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PORTAL VITRUVIUS. Concurso Público Nacional para a Sede do Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores Municipais de Canoas – CanoasPrev. Projetos, São Paulo, ano 06, n. 068.04, Vitruvius, ago. 2006 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/06.068/2706>.


Contexto urbano e legislação

A Av. Inconfidência onde está situado o lote, caracteriza-se por possuir canteiro central, constituído de uma série de equipamentos urbanos, configurando um grande “passeio / estar linear” ao longo da mesma.

A caixa da Av. Inconfidência, de aproximadamente 30m, mais o espaço gerado pela confluência das ruas Felipe Noronha e José Florindo com a mesma geram um grande “vazio” frente ao lote, possibilitando ampla visualização da futura edificação.

A configuração (triangulo) + pequena área do terreno lindeiro localizado a face oeste do lote da Canoasprev aliada à legislação vigente, que determina o recuo obrigatório de 7,50m a partir do meio fio, garantem a manutenção de uma grande área de permeabilidade visual nesta lateral.

Os recuos (frontal/lateral) obrigatórios determinam a ocupação central do lote, resultando em uma edificação afastada das divisas, com orientação solar e contextos distintos, que exigem diferentes soluções de projeto.

Decisões de projeto

A sede da Canoasprev não pode caracterizar-se como mais um prédio comercial na cidade. O edifício deve ser pensado como uma obra de exceção, com caráter institucional, no entanto, ao invés de buscar no “inusitado” e no ”excepcional” esta distinção, será determinada pelo desenho sóbrio e racional e por decisões tecnológicas que determinem eficiência energética, redução de consumo de energia, e conforto ambiental.

A localização da edificação no terreno respeita o recuo obrigatório mínimo de 2,50m da face leste permitindo assim um recuo maior junto à face oeste (10m) ampliando o campo de visão, e possibilitando a localização do estacionamento.

Criar no recuo frontal um largo de acesso e um pequeno jardim preservando a árvore existente no terreno, recuando o muro e ampliando o espaço público.

Limitar e edifício em quatro pavimentos, mantendo o gabarito altura predominante da região, e reduzindo a necessidade de uso de elevador na circulação interna.

O prédio é basicamente constituído por um volume único, “caixa” com planos de vedação trabalhados de forma distinta, três faces translúcidas e uma de maior “massa”. As faces translúcidas recebem proteção adequada a cada orientação solar, na face oeste (onde o projeto busca tirar partido das visuais) é sobreposto um segundo plano constituído de estrutura metálica e brises verticais, no entanto o desenho deste plano busca evidenciar a horizontalidade. Na face norte, a pele de vidro é protegida por uma seqüência de brises horizontais; na face sul, a pele de vidro não recebe proteção. Na face leste, onde se situam os compartimentos de serviço, é constituída por um plano revestido de pedra grês composto de pequenas aberturas, criando um contraste com as demais fachadas.

O espaço interno desta caixa é subdividido em três módulos, sendo os dois extremos destinados ao pavimento tipo e o do meio constituído por passarela de ligação entre os módulos das extremidades, torre de circulação vertical, serviços e um grande vazio (que proporciona circulação de ar interna através da ventilação cruzada e saídas de ar na cobertura) gerando no térreo um “pátio interno” de pé-direito quádruplo que integra visualmente o interior da edificação.

Na parte frontal, o auditório é plugado a esta caixa, com estrutura independente, gerando um volume excepcional na composição, que marca o acesso à edificação.

Os pavimentos tipo do setor administrativo são pensados como espaços flexíveis (pavimento único subdividido por divisórias leves), para isto sendo proposto o uso de laje nervurada (tipo atex) com as instalações (elétrica/hidráulica/ar condicionado) abaixo da mesma, encobertas por forro mineral modular. Tal decisão resultou em uma cota entre lajes de 4,60m devido à exigência do código de obras de Canoas que prevê para pavimentos maiores de 100m² pé direito mínimo de 4m.

 

Programa áreas

– Estacionamento: o número de vagas não é definido no programa de necessidades, entendemos ser desnecessário a criação de estacionamento coberto e/ou subsolos o que viria aumentar o custo da obra.

– Setor atendimento ao público: localizado conforme solicitado no programa de necessidades no pavimento térreo.

– Auditório: desejável ligação com o setor público, localizado no pavimento térreo, evitando criar escadarias/rampas especiais para saídas de emergência.

– Arquivo/refeitório: localizados no segundo pavimento, gerando um pavimento com menor circulação e isolado das demais funções públicas.

– Setor administrativo: pavimentos-tipo, flexíveis, com núcleo vertical de circulação e serviços.

Tecnologia / materiais

– Os materiais escolhidos visam criar um ambiente sóbrio e ao mesmo tempo contemporâneo. Os elementos (industrializados), vidro, aço, PVC, contrastam com a pedra e a madeira (rústico).

– O grês (pedra típica do estado, de custo relativamente baixo) é utilizado no revestimento da fachada leste (plano de pedra). Suas diferentes texturas são utilizadas polida na superfície externa e rústica na superfície interna (junto ao foyer).

– O sistema estrutural adotado é de pilares em concreto aparente e laje nervurada (tipo atex ou similar), devido à facilidade e rapidez de execução e por possibilitar a obtenção de vãos maiores.

– As fachada translúcidas são compostas por “pele de vidro”, montantes em alumínio natural fosco, estrutura metálica e brises de PVC.

– O volume do refeitório sobre o acesso principal, assim como o volume do auditório, serão executados estrutura metálica independente. O auditório é revestido externamente em aço inox e internamente com placas de madeira mdf com isolamento termo/acústico (lã de rocha) entre eles. A cobertura é feita por laje impermeabilizada recoberta com grama. O refeitório consiste em uma “caixa” de vidro suspensa sobre o acesso, revestida de lâminas de madeira a fim de garantir maior privacidade.

Sistema de ventilação natural

É proposto um sistema de ventilação natural para o vazio interno do prédio composto por: dutos de insulflamento de ar localizados sobre os corredores de acesso dos sanitários que captam ar da fachada leste + aberturas na fachada oeste frente ao vazio+ dutos de saída de ar na cobertura sobre o vazio, que pode ser ativado/desativado por sistema de fechamento das aberturas.

Nos pavimentos administrativos, é previsto um sistema de ventilação cruzada através de aberturas nas fachadas e grelhas na parte superior das divisórias (possibilitada pelo pé direito de 4m) com controle de isolamento acústico.

O sistema de ar condicionado

Nos espaços administrativos para possibilitar o uso independente dos compartimentos visando à diminuição dos custos energéticos, a solução prevê o uso de aparelhos tipo “split” sobre o forro com os condicionadores localizados no recuo da fachada leste próximo à torre de serviços.

No auditório a solução adotada foi a de sistema centralizado com ar distribuído por meio de dutos com casa de maquinas junto ao foyer e isolada acusticamente e condicionadores localizados na cobertura.

No hall, vazio central e espaço de convivência também é adotado o sistema centralizado com ar distribuído por meio de dutos e calhas laterais sob as passarelas.

ficha técnica

Arq. Andreoni da Silva Prudencio

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Equipe premiada
Canoas RS Brasil

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068.04 Concurso
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original: português

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Comissão organizadora
Canoas RS Brasil

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068

068.01 Profissional

Intervenção no Edifício Gor / Pascal Arquitectos

068.02 Concurso

Concurso Público Nacional de Projeto Arquitetônico – UNIFESP

068.03 Institucional

Passagem São Bento

Affonso Risi

068.05 Concurso

Concurso Público Nacional de Anteprojetos de Arquitetura do Parque Ponte dos Bilhares

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