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Situada numa zona consagrada como património mundial pela Unesco, a zona demarcada do Alto Douro Vinhateiro, esta proposta surge como uma aposta no turismo em espaço rural

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PORTAL VITRUVIUS. Quinta do Paço. Projetos, São Paulo, ano 12, n. 143.02, Vitruvius, nov. 2012 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/12.143/4618>.


Rota do Vinho do Porto

O Empreendimento situa-se na Região Demarcada do Douro, que dadas as suas características naturais ímpares para a produção de vinhos de excelência e a sua longa história - uma verdadeira epopeia humana - materializa os pressupostos deste desafio, constituindo-se, naturalmente, como um tema e um destino de eleição da oferta turística nacional.

Longe da poluição e do bulício das grandes cidades, a região oferece o sossego e a tranquilidade do reencontro com a natureza no que de mais autêntico e singular ela tem. Montes e vales de vegetação densa, caminhos surpreendentes e quase inexplorados, recantos para repouso e miradouros de beleza ímpar proporcionam momentos únicos de contacto com a natureza. As paisagens do Douro Sul também são famosas pela sua dimensão humana.

Grandes extensões de socalcos descem até ao leito dos rios compondo cenários de uma grandiosidade singular. Aldeias típicas, erguidas em xisto e granito, guardam em si influências do Douro e da Beira Alta que se misturam em quadros pitorescos. Gente hospitaleira abre as portas aos visitantes com um sorriso e recebe-os com o melhor e mais genuíno da gastronomia regional. O Douro Sul é ainda um verdadeiro museu a céu aberto. É história, é arquitectura e é arte, que nos surpreende a cada momento.

E é o artesanato nas mãos do povo sábio, são as festas populares e a tranquilidade dos que vivem devagar.

De soberbo clima mediterrânico, o Vale é um enclave quente e seco, propício à cultura da vinha, da oliveira, da amendoeira e de frutos como a cereja, o figo, o pêssego, a laranja, a maçã... A paisagem a perder de vista é tão heterogénea, que ora só se avistam vinhedos e socalcos, como no coração do Douro, até ao Tua, ora vegetação espontânea e agreste enche todo o horizonte como acontece no Douro Superior.

Por todo o lado, solares, casas de quinta e testemunhos de povos errantes e de culturas diversas marcam de forma indelével a paisagem.

São exemplos disso, o Vale do Côa que encerra em si o maior e mais belo parque de arte rupestre do mundo, a visigótica Capela de S. Pedro de Balsemão, do século VII, em Lamego ou as ruínas de Panóias em Vila Real. A herança medieval é também intensa e profunda.

Castelos como o de Numão, Marialva, Penedono e o Palácio de Mateus recordam a cada instante, a importância estratégica que o Douro sempre assumiu na história.

Num varandim de uma casa brasonada, numa piscina de Hotel ou Pousada, a bordo de um cruzeiro que percorra o rio, navegável em toda a sua extensão, contemplar o Douro é gravar na memória e conservar na memória a magia e o mistério de uma região inesquecível.

Evolução histórica da Quinta do Paço

A Quinta do Paço, em Cidadelhe, é a quinta cujo património histórico se assume como um dos mais importantes do município de Mesão Frio.

No interior desta enorme quinta, existem vários espaços com funções distintas tais como: a vinha, as terras de cultivo, os espaços exteriores ordenados (eira, pátio, terreiro,…), os espaços intermédios de prolongamento e aumento do solar (coberto), os espaços interiores de produção agrícola (armazém, azenha, …), ao espaços interiores da habitação (cozinha, quartos, salões, biblioteca … ) e um espaço de culto constituído por uma capela privada do solar.

A Casa da Quinta do Paço, dizem ser a construção senhorial mais antiga de todo o concelho, por estar relativamente isolada em relação a Cidadelhe e possuir uma localização privilegiada, sobranceira a uma zona de vale, gozando de uma vista panorâmica por excelência.

Esta casa é um renovado solar do século XV e nos finais do século XIX, o seu terreiro acolhia a nobreza que se fazia transportar por liteiras, ou carruagens puxadas por cavalos. A casa apresenta construções de diferentes épocas que se foram justapondo ao longo dos tempos, entre os séculos XV e XX. Dizem que um documento antigo revela que a capela palatina foi construída sobre uma outra medieval com vitrais. Da casa, destaca-se a arquitectura renascentista, chã e barroca, as suas partes mais antigas e emblemáticas.

O edifício, teve acrescentos ao longo do tempo, em épocas distintas, constitui agora uma panóplia de estilos e linguagens arquitectónicas. No seu todo, o edifício tem, quer uma planta, quer um alçado, formas diversas, o que nos leva a uma leitura sem qualquer uniformidade. Tem na sua composição geral uma planta em U distribuída por dois pisos.

Podemos classificar estas linguagens como arquitectura chã, alguns volumes barrocos, uma capela integrada de feição medieval, renascentista e maneirista.

Os Magalhães Coutinho introduziram alterações e acréscimos no edifício. Á semelhança do Palácio de Mafra, a Casa é construída pela articulação entre a capela e o antigo edifício da ala oriental com o solar renovado, de estilo barroco, através de um corpo central, já existente no século XVII, ou através de varanda aberta, ao nível do primeiro andar, a um terreiro debruçado sobre o Douro, num propósito de aproveitamento paisagístico. O edifício da planta em “U”, valorizando um percurso perpendicular de aproximação à fachada da varanda alpendrada que, actualmente, tem características do século XIX. A escadaria, encostada ao edifício da ala direita, enfatiza este percurso. Um alto muro envolve a Casa, na ala esquerda, desenvolve-se a partir de uma longa fachada principal, centrada ao meio no eixo portal – janela – remate. O encanto das fachadas, lisas e caiadas, reside nos motivos decorativos de granito que sublinham as aberturas, distinguindo-se os frisos dos óculos inferiores. O eixo central da composição apresenta um portal encimado por varanda de linhas sinuosas. O esquema assemelha-se ao Paço Episcopal do Porto, construído em 1741, por Nicolau Nazoni. Sobre a janela de sacada, um brasão de armas e frontão curvo quebrado cenográfico, destacam-se da parede. O recorte das molduras das janelas de peito do primeiro andar assemelha-se ao da Igreja da Misericórdia de Viseu, do barroco final e ao Hospital da Misericórdia de Mesão Frio, edifício setecentista. Tal como neste edifício, encontramos, na Casa, no eixo central da fachada, um frontão curvo, a levantar um arco na cornija. Uma varanda, no topo sul, permite desfrutar uma das paisagens mais surpreendentes do Douro Vinhateiro. A varanda apresenta uma fachada de taipa caída, recuada, protegendo os utentes da habitação de olhares indiscretos e produzindo uma zona de sombreamento. As fachadas estão enquadradas por soco, cunhais e cornija de cantaria de granito, a contrastar com as superfícies caiadas. O rés-do-chão era utilizado para serviços de apoio, enquanto que o primeiro andar, nobre por excelência, se destinava à residência do proprietário, e o pátio foi serventia de carruagens.

Capela da casa

A Capela Palatina da Casa da Quinta do Paço, dedicada à Virgem Maria e a Santo António, está interligada na ala Este, tendo adossados:

  • Á fachada sul, um edifício cujas características o permitem incluir na época moderna (século XVI) ou na arquitectura portuguesa chã (século XVII);
  • Á fachada Norte, uma cozinha e arrecadação, do século XIX;
  • No topo Oeste, um corredor e salas, também do século XIX.

Segundo documento muito antigo, pertença da família proprietária, a actual capela teria sido construída sobre o templo anterior gótico com vitrais.

O espaço interior do templo assemelha-se à Igreja dos Clérigos, no Porto, de Nicolau Nasoni, construída em 1732 e à sala elíptica do Capítulo do Palácio de Mafra. A nave em forma elíptica, coberta por uma cúpula de pendentes, caiada, com zimbório central quadrangular, rodeado de símbolos da Paixão de Cristo, em estuque pintado de azul, proporciona uma especialidade fluida, cara aos especialistas barrocos. As paredes, de dimensão mediana, são de alvenaria de xisto caiado, formando painéis brancos enquadrados por pilastras e cornija de granito e lambril de madeira pintada, imitando o mármore verde veiado; na superfície das paredes, rasgam-se nichos e vãos emoldurados por ombreiras, arcos, padieiras e lancis de granito. O arco cruzeiro de granito, com a pedra de fecho e aduelas superiores em forma de cartela

enquadrada por volutas e borlas, assenta sobre fortes pilastras de capitéis dóricos e mísulas onde assentam as imagens de Santo António e S.Francisco Xavier. O espaço estreito da capela-mor é dominado pela altar e abóbada de berço caiada, onde se destaca um medalhão com relevo em estuque pintado que representa, sobre fundo azul, um cálice envolto por uma videira, símbolo da Eucaristia. Tem uma entrada a partir da escadaria exterior do edifício, outra a partir do interior do edifício na parede ocidental para acesso privado dos senhores da Casa e ainda uma terceira do lado norte, que foi posteriormente entaipada com a anexação da cozinha. Os vãos têm formas geométricas, como rectângulos, ou formas compósitas com rectângulos e elipses. A luz do dia penetrava pela fachada ocidental e pelo zimbório da cúpula (antes das alterações introduzidas no edifício), dando força poética ao seu interior e acentuando o contraste entre as superfícies caiadas e as linhas de granito ou do claro-escuro, obtido pelo ritmo côncavo-convexo.

Carvalhais, Manuel Pereira Peixoto de Almeida

Este solar pertenceu a Manuel Peixoto de Almeida Carvalhais que nasceu em Amarante em 1856, e morre em Mesão Frio, no Paço de Cidadelhe, em 22 de Março de 1922.

Filho do Conselheiro e Juiz Desembargador Manuel Peixoto de Almeida Carvalhais, senhor da Casa de Travanca (Santa Maria do Zêzere).

Faleceu Solteiro, e por testamento cerrado, deixou todos os bens a Maria Augusta. Filha natural, de quem descendem os actuais proprietários da Casa do Paço de Cidadelhe.

Era descendente de família de antigas raízes, à qual pertencem o fidalgo galego D. Gonçalo Ponte, que veio para Portugal à época de D. João I, vivendo em Ponte de Lima. Outro dos seus ancestrais, casado com Maria Sotelho Priergo, foi senhor do Solar de Priergo, em Espanha.

Manuel Pereira Peixoto de Almeida Carvalhais, estudou no liceu Nacional do Porto, dando continuidade a seus estudos na Universidade de Coimbra. Foi obrigado a dedicar-se ao património familiar, sobretudo à administração da sua casa em Mesão Frio, Paço de Cidadelhe. Coadunou, assim labores agrícolas com os seus estudos, desenvolvendo os mesmos em trabalho isolado e atmosfera retirada, alcançando grande erudição.

Em várias viagens a Itália alcançou amplo conhecimento do repertório lírico e adquiriu materiais que enriqueceram o seu considerável acervo particular.

Notabilizou-se assim como historiador e bibliógrafo musical.

Escreveu vários trabalhos, como “Inez de Castro na Ópera e na Coreografia Italiana” e “Marcos de Portugal” na sua música dramática. Deixou inéditas e várias obras, entre os quais, Todi (Luíza de Aguiar) sua vida artística de Ópera Italiana no Porto.

Descrição projectual

Esta proposta surge como uma aposta no turismo em espaço rural, oferecendo um conjunto de actividades, serviço de alojamento e animação turística, com uma edificação rústica integrada numa exploração vitivinícola, aproveitando as potencialidades turísticas excepcionais da região, conjugada com as principais tendências de evolução do turismo mundial.

Surge como resultado de um programa base adequado às necessidades de um empreendimento turístico desta natureza, e às carências da região, e tem como objectivo a recuperação e adequação dos edifícios existentes às necessidades de um empreendimento com estas características, de forma a oferecer serviços turísticos de qualidade, bem como a adaptação do património edificado e a valorização do património natural como factores de diversificação da oferta turística.

Foi sempre intenção deste projecto preservar e respeitar o mais possível a história do local e todos os elementos que nos transportassem para as raízes do existente.

O início dos trabalhos de limpeza e da obra nos edifícios existentes trouxeram novos elementos imperceptíveis numa fase de levantamento pelo mau estado em que se encontravam alguns espaços.

Desta forma, o projecto foi sofrendo pequenas alterações aproveitando sempre elementos já construídos (alguns deles não contemplados na fase de levantamento) recuperando-os e integrando-os. Da mesma forma, alguns elementos que numa análise inicial foram mantidos, estavam em mau estado de conservação e por razões de segurança e salubridade foram refeitos, sempre com o cuidado de respeitar o existente.

Planta da cota 28.30

Ligação ao edifício existente, criação de espaço de apoio ao catering

A cota 28.30, é a cota mais baixa de todo o empreendimento, parcialmente enterrada e que faz uma ligação por túnel à casa já existente e aos restantes edifícios que integram o equipamento.

Com o avançar dos trabalhos no terreno foi possível perceber o tipo de fundação que a casa tinha e o seu estado, e foi detectada uma grande fragilidade na parede existente e á qual se faria a ligação entre o edifício novo e o edifício existente.

Por este motivo foi necessário reformular esta ligação de forma a garantir as melhores condições de segurança, e foram então repensados os corredores e a ligação ao edifício existente e reformulado este espaço, respeitando a estrutura do edifício existente e a plenitude da ligação.

Nesta zona de ligação optamos por, para além desta ligação á cota 35.30, ligar também todo o volume novo á cota 31.30, onde se localiza a sala de eventos, garantindo uma ligação interna a este espaço e criando uma zona de apoio aos serviços de catering que não existia e que se torna fundamental no apoio a eventos.

Aumento de dois quartos

Após uma análise exaustiva das condições económicas actuais, da oferta hoteleira existente na região, das solicitações de operadores turísticos e do potencial que este empreendimento e o local onde se insere representam, surgiu como resposta a necessidade de adaptação e o aumento do número de quartos.

Na cota 28.30, no alinhamento dos quartos existentes e mantendo a mesma métrica, foram aumentados 2 quartos, mantendo a leitura já existente e inclusive tornando o volume mais coerente e uniforme, numa lógica de volumetria com dimensões próximas.

Planta da cota 31.30

Sala de eventos

Tendo sido pensada uma ligação interior a este espaço, e de forma a garantir um melhor aproveitamento do mesmo, procedeu-se á relocalização das instalações sanitárias de apoio inicialmente propostas.

A recuperação do lagar de azeite existente revelou um espaço que estava muito danificado e que inicialmente era de difícil acesso pelas más condições em que se encontrava. A recuperação desse espaço, e de todos os elementos que aí existiam, fizeram repensar esta zona como um espaço de recepção á sala de eventos e junto a este espaço foram criadas as i.s. de apoio, e estabelecida uma ligação interior.

Planta da cota 35.30

Piscina Exterior

Com o decorrer da obra, foi-se desenvolvendo um maior conhecimento e respeito pelo local, percebendo as variações climáticas e naturais que ali ocorrem.

A piscina exterior inicialmente proposta, localizada na zona Este do equipamento, entre dois edifícios, um local ventoso e com grande nível de sombreamento não proporcionaria o conforto desejado.

Esses factores, somados ao clima da região com invernos rigorosos, e ao nível de oferta hoteleira que se pretende para este equipamento, levaram a equacionar cobrir esta piscina e criar uma outra, exterior, numa zona com maior exposição solar, maior visibilidade por parte dos hóspedes e que permitisse uma maior superfície para espaços de estar.
Desta forma foi pensada uma piscina exterior ao nível da cota 31.30, mais perto dos espaços sociais do equipamento.

Como foi referido no ponto anterior, a piscina que existia ao nível da cota 35.30 foi coberta, passando a integrar, juntamente com o SPA, uma zona de lazer mais recolhida e de carácter mais específico, podendo funcionar durante todo o ano sem restrições climatéricas.

As escadas que faziam a ligação interior entre a cota 31.30 e esta cota foram relocalizadas (inicialmente partilhavam uma das paredes com a piscina) de forma a permitir um melhor aproveitamento do espaço e o seu usufruto com segurança.

Ainda ao nível desta cota houve necessidade de reformular as instalações sanitárias de apoio ao restaurante, uma vez que parte desse espaço é ocupado por um maciço rochoso sobre o qual assenta a capela existente na casa principal.

Todo esse espaço foi repensado e o maciço existente exposto e protegido com vidro, passando a fazer parte integrante desta zona. 

Ginásio Fitness

Ao nível desta cota houve uma pequena reformulação do SPA de forma complementá-lo tendo sido alterada a localização do espaço de entrada e recepção de modo a criar um espaço de ginásio fitness.

Planta da cota 43.30

Reformulação e adaptação a suite

Só com o avançar da obra foi possível ter uma noção exacta de alguns espaços, e a cota 43.30 foi um desses espaços que pelo seu mau estado não permitiram uma correcta avaliação e levantamento inicial.

Desta forma, e na impossibilidade de realizar o inicialmente previsto em projecto devido ao pé direito existente e tentando sempre preservar ao máximo as características do edificado, este espaço foi reformulado, dando lugar a uma suite.

O espaço de apoio a funcionários inicialmente proposto para esta cota foi criado noutra zona.

Todos os espaços e elementos representativos que caracterizam a casa, épocas e vivências particulares do espaço foram o mais possível mantidas e recuperadas preservando e valorizando a memória do local.

Inserção urbana

O edifício proposto transmite a sua função através da sua imagem e linguagem dos materiais existentes, inserindo-se no terreno e na envolvente visando valorizá-la e articulando-se com o edificado existente num tecido de carácter rural.

Descrição da envolvente

O terreno onde se insere o edifício, é caracterizado por socalcos e desníveis característicos da paisagem da região, e faz parte desta proposta manter ao máximo todas as particularidades deste espaço, sendo o restante destinado a aparcamento ou circulação, revestido por matérias permeáveis ou semipermeáveis.

Programa base do Hotel

Situada numa zona consagrada como Património Mundial pela Unesco, a zona demarcada do Alto Douro Vinhateiro, esta proposta surge como uma aposta no turismo em espaço rural, oferecendo um conjunto de actividades, serviço de alojamento e animação turística, com uma edificação rústica integrada numa exploração vitivinícola, aproveitando as potencialidades turísticas excepcionais da região, conjugada com as principais tendências de evolução do turismo mundial. Surge como resultado de um programa base adequado às necessidades de um empreendimento turístico desta natureza, e às carências da região.

A edificação alvo desta proposta, vai sofrer uma adaptação para o turismo rural e que ao nível dos espaços interiores estes são aproveitados ao máximo no que concerne aos elementos característicos da casa e da arquitectura típica regional e tradicional da época em que foi edificada, como uma aposta na criação de uma linguagem rural carregada de história e simbolismo, adaptada às necessidades dos nossos dias e do turismo da região.

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