentido, é proposta a criação de novas ZEPECs, Zonas Especiais de Preservação Cultural - zoneamento que delimita áreas de interesse cultural – e permite o ressarcimento financeiro aos proprietários de áreas preservadas através da transferência do direito de construir. O potencial construtivo do lote demarcado como ZEPEC é transferido para outros terrenos.

Outro importante instrumento de gestão urbana destacado pelo PDRM é a demarcação de áreas sujeitas ao direito de preempção, instrumento urbanístico proposto pelo Estatuto da Cidade que permite ao poder público a prioridade de compra de um terreno no momento em que estiver à venda. A Prefeitura define no Plano Diretor as áreas onde quer exercer o direito de preempção, geralmente porções consideradas estratégicas para futuros projetos de requalificação ou reestruturação urbana (6). Algumas destas propostas foram, de certa forma, incorporadas na redação final do Plano Diretor. O Plano, votado em 2004, delimitou Zonas Especiais de Preservação Cultural nas áreas sugeridas pela população e demarcou também grande parte do eixo da estrada de ferro como área sujeita ao direito de preempção (7). O exercício destes mecanismos possibilitaria a criação de parques lineares e recuperação paisagístico-ambiental do eixo do rio Tamanduateí. Seria prioritária implementação de infra-estruturas que poderiam suprir um posterior adensamento residencial em áreas específicas que não ameacem o patrimônio industrial local.

Mas, a iniciativa privada começa a dar sinais de suas diretrizes e intenções de ocupação, através de projetos que desrespeitam as proteções de entorno dos bens a serem tombados, assim como o próprio bem, como acontece ao longo da rua Borges de Figueiredo, com o edifício do Moinho Gamba, que preservado individualmente torna-se descontextualizado e perde seu sentido.

A defesa do Patrimônio Histórico não é saudosismo ou nostalgia, antes implica um reconhecimento das origens da formação e ocupação de nossa cidade, possibilitando a manutenção de monumentos urbanos representativos para toda uma população e a atribuição de um novo significado a determinados espaços na atual trama urbana, num sentido de inserção e continuidade. Essa defesa implica, ainda, explorar o relacionamento entre a memória, o território e seus habitantes de maneira a criar laços de pertencimento, criar maneiras de usar e experimentar o meio. Caminhar por uma cidade é viver a experiência de suas ruas, praças e moradores, ato que nos permite apreender a cidade enquanto construção subjetiva, enquanto feito sócio-cultural.

Enquanto uma construção permanece ao longo do tempo, sua utilização, sua forma de ser vista, podem modificar-se; e provavelmente assim se fará para que seja possível que este edifício permaneça existindo, mesmo tendo seu significado original desaparecido. Utilizando-se da capacidade de mudança e adaptação do homem diante de novas circunstâncias, o edifício antigo volta do passado para a atualidade.

No Brasil, a preservação do patrimônio industrial ainda se encontra em seus primórdios. Tendência existente desde a década de 1970 nos países europeus e mais tarde em países vizinhos da América Latina, no Brasil ainda existe uma visível dificuldade, com louváveis exceções, de compreender e validar a importância desses exemplares industriais dentro da trama urbana, como registro da arquitetura industrial e como parte da história do trabalho.

Em 1998, foi fundado o Comitê Brasileiro de Preservação do Patrimônio Industrial (representante nacional do TICCIH – The International Committee for the Conservation of Industrial Heritage), organismo internacional que reconhece e protege exemplares que atestam a atividade industrial. O Comitê se encontra face à descaracterização e demolição de exemplares importantes de nossa indústria, como o atual caso da Mooca. Infelizmente, a especulação imobiliária não atua com a mesma lentidão. Cientes de que altigos galpões, fábricas e armazéns industriais hoje ocupam partes nevrálgicas dos bairros, as incorporadoras lançaram-se a uma voraz busca por espaços para seus empreendimentos imobiliários, desrespeitando a história e a memórias dos locais, confundindo as populações com supostos abaixo-assinados pelas melhorias do bairro (nos quais é omitida a informação das demolições), sem estudos sobre o impacto dos prédios nas redes elétrica e de esgotos do bairro, no sistema de tráfego, e, principalmente, sem observar se há contaminação nos terrenos utilizados.

As áreas industriais influenciaram a lógica de ocupação de São Paulo, marcando historicamente a evolução da cidade e até mesmo de todo o conglomerado metropolitano, tal preservação se faz necessária em uma cidade que já perdeu muito de sua identidade histórica e memória urbana.

notas

1
RUFINONI, M. R. Preservação do patrimônio industrial na cidade de São Paulo: o bairro da Mooca. Dissertação de Mestrado. São Paulo, FAUUSP, 2004, pp. 6-30.

2
PINTO, Alfredo Moreira Pinto. A cidade de São Paulo em 1900. São Paulo, Governo do Estado, 1979.

3
Para uma descrição detalhada da paisagem industrial do bairro da Mooca, v. RUFINONI, M. R., op. cit., pp. 50-114.

4
Folder da exposição Mooca Oggi, realizada no Memorial do Imigrante.

5
As propostas da comunidade local foram apresentadas e discutidas durante as plenárias para a elaboração do Plano Diretor Regional Mooca. SÃO PAULO (Cidade). Plano Diretor Regional da Subprefeitura Mooca – Relatório Final. São Paulo, SEMPLA, Instituto Polis, 2003. v.1,v.2.

6
Sobre as Zonas Especiais de Preservação Cultural, bem como sobre o Direito de Preempção, v. BRASIL. Lei n. 10257, de 10 de julho de 2001 (Estatuto da Cidade).

7
SEMPLA, Secretaria de Planejamento da Prefeitura Municipal de São Paulo (org.) Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo, 2002-2012. São Paulo, Senac. PMSP, 2004.

sobre os autores

Cristina Meneguello é doutora em história, professora do Depto. de História da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e presidente do Comitê Brasileiro de Conservação do Patrimônio Industrial (TICCIH Brasil)

Fernanda Valentin é arquiteta e urbanista, graduada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Sua monografia intitula-se: Reorganização Territorial do Bairro da Mooca – ramal sudeste da linha férrea

Giancarlo Bertini é arquiteto e urbanista, graduado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Realizou uma monografia intitulada: Requalificação urbana: Reestruturação urbano-territorial do eixo Tamanduateí – ramal ferroviário do bairro da Mooca

Manoela Rufinoni é doutoranda em História da Arquitetura pela FAU-USP, no momento realiza estágio na Università degli Studidi Roma "La Sapienza" com bolsa concedida pelo CNPq. Autora da dissertação de mestrado: Preservação do patrimônio industrial na cidade de São Paulo: o bairro da Mooca.

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