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projects ISSN 2595-4245


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PORTAL VITRUVIUS. Concurso Público Nacional para o Anteprojeto de Urbanização e Paisagismo do Campus On-Mast. Projetos, São Paulo, ano 08, n. 086.02, Vitruvius, fev. 2008 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/08.086/2876>.


Sobre o projetoO projeto tem como meta a transformação do atual espaço do Campus On-Mast em um referencial urbano, dentro do contexto do bairro de São Cristovão, um dos mais tradicionais da cidade.  A intervenção visa que o conjunto seja reconhecido, além de seu apelo cultural, como um dos equipamentos histórico-paisagísticos significativos da área.

Pretende-se a reversão do estado caótico da estrutura morfológica atual, que anos de acréscimos de novas construções e ajardinamentos modestos (necessários com certeza, mas não planejados em seu conjunto) transformaram em um aglomerado construído de baixa significância formal e funcional, em especial para os pedestres. O valor simbólico-arquitetônico-paisagístico adquirido nos primeiros anos de seu funcionamento em grande parte foi perdido.

A ação que se propõe em seus espaços livres e edificações é radical, de modo que se constitua um conjunto de espaços fluidos, coesos e articulados, que permitam ao visitante e ao usuário a sensação constante do caminhar por meio de sendas do passado e por figurações contemporâneas, valorizando-se a função dos prédios temático-tradicionais, as conexões e as visuais do entorno, o passear dos turistas e estudiosos, a funcionalidade e a rapidez das ligações entre as construções novas,  (propostas e desejadas pela comunidade local) e antigas e as atividades cotidianas do corpo de funcionários.

O espaço frontal do museu foi tratado de modo remissivo, em parterres contemporâneas, estruturadas por diagonais de granito claro, que se desviam das árvores existentes a serem mantidas. Os pedestres poderão fluir e contemplar o edifício histórico. Este é o local de entrada e de entendimento do complexo que está por vir.

Na esplanada dos observatórios, o setor mais simbólico do campus por conta com o apelo das formas de seus edifícios e a localização central e balizadora, pisos são estruturados com larguras que proporcionam maior conforto ao visitante. O desenho reforça o caráter solene deste espaço, constituído para contemplação do universo.

Para o campus funcional, a proposta incluiu o redesenho da estrutura viária; projeto de plantio que cria unidade e valoriza as vistas mais convenientes para os edifícios e para a paisagem magnífica do entorno; supressão das edificações mais precárias e implantação de quatro novas edificações (duas delas abaixo da cota de visada da esplanada e do museu).

Problema
Conjunto de edificações esparsas sem interesse arquitetônico, conectadas por espaços amorfos.

Proposta
As massas de vegetação concebidas darão unidade ao conjunto, ocultando eventuais vistas medíocres e valorizando fachadas históricas.

Problema
Drenagem convencional que não se preocupa com a diminuição da velocidade de escoamento das águas pluviais para prevenção de enchentes.

Proposta
Criação de jardins-de-chuva, que consistem em microbacias modeladas no terreno ou canteiros com pedras e vegetação que reduzem a velocidade da água, minimizando a sobrecarga no sistema de drenagem urbano. Os jardins-de-chuva serão sinalizados para fins didáticos, aproximando as pessoas do ciclo da água na natureza.

Problema
Necessidade de projeto de plantio adequado ao clima e ao uso local e de fácil manutenção.

Proposta
Privilegiar o uso da vegetação tropical, de folhagem luxuriante, adequada ao clima e à paisagem carioca. As novas árvores e arbustos a serem inseridos deverão ser preferencialmente nativos e sempre oriundos de climas tropicais, quentes e úmidos como o do Rio de Janeiro.  Terão, quando for o caso, como na grande esplanada, altura compatível com os ângulos de visualização dos observatórios. Serão plantados grupos de palmeiras (palmitos, camedóreas, veitchas, entre outras), trepadeiras ao longo dos muros, arbustos de diferentes portes (guaimbês, alpínias, helicônias, strelítzias, calateas, etc), herbáceas e forrações (agapantos, lírios, liríopes, tradescantias, etc), agrupadas segundo seus portes, formas, texturas e cores, dando-se valor especial a espécies de floração significativa, de modo a cativar o usuário comum e o visitante, tornando todos os espaços livres em jardins multicores – mas de fácil manutenção.

Implantação geral
Imagem dos autores do projeto

Corte - entrada do Museu
Imagem dos autores do projeto

Esquemas
Imagem dos autores do projeto


ficha técnica

Projeto de Urbanização e Paisagismo
Fábio Namiki - Arquiteto e urbanista
Francine Sakata - Arquiteta paisagista
Denis Cossia - Arquiteto e urbanista
Carlos Vaz - Arquiteto e urbanista
Silvio Macedo - Arquiteto e urbanista
Kim Ordonha – Estudante
Guilherme Marinho - Estudante

source
Organização do concurso
Rio de Janeiro RJ Brasil

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