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PORTAL VITRUVIUS. Concurso Público Nacional de Arquitetura para Novas Tipologias de Habitação de Interesse Social Sustentáveis. Projetos, São Paulo, ano 11, n. 126.02, Vitruvius, jun. 2011 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/11.126/3902>.


Proposta de edifício multifamiliar de 4 a 5 pavimentos

Visando enriquecer o acervo técnico da CDHU, o referido projeto propõe uma arquitetura para a sociedade atual com esquemas familiares muito mais diversificados e individualizados.

O desenvolvimento do projeto partiu de uma unidade habitacional com capacidade de adaptabilidade, ou seja, foi projetada com o objetivo de possibilitar sua adequação às diferentes situações familiares com o passar do tempo e às diferentes agrupações de pessoas, pois é importante considerar que essas agrupações vão muito além de uma família tradicional, podendo ser formadas por grupo de amigos que dividem um apartamento ou ainda por uma família mais extensa de três ou mais gerações.

É fato que a formação familiar também sofre alterações ao longo do tempo. Desse modo, ao mesmo tempo em que se pode precisar de um cômodo extra para acomodar, por exemplo, um filho que nasceu ou um parente que veio de outro estado, é muito comum que os filhos saiam de casa ou que o avô fique viúvo, ou até que o casal se separe. Por conseqüência de algumas situações como estas, pode faltar ou sobrar cômodos dentro das unidades habitacionais.

Partindo do pressuposto de que o público a quem se destina a habitação aqui proposta, não pode e não quer ter despesas extras com espaços sem utilidade, acreditamos que esta adaptação não precisa ficar limitada ao espaço do apartamento e sim, por meio de pequenas reformas, fazemos possível a integração entre apartamentos vizinhos e até mesmo sobrepostos, a partir da flexibilidade na configuração das unidades propostas.

Considerando o modo bastante individualizado da sociedade em que vivemos, foi dada especial atenção à gestão dos espaços. As perguntas básicas feitas ao longo do desenvolvimento deste projeto foram: De quem será este espaço? Quem cuidará deste espaço? Isso não quer dizer que a coletividade não exista, porém, “espaços de ninguém” podem ser problemáticos, acabando mal cuidados e prejudicando a manutenção de todo o conjunto.

A criação dos jardins privativos nos apartamentos térreos foi uma maneira encontrada de aplicar o conceito de gestão dos espaços. Primeiro porque existem perfis de moradores que dão bastante importância a estas áreas mais conectadas com o exterior: moradores com animais de estimação, idosos etc. Ao mesmo tempo, estes espaços privativos não deixam de relacionar-se com os espaços coletivos proporcionando a integração entre os vizinhos.

Também, por questões econômicas, buscou-se o máximo de individualização e concentração dos acessos às unidades, outra vez,  para garantir que estes sejam bem cuidados e mantidos pelos seus respectivos usuários.

Foram criados espaços que vão desde a escala privada do apartamento até o espaço público da rua ou da cidade: a varanda, o hall de entrada do apartamento, o corredor de acesso às unidades, a via de acesso no térreo conectada à rua. Nem sempre se faz necessário passar por todos estes espaços de transição, muitas vezes o que o morador deseja é ter a entrada de seu apartamento bem próxima a rua, outras vezes, não. Cada caso é um caso e a proposta tenta criar situações múltiplas buscando atender às necessidades dos diversos tipos de moradores.

racionalização da arquitetura

O projeto foi estruturado em alvenaria estrutural com módulos de 2,80 x 2,80m que, além da facilidade na disposição do mobiliário, onde esta medida garante a diversidade do uso dos espaços, esta modulação sugere uma racionalização da construção, podendo inclusive evoluir  para a pré-fabricação.

A proposta também pode ser adaptada para um sistema de painéis estruturados e auto-portantes pré-montados no canteiro de obra, numa pista de concretagem com posterior içamento do painel, o que seria uma construção em linha de produção no próprio canteiro de obra.

Este método representaria redução do custo da obra e permitiria melhor controle da qualidade. É sustentável à medida que reduz entulho e garante redução na perda imensurável de materiais como cimento, pedra, areia, etc.

Como os blocos seriam posicionado na pista, a regularização da parede é melhor executada e dispensa a necessidade de muita massa para regularização. A obra nesta situação resulta mais limpa, com melhor controle dos estoques de materiais, com redução no transporte dos mesmos, além da possibilidade de adequação aos materiais convencionais e regionais.

partido de implantação

O ponto de partida para a definição da melhor posição das edificações nos terrenos propostos, foi a orientação solar. No caso de Capão Redondo, os edifícios que foram implantados perpendicularmente à rua, em dado momento dão um giro acompanhando a curva do terreno da rua Ana Aslan, sempre em busca de uma boa insolação.

As condições originais dos terrenos foram consideradas buscando-se realizar o mínimo de intervenções possíveis, o que estabelece baixo custo com preparo dos terrenos.

ficha técnica

Autoras
Fabricia Zulin
Renata Coradin
Carla Andrade da Silva.

Equipe
Fabricia Zulin
Renata Coradin
Carla Andrade da Silva
Vivian Cuzziol.

Consultoria
Antonio Carlos Sant’Anna Jr.

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126.02 Concurso
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