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GONZÁLEZ, Rosa María. Uma obra prima. Resenhas Online, São Paulo, ano 02, n. 024.01, Vitruvius, dez. 2003 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/resenhasonline/02.024/3200>.


No dia 22 de outubro de 2002 foi apresentado no Museu Nacional de História das Ciências e da Tecnologia Carlos J. Finlay, em sua sede na rua Cuba, em Havana Velha, o título Una obra maestra. El Aqueduto de Albear de La Habana, publicado neste mesmo ano, pela Editorial Científico-Técnica. Também fez parte da mostra de obras científicas promovida pela Feira do Livro de Havana no sábado, 08 de fevereiro de 2003. Prêmio da Academia de Ciências de Cuba para a pesquisa científica de destaque do ano 2002.

O livro está dividido em quatro capítulos, prólogo, introdução, anexos e um número considerável de imagens do aqueduto e de muitos de seus planos, incluindo os urbanos. Os autores nos propõem várias histórias: a do trabalho de engenharia mais relevante e audaz realizado em Cuba durante o período colonial; a da realização do homem que o idealizou, onde se resgata seu trabalho como artífice do aqueduto; e a do projeto em si mesmo, um acertado e bem elaborado desenho tecnológico no qual se conjugaram harmonicamente os recursos econômicos, os elementos estéticos, urbanísticos, arquitetônicos e ecológicos, e os fundamentos sanitários, éticos e legais em benefício da comunidade. Além disso, se relata e valoriza a importância da obra do Aqueduto de Albear no campo do Urbanismo e a Arquitetura em Cuba.

Refere-se também, como antecedente, à existência de outros sistemas de abastecimento de água potável para a população de Havana, entre eles, os do Canal Real e o aqueduto de Fernando VII. Uma valorização técnico-científica do Canal de Vento – hoje conhecida como Canal de Albear – e a descrição detalhada de seu processo construtivo, sem omitir os acontecimentos sociais e políticos transcorridos durante o período que durou sua execução, iniciada em 1858 e terminada 1893, anos depois da morte de seu genial criador, ocorrida em 1887. Oferece informação sobre o ocorrido durante os mais de 30 anos que durou a condução de águas de qualidade para a capital da ilha e sobre a execução de um projeto considerado em sua época como uma das mais brilhantes realizações da engenharia de seu tempo, na escala mundial.

A comparação que se faz do projeto do aqueduto com o de Isabel II de Madrid, considerado pelos autores da história que nos ocupa, como antecedente direto do realizado em Havana, é outro dos temas que se apresentam nesta obra; seus critérios se fundamentam a partir das análises da pureza e quantidade das águas que conduziram um e as que conduziam o outro, as necessidades energéticas e as distâncias a recorrer, encontrando como diferença notável para o caso do de Albear, os estudos prévios sobre a possibilidade de aumentar o caudal líquido capturando outras fontes de abastecimento já existentes.

No exemplar desta obra reservado para mim não quis que faltassem os autógrafos de seus quatro autores: Rolando García Blanco, Fernando Pérez Monteagudo, Lohania J. Aruca Alonso e Alfredo Alvarez Hernández, companheiros com os quais troquei idéias na etapa inicial da pesquisa. Os quatros coincidiram na vontade de que o livro me fosse útil e ameno. Agora com o trabalho em mais mãos, quero agradecer-lhes pela realização e, por outra parte, recomendá-lo como necessário e de interesse para o conhecimento da História das Ciências e da Tecnologia cubana e da História do Urbanismo e a Arquitetura de Cuba; e porque, além disso, como todos nós sabemos, também de água vive o homem.

sobre o autor

Rosa María González é pesquisadora do Museu Nacional da Ciência e a Tecnologia "Carlos J. Finlay", Habana Vieja, Cuba.

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