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architectourism ISSN 1982-9930

Igreja Jesuítica do Embu. Foto Victor Hugo Mori

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Reserve um período do sábado pra visitar Le Molitor, só abre nesse dia. Metrô: linha 10 - Porte d’Auteuil ou Michel-Ange Molitor. Depois de sair da estação você percorre mais ou menos um quilômetro e está lá: 24 rue Nungesser et Coli!


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ZAKIA, Silvia Palazzi. Apartamento-atelier Le Corbusier. Arquiteturismo, São Paulo, ano 05, n. 055.05, Vitruvius, set. 2011 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquiteturismo/05.055/4023>.


Reserve um período do sábado pra visitar Le Molitor, só abre nesse dia. Metrô: linha 10 - Porte d’Auteuil ou Michel-Ange Molitor. Depois de sair da estação você percorre mais ou menos um quilômetro e está lá: 24 rue Nungesser et Coli. Mapa ou Google na mão. Fica nas proximidades das quadras de tênis de Rolland Garros - Bois de Boulogne.

O prédio foi construído entre 1931 e 1934.

Chegando ao edifício o hall já impressiona – um caminho sinuoso promete o início de uma “promenade”, um pilar preto de seção circular quase encostado na parede é primeira visão. Depois de alguns poucos passos chega-se ao hall do elevador e surpresa, voilà! “La promenade architecturale” começa com a subida até o sétimo pavimento pelas escadas de serviço. Ufa, que precisa de fôlego. Quando voltar preciso melhorar o treinamento aeróbico.

O apartamento de Le Corbusier fica no último pavimento e o hall é de uso exclusivo dos moradores, tá mais que certo!

Chiiii, meu pé está falando. Nem todos os degraus têm a mesma altura. Percalço construtivo não é exclusividade nossa.

Cheguei. Um rapaz abre a porta.  Cobra três euros pela visita. Para uma aula de arquitetura é muito pouco!!! Fiquei pasma ao ver aquela escada caracol com um único corrimão vertical no centro. E as portas pivotantes, então? São muito largas. Impressionam. Estupendas.

Ao lado direito de quem entra fica o atelier com o teto abobadado, a parede de fundo de pedras e no centro daquele espaço iluminado pelos dois lados, o cavalete de Le Corbusier.

A diversidade de altura dos pés-direitos é instigante. Tudo foi pensado nos mínimos detalhes. Seu pequeno bureau fica contíguo ao espaçoso atelier. Um quarto de empregada também está disposto desse mesmo lado da escada. Não é acessível aos visitantes.

Do outro lado da escada fica o apartamento, propriamente dito. O jogo de cores especialmente definido em cada detalhe das paredes também causa admiração. Aliás, tudo impressiona.  Deixo que as imagens falem por mim. Muito melhor vê-las. No quarto, fiquei surpresa com a altura da cama, muito estranho. Só depois descobri ao ler no guia e daí, entendi: Le Corbusier queria apreciar a paisagem mesmo estando deitado. É demais.

Todo o mobiliário foi desenvolvido especialmente para o imóvel. A cozinha foi planejada pela incrível Perriand. O encanamento é aparente. As luminárias de design simples. As maçanetas também.

Sobre o apartamento, um pequeno livro explica desde os problemas financeiros que Le Corbusier teve ao construir até os detalhes da compra do mobiliário (1).

O apartamento, obviamente vale a visita, mas caso não tenha muito tempo em Paris sugiro que faça uma visita à Maison La Roche. Achei mais interessante. Adorei a galeria, a passarela, o jardim –terraço, a biblioteca, o hall , tudo.

Além de ficar num lugar muito charmoso, está mais bem conservada que o atelier, que apresenta alguns problemas de conservação visíveis. A Maison La Roche abre de segunda à sábado, fica ao lado da Fundação Le Corbusier.

Para realizar pesquisa no acervo da fundação é preciso agendar com antecedência, o local é bem pequeno. Emocionante pesquisar naquele lugar tão sossegado.

Para maiores informações visite o site da fundação (2). Você pode ter a chance de ser atendido pela Claúdia, uma brasileira super simpática. Trabalhava lá em outubro.

Bom, melhor é ver as imagens. Sobre a Maison La Roche fica pra outro dia.

notas

1
SBRIGLIO, Jacques. Immeuble 24 N. C. et appartement Le Corbusier, Bïrkhaüser/FLC, 1996.

2
Fondation Le Corbusier <www.fondationlecorbusier.fr>.

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