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PORTAL VITRUVIUS. Concurso de Anteprojeto Arquitetônico da ESA – Escola Superior de Advocacia do Rio Grande do Norte. Projetos, São Paulo, ano 02, n. 023.01, Vitruvius, nov. 2002 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/02.023/2187>.


O conceito

Entre o clássico e o contemporâneo, elementos consagrados do repertório da arquitetura universal conferem um passeio histórico pelos momentos consagradores das elaborações arquitetônicas. Das primeiras pedras polidas, das pirâmides às pedras em cantaria, das conquistas tecnológicas, dos conceitos de construir, dos materiais mais diversos, do sonho e da consolidação das cidades, da grande indústria de transformação, das grandes navegações, das aglomerações urbanas, do concreto armado, do vidro laminado, do aço, dos metais compostos, do PVC, do policarbonato, do titânio, das coberturas têxteis, da arquitetura moderna, da pós moderna, vbdo deconstrutivismo, etc, o certo é que as funções influenciam a forma e esta passa a exigir os materiais próprios e adequados, postos à disposição do tempo,que define e determina os seus usos e aplicações.

O arquiteto tendo, como matéria do seu mister, a intangibilidade do universo e a grande angústia do homem, na incessante busca de novos conhecimentos e técnicas que permitam a sua proteção das agressões impostas pelos excessos causados pelos fenômenos naturais, muda a Natureza das coisas, transformando a estrutura da Matéria.

O homem inventa e constrói caixas de morar, cascas, casulos e casas de viver, ou qualquer coisa parecida, para abrigar-se e abrigar as suas necessidades vitais e primordiais, assim recria o espaço, molda a forma, subjuga os materiais e enfim, compõe a Arquitetura.

A proposta

Entender a Arquitetura como quem reconhece no entorno a sua própria identidade, identificando no repertório formal da cidade, enquanto massa edificada, os elementos consubstanciadores das frases urbanas, e então, compor um alfabeto formal, a ser soletrado com as palavras exatas que darão sentido ao texto espacial, a ser riscado ou escrito no tecido urbano e assim, definindo o projeto em resposta às indagações conceituais que o programa exige e requer.

Então, compreendemos o significado dos volumes no contexto dos vãos do bairro, com vazios cheios de signos a serem preenchidos e completados com as massas moldadas pela inventiva no ato projetual.

A arquitetura a ressaltar a sabedoria das academias, a elegância imponente dos palácios, os gestos espontâneos das gentes locais.

A solução em si consiste na adoção de uma caixa prismática, vazada em colunatas verticais, que configuram o ritmo estrutural do volume dominante da composição, definidor da grande cobertura que abriga as funções sub postas em nítidos e definidos blocos, delineadores dos espaços específicos para as múltiplas atividades, estabelecidas pelo programa de necessidades, para as quais denominamos, conceitualmente, como a ESCOLA, a PRAÇA e o TEATRO.

A escola

O lugar onde se estabelece o exercício da conjugação entre teoria e prática e promove-se a dissecação do conhecimento e sua aplicabilidade no contexto de se contentar e viver sob o signo das liberdades de expressão, de todas as formas, que definem e expressam o verdadeiro Estado de Direito, por isso entendemos que, efetivamente, só se aprende e se ensina, quando se apreende o saber pois entendemos as escolas como praças propícias ao convívio e à conjugação dos verbos saber, conceber, conversar, discutir, argumentar, defender, etc, sempre conjugados em todas as suas dimensões e sentidos.

A praça

Consubstanciada como o lugar da convivência democrática por excelência, configura-se como traço-de-união entre o formal e o representativo, a estabelecer-se como elo de ligação entre as múltiplas e díspares funções a exigir o cruzamento constante de vivências e relacionamentos possibilitando um fluxo, constante e intermitente, de troca de informações e conhecimentos.

Dessa maneira a Praça se transmuta em palco de convívio e permanência, em contraposição a qualquer coisa que possa parecer com uma área pública, a insurgir-se contra a sonolência da cidade mal concebida, onde espaços de não convivência, baldios de afetos e percursos, na paisagem suburbana, prestam-se ao abrigo de infinitas solidões.

O teatro

O lugar das representações simbólicas de todo o conjunto e ápice da composição plástica do edifício.

A entidade assiste a comunidade que assiste o espetáculo promovido pela sociedade, enquanto promotora de eventos cíveis.

A grande arquibancada do bairro para as disputas das grandes discussões, das palestras e conferências, dos embates culturais, das apresentações folclóricas, dos concertos clássicos e populares, da encenação de peças teatrais e das manifestações artísticas mais variadas.

O edifício

Posto assim na paisagem de conjuntos de casas simples, qualquer prédio mais amplo pode parecer altivo, não quando um prisma de alvenaria, concreto e madeira, guarda a pretensão do saber e a intenção de descortinar recônditos conhecimentos, legando ao futuro o justo exemplo, repassado pelas civilizações, de suas mais simples e espetaculares conquistas materiais e espirituais.

Então o prédio aprende com a paisagem circundante e a gente do lugar apreende o predicado da função primordial que o edifício insinua, uma quase gaiola estrutural, que se preste a aprisionar saberes para ensinar liberdades, com a determinação explícita de abrigar a brisa para o necessário arejamento do corpo e da mente, da alma e da consciência de homens que sonham com a matéria prima da Justiças, divina e terrena, em seu estado de graça – o Direito.

O projeto

A volumetria

A volumetria endireita-se no espaço propenso a repensar a proporção requerida, na dimensão exata delimitada pelas possibilidades do terreno, como uma folha urbana à espera do desenho, em todas as suas possíveis dimensões e escalas. A do transeunte, a perceber, com o olhar da proximidade tátil, que o seu passo determina, a delinear, como um investigador atento e especulativo, as estáticas e vincadas arestas de pilares, paredes e painéis; a da rua, que a efemeridade dos lances de vista, dá-se a perceber, quando do automóvel em velocidade, vislumbra a presença de elementos construtivos em espaços rítmicos a marcar o compasso dos planos verticais na paisagem; a do quarteirão, a estabelecer referências plásticas no entorno, com massas volumétricas equiparáveis; a do bairro, com o seu perfil entremeado por dunas que ondulam por seus vazios, ainda extensos e recobertos de alguma vegetação, que empresta o verde ainda perceptível nos horizontes da cidade.

A imagem, da planta baixa no papel, que se liberta do plano, ao rés do chão, e eleva-se em firula de lânguida curva, a traçar graciosa e incontida evolução pelas esquinas das ruas delimitadoras da área de implantação, em nítido respeito ao entorno de casario singelo, volteia pelas rampas, assim marcando e definindo a dinâmica dos percursos em perfeita concordância com os semi planos das lajes em meios níveis, que quebram a rígida placidez rítmica das robustas colunas, em pórticos altivos e elegantemente clássicos.

O percurso que a volumetria interna sugere, permite um passeio em curva sinuosa e ascendente que o complexo de rampas conjuga em diálogo com o maciço auditório/teatro, palco das atividades comuns, já então liberto da grande cobertura que o abrigava, para lançar-se, incontido, no espaço restrito que o terreno permite e concede, em busca da proporção almejada.

A espacialidade

A edifício-escola, literalmente, abre-se para o exterior na medida em que os espaços se interpenetram a vislumbrar o dentro e o fora, o interno e o externo, estabelecendo uma saudável parceria, um verdadeiro namoro com a comunidade. Nesse amigável flerte, o exercício da conversa franca convence e conduz ao aprendizado, ao ensinamento, ao entendimento constante que os espaços propícios convidam.

O conjunto

Sol e vento filtrados por brise soleils, em madeira de lei, dispostos como teclas de um piano a marcar o ritmo dos entre espaços das colunas que sustêm a ampla cobertura que unifica e agrega os vários volumes que compõem o programa de necessidades.

O acesso principal se dá por passarelas, através dos vãos estruturais dispostos na esquina norte do edifício, marcadas por marquises/brises, componentes dos conjuntos de elementos plásticos que compõem a feição arquitetônica do prédio. Os outros acessos foram localizados em função das acessibilidades requeridas e distribuídos de forma a permitir diversidade de acessos, formas variadas e equipamentos adequados.

A grande escada, em caracol, conduz a interligação dos planos da praça vertical, que desde o semi-subsolo aos mezaninos superiores, estabelece o passeio giratório e circundante, como a girar em um grande carrossel espacial, ressaltando a escala monumental do espaço que abrigará, em seus níveis intermediários, térreo e mezanino, a galeria de exposições permanentes da memória da Ordem.

A praça estabelece, em seus vários níveis, as interações e articulações com os outros dois blocos componentes do conjunto, quais sejam, o das salas de aula e todos os ambientes de administração e apoio e serviços necessários ao pleno funcionamento das atividades fundamentais da escola, com o teatro/auditório e serviços correlatos, com o atendimento judiciário, com a quadra esportiva, com os estacionamentos, etc.

Assim o edifício apresenta-se elegantemente posto no terreno, respeitosamente em harmonia com as construções da vizinhança e do seu entorno, portando-se altivo porém discreto e mesmo sóbrio. Dessa forma, simbolicamente, lança mão de um leque de palmeiras e coqueiros, como a se abanar ao vento que varre, secularmente, o antigo tabuleiro das areias, que arrumadas em ondulantes morros, inventaram as dunas a emoldurar os horizontes, caracterizando a feição peculiar de nossa cidade.

Os materiais

Definidos conforme a sua natureza e de acordo com as suas utilizações, indicações e aplicações específicas, construímos o conceito da materialidade dos espaços, conferindo às texturas de cada superfície a ser tratada ou revestida, conceitos diferenciados para cada componente volumétrico do conjunto.

Assim o volume prismático, dominante da composição e definidor da configuração plástica resultante, assume a essência do elemento mineral, caracterizado em pedra , estática e inflexível, a expressar a temporalidade da existência humana e o seu imutável percurso pelos limites do planeta.

Em contraposição, o volume curvilíneo como uma espiral volumétrica que do chão se eleva, em movimento, para lançar-se no espaço na busca das alturas espaciais e em direção às transposições das fronteiras siderais do universo, representa a transformação da matéria, da terra em mutação, do despertar da argila que sonha em ser cerâmica.

As rochas

Como pedras graníticas e ou marmóreas, para os passeios das calçadas e como pele das colunas, platibandas e superfícies externas dos elementos de sustentação estrutural da grande cobertura e das faces expostas do volume principal.

Como vidros, em lâminas, para as esquadrias de fechamento dos vãos de janelas e portas.

As argilas

Em forma de cerâmicas, para a vestimenta dos volumes internos, nas faces das rampas, blocos da escola, teatro e torre de serviços, elevador e caixa d’água.

Como tapetes, em todos os pisos, tanto dos espaços mais nobres( praças, átrio, mezanino, salas de aula, circulações internas, apoios administrativos diversos, diretorias e secretarias, banheiros e sanitários, atendimentos diversos e serviços gerais, condizentes com seus usos.

Os metais

Far-se-ão presentes nas esquadrias, nos guarda-corpos e corrimãos, nas coberturas da praça e do teatro/auditório, na grelha de sustentação dos domos superiores, nas telhas de todas as coberturas e nos suportes dos grandes brises das fachadas nordeste e noroeste.

As madeiras

Estas, contribuirão com as marquises e os brise-soleils das fachadas, com os degraus da escada em caracol da praça vertical, com o forro, painéis verticais acústicos e palco do teatro/auditório e com as portas dos ambientes internos.

A construção

Etapas de implantação

A implantação da obra por etapas, exigência constante do edital, e os conseqüentes remanejamentos de espaços resultantes delas, levou à adoção da planta livre, como forma de minimizar os transtornos inerentes à implementação de uma nova etapa.

A quase totalidade das alvenarias de divisão interna foram retiradas, preservando-se somente as paredes de contorno e aquelas que delimitam ambientes com instalações de maior complexidade, como banheiros, cozinha e casa de força, e por isto de difícil remoção.

A adoção de painéis divisórios (tipo BP Plus ou gesso acartonado) que atendam a especificidade de usos dos diversos ambientes (ex.: painéis com proteção acústica nas salas de aula) viabiliza plenamente a flexibilidade exigida quando do remanejamento dos espaços. Além disso, estes materiais representam eficiência, limpeza e agilidade na execução da obra.

A solução apresentada procurou adequar-se ao máximo às etapas sem prejuízo de nenhum aspecto importante exigido pelo edital do concurso. Nesse sentido, algumas soluções diversas do edital merecem justificativas:

1 – A inclusão da Reprografia, Almoxarifado, Sanitários e Vestiários de funcionários, Depósito, Salas de Informática e Telefonia, incluídas na primeira etapa da obra, justificou-se por estes ambientes serem de fundamental importância para o início do funcionamento da Escola e alguns serem de instalações específicas e de difícil adequação em uma futura etapa (ex.: lógica e telefonia), seguindo o mesmo entendimento expresso no item 3.16 do edital.
2 – As Salas de Recrutamento/Recursos Humanos e Ambulatório de Primeiros Socorros, também integram a primeira etapa por se tratarem de serviços complementares às atividades integrantes do Centro de Convivência contemplado na primeira etapa.
3 – Além dos ambientes citados no edital que terão uma função diversa na etapa seguinte (Direção e Estudo Individualizado), utilizou-se a Sala para Reuniões no local onde será a Biblioteca na etapa seguinte onde aquela terá sua implantação definitiva no segundo pavimento, sem prejuízo espacial em nenhum dos ambientes.
4 – A Sala para Estudo Individualizado dos Alunos terá sua locação definitiva quando da execução do terceiro pavimento próximo as demais Salas para estudo, sendo o Estar dos Professores definitivamente no pavimento térreo.

A proposta da equipe que sugere etapas de implantação diferentes daquela prevista no edital tomou forma durante o desenvolvimento do trabalho.

A análise do conjunto de variáveis que compõem um projeto arquitetônico, entendimento aprofundado da função principal do objeto que projetamos e sua destinação, despertou-nos para a necessidade de priorizarmos a construção do Bloco Escolar, que podem se dar em duas etapas, deixando o Auditório para a terceira etapa. A solução sugerida apresenta os seguintes dados positivos:

1 – Independência total entre os blocos da Escola e do Teatro/Auditório, possibilitando a realização de etapas independentes;
2 – A possibilidade de priorizar a construção da Escola – principal fim do empreendimento – em duas etapas;
3 – A não obrigatoriedade da construção da Garagem (subsolo) na primeira etapa, podendo faze-lo junto com o Auditório na terceira e última etapa e ainda utilizar o terreno natural como estacionamento a céu aberto, até a efetivação da mesma.
4 - A redução dos custos da primeira e segunda etapas para ter a Escola totalmente construída;
5 – Até a execução da terceira etapa, os eventos da escola que precisarem de auditório poderiam ser viabilizados, integrando-se (através dos painéis móveis) duas ou mais Salas de Aula.

Assim entendemos ser a implantação mais lógica e coerente com o nosso projeto sem prejuízo com a conformação plástica do conjunto.

Sistemas de instalações

Climatização

Será projetado observando-se o conforto térmico dos usuários bem como o consumo energético. Para tal , as salas de aula e administrativas terão sistemas individualizados tipo air-split , gerenciados por controle remoto.

As unidades condensadoras serão dispostas em locais estratégicos de modo a harmonizar com a plástica da edificação observando-se a facilidade de manutenção periódica dos equipamentos.

O projeto arquitetônico prevê o aproveitamento dos recursos naturais, bem como a implementação de barreiras à transmissão de calor , evitando desperdícios e elevado consumo , possibilitando o aumento da vida útil dos equipamentos.

O auditório, devido ao seu elevado espaço físico , será dotado de uma pequena central de climatização que distribuirá uniformemente, por dutos, a climatização em todos os espaços internos do ambiente.

Combate a incêndio

A solução proposta deverá atender, integralmente, as normas do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio Grande do Norte, sendo, para tal, empregados extintores portáteis, dispostos estrategicamente nos diversos ambientes da edificação, além de redes de hidrantes e sprinkler's , detectores de fumaça , portas anti-pânico, para saída e iluminação de emergência e sistema de alarme.

Os reservatórios foram projetados para garantir a reserva técnica d'água exigível pelo sistema.

Água

O projeto atenderá à edificação principal e respectivas áreas verdes e estacionamentos.

As instalações hidráulicas empregarão metais e louças economizadoras de água. A alimentação de água do prédio será feita a partir da rede pública da concessionária, que alimentará o reservatório inferior, e abastecerá o reservatório superior, através de bombas de recalque. Do reservatório superior partem através de barrilete geral, colunas diversas que alimentam os sistemas de consumo.

Toda coluna possuirá seu próprio registro de seccionamento, facilitando a operação e manutenção.

Todos os reservatórios, inferior e superiores, terão tubulações para limpeza e para esgotamento de toda água reservada.

Esgoto

Dos diversos pontos de consumo, através de tubos de PVC e caixas, serão coletadas as águas servidas, que à falta de sistema de coleta público, serão enviadas à fossa séptica e sumidouros.

O sistema coletor de esgoto será independente do sistema de águas pluviais.

Águas pluviais

Serão coletadas através de tubulações de PVC, passando através de caixas de areia, e enviadas a poços absorventes, de acordo com as normas municipais vigentes.

Nas rampas de acesso à edificação, serão previstas grelhas que permitam o perfeito recolhimento e evacuação das águas de chuva.

Os tampões deverão ter a indicação “ESGOTO” e “ÁGUA PLUVIAL”, em alto relevo, afim de possibilitar a imediata identificação da caixa .

Todas as tubulações deverão ser fixadas por suportes metálicos sobre forro falso removível , garantindo fácil acesso para manutenção.

ficha técnica

Arquitetos
José Carlos de Souza, Faulkner de Oliveira Melo e José Gaudêncio Torquato

Consultores
Eng. Civil e Sanitarista Ricardo Azevedo, Eng. Eletricista Jaime Azevedo e Arquiteta Elizabeth Raulino
Colaboradores
Arquiteta Vanessa Fernandes e João Paulo Kikumoto
Maquete Eletrônica
Santiago Câmara

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023.02 Concurso

Concurso Centro Histórico de Sumaré

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