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CONDURU, Roberto. Entre histórias e mitos. Uma revisão do neocolonial. Resenhas Online, São Paulo, ano 08, n. 093.01, Vitruvius, set. 2009 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/resenhasonline/08.093/3025 >.


O movimento em prol da criação de um estilo arquitetônico brasileiro, já latente na Escola Nacional de Belas Artes, na atuação didática do historiador Ernesto da Cunha de Araújo Viana, germinou em São Paulo a partir da atuação do arquiteto Ricardo Severo, na década de 1910, e ganhou força no Rio de Janeiro, nos anos 20. O novo estilo foi batizado de neocolonial por seu patrono, o médico José Marianno Filho, e, a partir da arquitetura, alcançou o mobiliário e outras artes utilitárias. Talvez tenha sido um dos últimos inventados pelos teóricos, artistas, arquitetos e historiadores acadêmicos. Entretanto, antes de ser um estilo, foi, sobretudo, um movimento artístico-cultural. Configurou-se por meio do debate de idéias e ações que constituíram um glossário de formas arquitetônicas destinadas a caracterizar – em pedra e cal – a nacionalidade, gerando obras que pretendiam instituir ambientes brasileiros genuínos, por serem condizentes técnica, bioclimática e culturalmente com a vida no país.

É justamente esse movimento que Carlos Kessel aborda nesse livro, apresentando as idéias, ações, debates e obras que, extrapolando o meio de arquitetura, estenderam-se pelos campos da história da arte, educação e preservação do patrimônio cultural. Ao propor a análise desse episódio particular da história da arquitetura e da cultura no Brasil, ele contribui para a revisão de sua historiografia.

Perpassado por polêmicas, o movimento gerou debates acirrados, de cuja análise emerge um meio cultural turbulento, bem distinto da modorra contemporânea. Tensões semelhantes são hoje inimagináveis, seja porque derivam de temas que soam ultrapassados, seja por que contrariam o relativismo atual, pelo qual quase tudo é admissível e os opostos parecem conviver sem conflitos. Atualmente, as questões referentes à arquitetura, arte, patrimônio cultural e museus permanecem limitadas a seus campos específicos, com suas dimensões sócio-culturais circunscritas, distantes de um efetivo debate na esfera pública.

No início do movimento, nos anos 10, os defensores do neocolonial se opuseram aos adeptos do ecletismo que dominava o meio arquitetônico. No final dos anos 20 e na década seguinte, a contenda foi com os partidários do movimento moderno de arquitetura. Tanto as primeiras quanto as últimas eram disputas no campo do historicismo – estava em questão determinar a arquitetura capaz de conformar o espírito do tempo e do povo: a forma da modernidade no Brasil. Se os ecléticos pretendiam configurá-la com os signos de um passado supostamente universal, os neocoloniais priorizavam o pretérito local, enquanto os racionalistas diziam recusar tanto a arte anterior quanto as referências regionais. Não por acaso, Lucio Costa, que passou por essas diferentes trincheiras da modernidade arquitetural no Rio de Janeiro, acabou respondendo a esses anseios culturais, indo além deles, ao formular em obras escritas (teóricas e histórico-memorialísticas) e construídas (arquitetônicas) o ideal da arquitetura moderna brasileira, tentando conciliar passado e presente, universal e local.

Assim, pode-se dizer que a arquitetura neocolonial constituiu-se como símbolo da modernidade arquitetônica brasileira durante certo período dos anos 10 e 20, entre a pendenga com os ecléticos, cujo ápice foi a dominância neocolonial nos edifícios da Exposição do Centenário da Independência, em 1922, e as disputas com os modernistas, que se acirraram com a inauguração da Escola Normal, o IV Congresso Pan-Americano de Arquitetura, realizado no Rio de Janeiro, e a mudança na Direção da Escola Nacional de Belas Artes, em 1930. Não poderia ter havido melhor evento para difundir essa arquitetura destinada a celebrar a nação do que a exposição internacional de comemoração do centenário da independência política do país. A Escola Normal foi outro lugar onde os ideais artísticos e pedagógicos do movimento puderam ser concretizados com a grandiosidade própria aos monumentos acadêmicos, tornando-se desde então o seu símbolo mor. Já o IV Congresso Pan-Americano de Arquitetura, apesar de ter sagrado a vitória dos tradicionalistas, sobretudo dos neocoloniais, foi um momento de confronto com os modernistas. Estes acabaram vitoriosos quando Lucio Costa foi indicado como diretor da ENBA e implementou uma reforma modernizante do ensino artístico, contrariando as expectativas dos acadêmicos que respaldaram inicialmente sua indicação para o cargo, especialmente as dos entusiastas do movimento neocolonial, do qual fora um participante destacado.

Apesar de ter perdido sua posição dominante para o movimento moderno, a partir dos anos 30 o neocolonial manteve certa força cultural, sobretudo nas construções residenciais. Contudo, os dias dessa arquitetura pareciam estar contados. Nos anos 30 e 40, Lucio Costa capitaneou a vertente de arquitetura que tentou fundir materiais, elementos arquitetônicos, formas e espaços contemporâneos e pretéritos, sobretudo brasileiros, respondendo com os princípios do sistema arquitetônico moderno ao problema posto pelo neocolonial. Nos anos 50, década da vitória definitiva da arquitetura moderna no Brasil, as evocações passadistas tornaram-se contraditórias à euforia do progresso que dominou a cultura brasileira então. Desse modo, o neocolonial perdeu espaço tanto nas edificações quanto na historiografia e nas ações de preservação cultural.

Na maioria das obras de história da arquitetura no Brasil, predominam duas visões sobre o movimento neocolonial, ambas negativas e não necessariamente excludentes. A primeira o entende como um desdobramento do equívoco que teria sido o ecletismo. Para a segunda, apesar dos enganos, ele contém sementes do modernismo arquitetônico.

A primeira visão pode ser encontrada no livro Arquitectura neocolonial: América Latina, Caribe, Estados Unidos, organizado por Aracy Amaral em 1994, que procurou mapear o nacionalismo na arquitetura acadêmica nas Américas em começos do século XX. Ao abordar o caso brasileiro, Carlos Lemos apresenta o estilo gerado a partir da campanha pela “arquitetura tradicional”, iniciada por Ricardo Severo em São Paulo, em 1914, como apenas uma “variante eclética historicista”, apesar de acompanhar as motivações da reação do tradicionalismo vernáculo ao cosmopolitismo da arquitetura acadêmica, que surgiu, a seu ver, associada à oposição entre a elite local de origem portuguesa e os imigrantes (1).

Visão em parte já anunciada por Lucio Costa, em “Razões da nova arquitetura” (2), de 1936, no qual, devido à necessidade de marcar uma distinção radical entre a nova arquitetura e as vertentes tradicionalistas, evita as divergências no campo inimigo, anulando o antagonismo existente entre os diversos tradicionalismos, entre as tendências internacionalistas e nacionalistas. Embora os modernistas entendessem os tradicionalistas dentro de um mesmo grupo, esses não se viam de modo idêntico. A entrada do movimento moderno na batalha em torno da modernidade arquitetônica ajudou a arrefecer o embate existente entre os adeptos do ecletismo e os do movimento neocolonial, já em processo de acomodação, na segunda metade dos anos 20, e que foi finalmente eclipsado pela disputa com os modernos. Visão que ele reviu parcialmente depois. Em “Muita construção, alguma arquitetura e um milagre”, de 1951, apesar de reconhecer a existência do conflito entre as vertentes do ecletismo e do neocolonial, ao dizer que “foi contra essa feira de cenários arquitetônicos improvisados que se pretendeu invocar o artificioso revivescimento formal do nosso próprio passado, donde resultou mais um pseudo-estilo, o neocolonial”, Lucio Costa afirma que, com a distância no tempo (e, pode-se acrescentar, do ponto-de-vista dos vencedores), “ainda mais avulta a irrelevância da querela entre o falso colonial e o ecletismo dos falsos estilos europeus” (3).

A segunda visão encontra-se no livro Quatro séculos de arquitetura, de Paulo Santos, que, embora julgue negativamente o “tom de falsete” da arquitetura neocolonial, entende sua significação “como expressão da sensibilidade romântica da época” e até considera positivo ter “paradoxalmente influído no próprio movimento dito moderno”. A seu ver, “o movimento neocolonial e o moderno tiveram pontos de contato; a procura da substância brasileira, da cultura brasileira, da realidade brasileira” (4). Paulo Santos diferencia-se, portanto, da leitura de Lucio Costa, estabelecendo uma continuidade entre os movimentos neocolonial e moderno. Segue, assim, uma via sutilmente diversa de interpretação do caminho da arquitetura no Brasil, propondo uma evolução dialética entre universalidade e regionalismo que, do ecletismo internacionalista, passando pelo neocolonial e o racionalismo internacional, culmina na síntese da arquitetura moderna brasileira de Lucio Costa e Oscar Niemeyer.

Leitura semelhante adota Yves Bruand, para quem “seria um erro [...] desprezar o aspecto psicológico da questão e considerar o episódio inconseqüente. Esse movimento foi na realidade a primeira manifestação de uma tomada de consciência, por parte dos brasileiros, das possibilidades do seu país e da sua originalidade. [...] fenômeno sem o qual a arquitetura brasileira não seria hoje o que é” (5). Insistindo na continuidade entre o neocolonial e o modernismo arquitetônico com relação à questão de uma arquitetura própria ao lugar, Yves Bruand sintetiza: “por mais estranho que possa parecer, a priori, o estilo neocolonial constituiu-se numa transição necessária entre o ecletismo de caráter histórico, do qual era parte intrínseca, e o advento de um racionalismo moderno, cuja origem foi a doutrina de Le Corbusier, mas cuja grande originalidade local não pode ser questionada” (6).

A leitura de Carlos Kessel não abandona totalmente essas trilhas, mas as segue com outros pontos de vista, procurando entender a especificidade do neocolonial. Já no título, situa o neocolonial entre o pastiche e a modernidade, apresentando-o como uma transição entre o pastiche do ecletismo e a modernidade da arquitetura racionalista. O título permite, contudo, outra interpretação, que a análise confirma. Longe do mundo da criação e após tantas revisões do ecletismo, desmistificações do movimento moderno, de suas teorias e histórias, Carlos Kessel toma o pastiche não como um equívoco da prática acadêmica, mas como um dado arquitetônico e cultural a ser problematizado historicamente. Na abertura semântica do título, é possível ler o pastiche e a modernidade como elementos intrínsecos ao neocolonial, como pólos entre os quais se configura o movimento – o que leva a pensar em que medida o ecletismo e o modernismo arquitetônico também se delineiam entre esses pólos. Move-o, portanto, uma atração pelo seu objeto e, ao mesmo tempo, um distanciamento crítico.

Desse modo, este livro responde aos anseios por uma história da arquitetura no Brasil a partir de princípios outros que não os do movimento moderno, como já defendido por Marcelo Puppi (7). História que, entre outros princípios, deve, com certeza, adotar um conceito de modernidade menos preconceituoso, mais abrangente e inclusivo, que possa abranger as figurações regionalistas do movimento neocolonial (8).

Ao longo do tempo, a historiografia não deixou de reconhecer algum aspecto positivo no neocolonial, mas quase sempre o associou a um juízo negativo do movimento. No depoimento de 1951, Lucio Costa diz ser “o neocolonial, fruto da interpretação errônea das sábias lições de Araújo Viana” (9). Avaliação cujos precedentes podem ser encontrados em dois textos do próprio Lucio Costa, de 1924. No primeiro, ele diz: “Para que tenhamos uma arquitetura logicamente nossa é mister procurar descobrir o fio da meada, isto é recorrer ao passado, ao Brasil colônia. Todo esforço nesse sentido deve ser recebido com aplausos” (10). No segundo, posterior à sua viagem a Diamantina, que foi patrocinada pela Sociedade Brasileira das Belas-Artes, afirma que “tudo em arquitetura deve ter uma razão de ser: exercer uma função, seja ela qual for. É preciso acabar de vez [...] com essas pequenas complicações que, a título de embelezamento e a pretexto de efeito decorativo, todo construtor se acha com o direito de ‘criar’” (11). Ainda nesse mesmo texto, no qual se insinua a crítica que levou ao seu rompimento com o movimento neocolonial, ele considera que “Não é preciso que exista a preocupação de se fazer um estilo nacional. Não. O estilo vem por si. Não é necessário andar estilizando papagaios e abacaxis” (12).

A visão do neocolonial como prática equivocada de uma boa causa persistiu na historiografia, como atestam dois seguintes exemplos. Em Modern architecture in Brazil, de 1956, Henrique E. Mindlin apresenta o movimento neocolonial como uma reação aos abusos do internacionalismo (ecletismo e art nouveau) – “um retorno à única tradição legítima” – embora insista na avaliação negativa, qualificando o movimento como “uma nova série de pastiches” (13). No texto introdutório de Arquitetura moderna no Rio de Janeiro, de 1991, Alfredo Britto inicialmente qualifica os discursos e as obras do neocolonial como “as primeiras vozes de contestação a essa dependência cultural no campo da arquitetura”, mas não deixa de fazer uma avaliação negativa do movimento: “Muita idealização, muito entusiasmo, mas pouca compreensão da arquitetura como fato cultural, espelho de seu tempo” (14). Ou seja, comprometida com a visão dominante no movimento moderno de arquitetura no Brasil, a historiografia não percebe como as formulações plásticas da imagem do tempo e do povo são sempre limitadas, como as nações e suas tradições são inventadas a partir de diferentes posições sociais e com diferentes estruturas de pensamento e ação. Assim, elogia o esforço de valorização das questões regionais, que absorveu, mas não os princípios acadêmicos de arquitetura do neocolonial, que rejeitou.

É desses princípios que emerge outro ponto positivo do movimento neocolonial para os historiadores vinculados à causa moderna: seu contato e até mesmo sua influência no movimento moderno de arquitetura. Ao rever a figura de José Marianno Filho, Augusto da Silva Telles destaca um aspecto positivo no debate acirrado entre os “antigos” e os “modernos”: a crítica permanente feita pelo patrono do estilo neocolonial, primeiro, à arquitetura eclética e, depois, à arquitetura moderna, teria exigido dos defensores do movimento moderno uma reflexão maior e mais profunda acerca da arquitetura brasileira do passado e das propostas contemporâneas de renovação arquitetônica (15).

Contudo, outros pontos precisam ser destacados, marcando as inovações e diferenças do movimento. No que tange à conjuntura pós-colonial, o neocolonial é um acontecimento decisivo nas relações culturais entre Brasil e Portugal, pois foi a experiência na qual artistas e arquitetos na ex-colônia começaram a restabelecer uma relação positiva com a arte da antiga metrópole. Herança incorporada e valorizada pelos arquitetos modernos no Brasil, em especial por Lucio Costa. O mesmo não pode, contudo, ser dito sobre as relações com as demais ex-colônias nas Américas, que o movimento neocolonial iniciou, mas às quais não deu continuidade.

No processo de revisão e revalorização do neocolonial, ainda precisa ser reavaliada a posição do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em relação ao movimento. Parece que as disputas travadas na época entre os adeptos dos movimentos neocolonial e moderno pelo controle do aparato oficial federal responsável pela preservação do patrimônio cultural ainda persistem no IPHAN, que se recusa a reconhecer como bens simbólicos da nação brasileira algumas das obras construídas por esse movimento. Pesa, em especial, o silêncio dessa instituição sobre o edifício da Escola Normal, signo de um projeto de renovação educacional e arquitetônica que teve enorme ressonância na cultura nacional em determinado período (16).

Entre os desafios postos para os intérpretes do movimento neocolonial está o de se distanciar criticamente das disputas em análise. Devem, portanto, por exemplo, avaliar de modo isento as “sábias lições” de Araújo Vianna, a “interpretação errônea” dos agentes do neocolonial e o juízo sobre as mesmas de Lucio Costa. Como o assunto é extenso e Carlos Kessel preferiu explorar nesse livro a dinâmica cultural inerente ao rico jogo das idéias e ações desse movimento, de seus embates calorosos com outros artistas e intelectuais, ainda há espaço para aprofundar a reflexão sobre como as obras arquitetônicas respondem ao ideário do movimento, confirmando-o ou contradizendo-o. Além dos muitos arquitetos que idealizaram e construíram obras associadas ao estilo neocolonial, poucos dos quais tiveram suas obras minimamente analisadas, também merecem interpretações individualizadas cada uma das ricas e polêmicas figuras em torno das quais se concentra a análise: Araújo Vianna, Ricardo Severo, José Marianno Filho e Lucio Costa, cujos textos demandam e merecem novas publicações e análises.

Embora se dedique a refletir sobre um movimento revivalista, Carlos Kessel afasta-se das rememorações e revivescências, pois participa com esse livro de um novo começo, historiográfico e cultural.

notas1
LEMOS, Carlos A. C. El estilo que nunca existió. In: AMARAL, Aracy (coordenadora). Arquitectura neocolonial: América Latina, Caribe, Estados Unidos. São Paulo: Memorial; Fondo de Cultura Económica, 1994, p. 147-164.

2
COSTA, Lucio. “Razões da nova arquitetura”. In: --. Registro de uma vivência. São Paulo: Empresa das Artes, 1995, p. 108-116.

3
COSTA, Lucio. “Muita construção, alguma arquitetura e um milagre”. In: Op. cit., p. 165.

4
SANTOS, Paulo. Quatro séculos de arquitetura. Rio de Janeiro: IAB, 1981, p. 95-96.

5
Idem, Ibidem.

6
Idem Ibidem, p. 58.

7
PUPPI, Marcelo. Por uma História não moderna da arquitetura brasileira. Campinas: Pontes; CPHA/IFCH/Unicamp, 1998, p. 86-96.

8
Para uma visão da modernidade arquitetônica a partir da dialética entre forma e figura, ver COLQUHOUN. Alan. “Form and figure”. In: Essays in architectual criticism . Modern architecture and historical change. Cambridge: MIT Press, 1981, p. 190-202.

9
COSTA, Lucio. “Muita construção, alguma arquitetura e um milagre”. In: --. Op. cit., p. 165.

10
COSTA, Lucio. “A alma dos nossos lares. Porque é errônea a orientação da arquitetura no Rio. Falta-nos um verdadeiro e comovido artista”. A Noite, Rio de Janeiro, 19 mar. 1924. Apud SOUZA, Ricardo Forjaz Christiano de. O debate arquitetônico brasileiro: 1925-36. São Paulo: FFLCH/USP, 2004, p. 185. (tese de doutorado)

11
COSTA, Lucio. “Um arquiteto de sentimento nacional. Lucio Costa e a sua excursão artística pelas velhas cidades de Minas. Considerações sobre o nosso gosto e estilo”. A Noite, Rio de Janeiro, 18 jun. 1924. Apud SOUZA, Ricardo Forjaz Christiano de. Op. cit., p. 179.

12
Idem, Ibidem, p. 185.

13
MINDLIN, Henrique E. L’Architecture moderne au Brésil. Amsterdan; Rio de Janeiro: Colibris, 1956, p. 3.

14
BRITTO, Alfredo. Introdução. In: XAVIER, Alberto, BRITTO, Alfredo e NOBRE, Ana Luiza. Arquitetura moderna no Rio de Janeiro. São Paulo: PINI, Fundação Vilanova Artigas; Rio de Janeiro: RIOARTE, 1991, p. 17-18.

15
TELLES, Augusto da Silva. Neocolonial: la polêmica de José Marianno. In: Ibidem, p. 237-248.

16
O edifício está tombado, desde 1965, pelo Instituto do Patrimônio Cultural – INEPAC, órgão de preservação cultural do Estado do Rio de Janeiro, em cujo Guia de Bens Tombados virtual é dito que “O tombamento representa o reconhecimento da importância histórica da mais tradicional instituição de formação de professores do Brasil. Por outro lado, inclui no acervo do patrimônio arquitetônico fluminense o edifício que melhor simboliza o estilo neocolonial em voga nos decênios de 1920 a 1940.” http://www.inepac.rj.gov.br/modules.php?name=Guia&file=consulta_detalhe_bem&idbem=352 Acesso em 02 out. 2006.

[o presente texto foi publicado como prefácio do livro.]

sobre o autor Roberto Conduru, professor no Instituto de Artes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro

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