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Nascido em Paris e ligado aos arquitetos modernos brasileiros, Camporiorito se dedicou à preservação do patrimônio histórico
O CAU/RJ informa, com pesar, a morte do arquiteto e urbanista Italo Campofiorito, 87 anos, nesta quarta-feira, 27 de maio. Profissional com ampla atuação profissional, trabalhou com Oscar Niemeyer na Novacap, entre 1958 e 1961. Foi chefe do Serviço Metropolitano de Brasília, entre 1961 e 1963, professor e secretário executivo da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília (UnB), entre 1962 e 1965. Esteve ainda à frente da presidente do Departamento do Distrito Federal do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-DF) nos anos de 1964 e 1965.
Campofiorito se destacou no campo do patrimônio. Foi presidente da Fundação Nacional Pró-Memória (FNPM) e secretário do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN), entre 1989 e 1990. Participou, como membro, do Conselho Consultivo do Iphan. No Rio de Janeiro, teve papel fundamental na implantação do Corredor Cultural e dirigiu o Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac), entre 1983 e 1985.
Ítalo também atuou na elaboração de projetos arquitetônicos e planos urbanísticos, sendo autor de diversas obras construídas em Brasília e no Rio de Janeiro entre 1965 e 1979, além de ter desenvolvido o Plano de Reestruturação Urbana de Cochabamba, na Bolívia.
Em nota, o IAB destacou a contribuição de Campofiorito para a profissão: “Ítalo Campofiorito contribuiu imensamente para a arquitetura brasileira e para a preservação do patrimônio cultural nacional ao longo de 64 anos de atuação profissional. Sua perda é sentida por todos aqueles que valorizam a cultura brasileira”.
O CAU/RJ se solidariza com famílias e amigos. Reconhece também a enorme contribuição para valorização da cultura arquitetônica, em especial à arquitetura moderna.